sábado, 30 de junho de 2007

174) Cárie dentária afecta 70% das crianças do Norte do país

Cárie dentária afecta 70% das crianças do Norte do paísRastreios organizados pelo Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE) indicam que 70% das crianças do Norte do país têm cárie dentária, disse hoje à agência Lusa fonte do ISAVE. Das mais de três mil crianças, entre os seis e os nove anos, alunas do ensino pré-escolar e do 1º Ciclo, de algumas escolas públicas do norte de Portugal analisadas, apenas 30% não apresentam problemas de cárie.
O estudo, iniciado há cinco anos, pelo Departamento de Saúde Oral Comunitária do ISAVE, percorreu já escolas dos distritos de Bragança, Porto, Viana do Castelo e Braga. Em todos os estabelecimentos de ensino percorridos pelos estudantes do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave, a junção dos «maus hábitos alimentares com os fracos hábitos de higiene oral», deixam marcas.
«São raras as crianças que não têm problemas de cáries», referiu à Lusa Estela Castro, coordenadora do departamento de saúde oral no Instituto Superior da Póvoa de Lanhoso. Depois de agrupamentos escolares em toda a zona Norte (como Torre de Moncorvo, Vinhais, Miranda do Douro, Carvalhido e Santa Maria da Feira), os técnicos estiveram no agrupamento de escolas de Vermoim, na Maia.
Em parceria com a autarquia local, foram realizados rastreios a 197 crianças para saber pormenores específicos sobre a sua saúde oral e, ao mesmo tempo, promover sessões de educação para a saúde apelativas, de forma a criar hábitos de prevenção de saúde oral. Com esse rastreio, foi criada uma base de dados que permitiu retirar informação precisa sobre problemas orais nas crianças.
Também na Maia, a percentagem de crianças com cárie é de 70%, idêntica à dos restantes concelhos nortenhos.
Para Estela Castro «a melhor forma de assegurar saúde, segurança e bem-estar na área da saúde oral é investir na formação de higienistas orais altamente qualificados de forma a atingir com sucesso as medidas de saúde oral implementadas no nosso país». Com protocolos celebrados com agrupamentos, câmaras municipais, centros de saúde e sub-regiões de saúde, os técnicos que efectuam o rastreio, seguem as indicações do Programa Nacional de Saúde Oral do Ministério da Saúde.
«Queremos ensinar a cuidar os dentes, a comer melhor e a viver melhor», diz Estela Castro. Na maioria dos casos sinalizados, cada escola informou os pais ou encarregados de educação das crianças dos procedimentos que deveriam tomar. Os casos mais graves foram comunicados aos respectivos centros de saúde.
«Depois de tratar, é necessário investir para que esses tratamentos não voltem a ser necessários. As doenças orais são muito caras para as pessoas e para o erário público. É preciso aumentar os níveis educacionais de saúde da população e melhorar os índices de percepção da importância da saúde oral na saúde geral», afirma a coordenadora. Segundo o responsável do curso de Higiene Oral do ISAVE, Mário Rui Araújo, «é urgente investir na saúde oral em Portugal».
«Não podemos somente pensar em tratar dentes. É preciso investir na criação de uma cultura forte de saúde oral, um trabalho que começa nas escolas e nos infantários», disse. Na Maia, disse, «os casos mais urgentes de crianças a necessitarem de tratamento oral serão enviados para o ISAVE, de forma a serem selados os dentes em risco». No futuro, «todas as crianças que necessitem serão atendidas ao abrigo deste programa e do programa nacional de saúde oral», salienta Rui Araújo.
Diário Digital / Lusa
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Este problema tão gravíssimo de saúde oral em Portugal, logo na infância, carece de medidas imediatas; basta de promessas e de mais estudos. O problema é tão grave de tal forma que é necessário alertar toda a comunidade e exigir respostas concretas no terreno por parte dos organismos competentes. Copie e divulgue esta notícia, pelo bem das crianças e jovens de todo o país.
Gerofil

segunda-feira, 25 de junho de 2007

173) Política de saúde a bater mesmo no fundo

De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade Católica Portuguesa e da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, os internamentos motivados pelo tabagismo custaram 126 milhões de euros, uma verba que acresce aos mais de 308 milhões gastos em medicamentos, consultas e meios complementares de diagnóstico.
Diário Digital
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Até quando pode um país gastar 432 milhões de euros a tratar viciados em tabaco e depois atribuir 5 milhões de euros para o Programa de Saúde Oral Escolar, que abrange largas centenas de milhar de crianças e adolescentes sem recursos para tratamentos de saúde oral ? É a política de saúde nacional a bater mesmo no fundo.
Gerofil

quarta-feira, 20 de junho de 2007

172) 100 centros de saúde equipados sem aproveitamento !!!

