O XV Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas reuniu, no Europarque de Santa Maria da Feira, entre 9 e 11 de Novembro, mais de dois mil especialistas nacionais e internacionais com o duplo objectivo de valorizar a formação contínua dos membros da classe e promover um intercâmbio com a sociedade no sentido de educar para a saúde oral.
O maior encontro da especialidade da Península Ibérica acontece num País que ocupa o último lugar da União Europeia em termos de saúde oral e onde metade da população só faz consulta no dentista em caso limite de urgência.
“Para além da valorização contínua dos profissionais da classe é preciso trabalhar para encontrar formas para que mais pessoas acedam ao médico dentista”, afirmou a O PRIMEIRO DE JANEIRO o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas. Orlando Monteiro da Silva fez notar, também, que “50 por cento portuguesa está excluída da medicina dentária por dificuldades económicas e por não estar suficientemente elucidada para a importância da saúde oral”. Com efeito, neste aspecto, Portugal está ao nível de países como a Roménia ou a Bulgária em termos de saúde oral, sendo que as classes mais jovens são as mais preocupantes. Apesar de ter 5500 médicos dentistas formados.
Para inverter este “panorama preocupante”, o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas sugere a comparticipação pelo Ministério da Saúde das consultas na rede de consultórios privados do País. “É preciso estudar fórmulas para fazer com que a população possa aceder à medicina dentária através da contratação comparticipada de especialistas, do reembolso de uma parte do preço das consultas ou até de benefícios fiscais para o utente e o clínico, pelo menos para um pacote básico de tratamento”, avançou a O PRIMEIRO DE JANEIRO o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.
De resto, o tratamento e a reabilitação de dentes – ou seja: a consulta regular e a colocação de próteses – são as áreas mais preocupantes. “É preciso dizer às pessoas que a medicina dentária não pode ser vista como um luxo”, afirmou, ainda, Orlando Monteiro da Silva, acrescentando que “não há motivos para não evoluir em termos de saúde oral em Portugal porque temos técnicos, médicos dentistas e vontade [a média de idades da classe é de 35 anos], mas há um problema de vontade política para resolver”.
Em todo o caso, os contactos estabelecidos pela Ordem dos Médicos Dentistas com o Ministério da Saúde permitem ao bastonário concluir que o gabinete do ministro Correia de Campos tem conhecimento da situação e, a par disso, tem vontade de actuar. “Sobretudo ao nível da prevenção, tendo sobre estes assuntos algumas ideias”, acrescentou Monteiro da Silva. Á guisa de enquadramento, no mínimo, cada pessoa deveria fazer uma consulta por ano no dentista. Nos 365 dias do ano, cada pessoa deveria escovar os dentes pelo menos três vezes por dia, após as refeições, durante dois minutos, com uma escova adaptada à sua sensibilidade dentária. Para além desta preocupação, o uso do fio dental é recomendado.
A Ordem dos Médicos Dentistas vai apresentar, por ocasião da sessão solene de abertura do XV congresso da especialidade, uma campanha para a sensibilização dos mais pequenos para a saúde oral. Com o nome sugestivo de «João Dentão», a iniciativa visa chegar, durante o próximo ano, a um universo de quase milhão e meio de crianças, alertando pais e professores para a importância da higiene oral. Esta é uma campanha móvel, que vai passar por várias escolas e centros de saúde do País, criada em parceria com o Ministério da Educação e conta com a colaboração de vários médicos dentistas.
Ainda este ano, em Dezembro, a cidade de Famalicão vai acolher a primeira acção-piloto. “A campanha é importante porque vai no sentido de educar para a higiene oral”, confirmou, em declarações a O PRIMEIRO DE JANEIRO, Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.
O maior encontro da especialidade da Península Ibérica acontece num País que ocupa o último lugar da União Europeia em termos de saúde oral e onde metade da população só faz consulta no dentista em caso limite de urgência.
“Para além da valorização contínua dos profissionais da classe é preciso trabalhar para encontrar formas para que mais pessoas acedam ao médico dentista”, afirmou a O PRIMEIRO DE JANEIRO o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas. Orlando Monteiro da Silva fez notar, também, que “50 por cento portuguesa está excluída da medicina dentária por dificuldades económicas e por não estar suficientemente elucidada para a importância da saúde oral”. Com efeito, neste aspecto, Portugal está ao nível de países como a Roménia ou a Bulgária em termos de saúde oral, sendo que as classes mais jovens são as mais preocupantes. Apesar de ter 5500 médicos dentistas formados.
Para inverter este “panorama preocupante”, o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas sugere a comparticipação pelo Ministério da Saúde das consultas na rede de consultórios privados do País. “É preciso estudar fórmulas para fazer com que a população possa aceder à medicina dentária através da contratação comparticipada de especialistas, do reembolso de uma parte do preço das consultas ou até de benefícios fiscais para o utente e o clínico, pelo menos para um pacote básico de tratamento”, avançou a O PRIMEIRO DE JANEIRO o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.
De resto, o tratamento e a reabilitação de dentes – ou seja: a consulta regular e a colocação de próteses – são as áreas mais preocupantes. “É preciso dizer às pessoas que a medicina dentária não pode ser vista como um luxo”, afirmou, ainda, Orlando Monteiro da Silva, acrescentando que “não há motivos para não evoluir em termos de saúde oral em Portugal porque temos técnicos, médicos dentistas e vontade [a média de idades da classe é de 35 anos], mas há um problema de vontade política para resolver”.
Em todo o caso, os contactos estabelecidos pela Ordem dos Médicos Dentistas com o Ministério da Saúde permitem ao bastonário concluir que o gabinete do ministro Correia de Campos tem conhecimento da situação e, a par disso, tem vontade de actuar. “Sobretudo ao nível da prevenção, tendo sobre estes assuntos algumas ideias”, acrescentou Monteiro da Silva. Á guisa de enquadramento, no mínimo, cada pessoa deveria fazer uma consulta por ano no dentista. Nos 365 dias do ano, cada pessoa deveria escovar os dentes pelo menos três vezes por dia, após as refeições, durante dois minutos, com uma escova adaptada à sua sensibilidade dentária. Para além desta preocupação, o uso do fio dental é recomendado.
A Ordem dos Médicos Dentistas vai apresentar, por ocasião da sessão solene de abertura do XV congresso da especialidade, uma campanha para a sensibilização dos mais pequenos para a saúde oral. Com o nome sugestivo de «João Dentão», a iniciativa visa chegar, durante o próximo ano, a um universo de quase milhão e meio de crianças, alertando pais e professores para a importância da higiene oral. Esta é uma campanha móvel, que vai passar por várias escolas e centros de saúde do País, criada em parceria com o Ministério da Educação e conta com a colaboração de vários médicos dentistas.
Ainda este ano, em Dezembro, a cidade de Famalicão vai acolher a primeira acção-piloto. “A campanha é importante porque vai no sentido de educar para a higiene oral”, confirmou, em declarações a O PRIMEIRO DE JANEIRO, Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.
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