Existem cerca de 100 centros de saúde espalhados por todo o País, com todo o material para a prática de medicina dentária. No entanto, o equipamento nunca foi utilizado por falta de médicos da especialidade.
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Já se canstatou que não é a falta de recursos que impede o SNS de servir toda a população portuguesa em termos de saúde oral; aqui basta apenas a vontade política.
Gerofil

171) BRASIL: Saúde oral nas Escolas

DOURADOS – A Escola do Sesi de Dourados realizou com sucesso a "I Semana: Para ter Dentes Bonitos – Creme Dental e Escova". Durante esta semana, os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I iniciaram suas atividades com escovação, avaliação odontológica e aplicação de flúor, leitura de textos informativos sobre como escovar os dentes, entre outras atividades.
Além das informações prestadas pela professora em sala de aula, a escola contou com o apoio de orientação, aplicação de flúor e avaliação odontológica da dentista do Sesi, Emanuelle Campos de Menezes.
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Não se entende a razão pela qual este exemplo não é seguido em todas as escolas de Portugal, país membro da UNIÃO EUROPEIA. Também não se entende que não haja uma divulgação do PROGRAMA DE SAÚDE ORAL junto de todas as crianças e adolescentes a frequentarem as escolas do ensino básico e secundário; sem informação, logicamente o programa não funciona correctamente e jamais chegará de quem o precise.
Aguarda-se explicações urgentes por esta lamentável situação por parte dos Ministérios da Educação e da Saúde.
Gerofil

terça-feira, 12 de junho de 2007

170) Patrocínios para o desenviolvimento de projectos de saúde oral nas escolas

Várzea Grande (Brasil) - SECRETARIA BUSCA PARCERIAS PARA O PROJETO "Aprender Sorrindo": O secretário municipal de saúde, Guilherme Maluf, reuniu ontem (01) pela manhã com empresários e representantes de entidades de classe para apresentar o projeto Aprender Sorrindo criado com a finalidade de retomar o programa de prevenção em saúde bucal nas escolas da rede municipal de ensino.
De acordo com a coordenação de Saúde Bucal da SMS, Rita Sinohara, a prevenção traz resultados extremamente importantes na prevenção de cáries e extrações. “Além de ensinar a escovar os dentes, nossas equipes aplicam flúor e distribuem kits odontológicos às crianças”, explica.
Hoje o secretário Guilherme Maluf reuniu parceiros em potencial para a retomada do programa. Participaram da reunião representantes de redes de supermercados, hotéis, farmácias, entidades de classe, dentais, convênios odontológicos e empresários de outros ramos que terão retorno em mídia, na forma de patrocínio.
“Percebemos que a classe empresarial está cada vez mais consciente de suas responsabilidades sociais e acreditamos que o projeto será muito bem recebido principalmente pelo fato de representar mais qualidade de vida para a população cuiabana”, finaliza o secretário.
Durante a reunião o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, garantiu participação na parceria. “Conhecemos bem a realidade da periferia e sabemos o quanto este projeto vai pode representar em termos de redução de cáries e extrações”, frisou.
Gustavo Moreira de Oliveira – Presidente do Sindicato dos Odontólogos de Mato Grosso (Sinodonto), elogiou a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde. “Cuidando da saúde bucal do cidadão é possível ainda evitar inúmeras outras complicações à saúde das pessoas”, disse Gustavo, referindo-se a problemas de baixo peso, partos prematuros, problemas cardíacos, dentre outros. “O nosso sindicato está à disposição desta parceria”, garantiu ele.
O projeto ainda recebeu apoio irrestrito do Conselho Regional de Odontologia. “Faltam campanhas preventivas em saúde bucal na mídia e este projeto, com apoio dos parceiros, permitirá que as orientações cheguem às escolas e consequentemente às famílias cuiabanas”, ponderou o presidente da entidade, Hani Fares.
Representantes dos supermercados Comper e Modelo também participaram da reunião e reconheceram a importância do Aprender Sorrindo. A Universidade de Cuiabá também se fez presente e ratificou a disposição de retomar a parceria em recursos humanos.
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Tenho aqui apresentado toda uma série de exemplos de iniciativas tomadas em Portugal e no estrangeiro, no campo da saúde oral. Espero e desejo que as entidades competentes possam tirar daqui também algumas iniciativas para que as possam colocar em pratica. Porque o tempo urge, é já necessário agir hoje.
Gerofil

domingo, 10 de junho de 2007

169) Palestra: Crianças atentas

Crianças atentas à palestra sobre saúde bucal em Cuiabá

Saúde bucal foi o tema da palestra ministrada hoje (08) pela manhã por agentes comunitários de saúde a alunos da Escola Municipal Silvino Leite de Arruda no bairro Planalto. Trata-se de uma ação preventiva e cuja iniciativa partiu dos próprios agentes, sob a coordenação da enfermeira Luciana Regina de Aguiar Silva, responsável pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
“Nós estamos trabalhando com a prevenção de doenças através da promoção da saúde”, disse a enfermeira aos alunos ao abrir as atividades. Na oportunidade, os agentes cantaram uma música cujo tema também era saúde, animando a atenta platéia. A professora Irani Ribeiro Gnoatto, responsável pela equipe gestora da escola, enalteceu o trabalho dos agentes comunitários. “A prevenção é a melhor maneira de promover a saúde”, reconheceu, lamentando que muitos pais não se preocupam com cuidados preventivos, favorecendo o surgimento de cáries e a perda de dentes prematuramente.
O secretário municipal de saúde, Guilherme Maluf, considerou louvável a ação dos agentes comunitários e anunciou: “estamos nos organizando para retomar o programa de descentralização do procedimento coletivo odontológico a partir do segundo semestre”. Trata-se de um trabalho preventivo articulado pela Coordenação de Saúde Bucal da SMS e público alvo são alunos de escolas públicas.
24 horas News
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Esta notícia ilustra o interesse que os temas de saúde têm junto dos mais novos. É neste sentido que também se terá de começar a agir e praticar, de forma sistemática, junto da comunidade educativa, fornecendo-lhe as armas de que necessitam para se prevenirem de doenças perfeitamente evitáveis.
Basta de simples intenções emanadas de gente colocada em gabinetes, desconhecedora muitas vezes da realidade do dia a dia.
Gerofil

quarta-feira, 6 de junho de 2007

168) Saúde oral nos centros de saúde

As últimas semanas trouxeram algumas novidades à inépcia que se tem vivido acerca da falta de capacidade dos Centros de Saúde e Hospitais darem resposta às necessidades de saúde oral das populações. A hipótese da presença de médicos dentistas nos Centros de Saúde foi de novo levantada e apoiada por diferentes personalidades da área da Saúde.
É um facto que sucessivamente todos os governos e políticos presentes no Parlamento têm feito questão de não levantar muito o problema. Excepção feita ao Bloco de Esquerda que ainda recentemente apresentou uma proposta para integração dos médicos dentistas no SNS, que foi liminarmente recusada.
Mas, realmente a (não) política seguida até agora é escandalosamente irresponsável e com repercussões de qualidade de vida e de aumento de custos em saúde perfeitamente desproporcionadas.
Parece que finalmente estão criadas as condições para que se comece a fazer sentir uma pressão da opinião pública e da comunicação social sobre este tema. Até a própria Organização Mundial de Saúde deu orientações a todos os países no sentido de dar prioridade à saúde oral das suas populações. A opinião sobre este assunto solicitada recentemente por diferentes órgãos de comunicação social ao Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Dr Orlando Monteiro da Silva, é paradigmática das repercussões negativas que ausência de médicos dentistas no SNS tem tido sobre a população.
No nosso país, são cada vez mais as vozes que se levantam contra o facto de não haver médicos dentistas nos Centros de Saúde. De um lado temos as famílias com menor capacidade económica que não têm qualquer possibilidade de recorrer ao médico dentista privado, para resolver os seus problemas. Do outro, são os professores das escolas, que falam do absentismo e referindo que as crianças cada vez têm os dentes piores e que vêm para as aulas com imensos problemas, sem que eles saibam como os encaminhar para verem resolvidos esses problemas.
Também os médicos de família têm vindo a sentir cada vez mais dificuldade em dar resposta aos problemas de saúde oral com que os seus utentes se confrontam. A nossa população tem mesmo necessidade de ter médicos dentistas no SNS para dar resposta às suas necessidades de tratamento!
A desculpa de que a inclusão duma valência como a medicina dentária no SNS acarretaria custos acrescidos para o Ministério da Saúde é pouco fundamentada. Inclusivamente, os custos envolvidos nesta falta de apoio de saúde oral por parte do SNS são incalculáveis, pois teríamos que somar os dias de baixa dos trabalhadores e falta às aulas dos alunos por problemas dentários, o recurso ao serviço de urgência dos hospitais por rotina com decisões, exames e medicações nem sempre apropriadas, as repercussões a nível da saúde geral com agravamento de determinadas doenças ou início de outras, entre um número interminável de implicações.
Como já referi várias vezes, considero que a disponibilização de cuidados de saúde oral às populações no âmbito do SNS é uma medida fundamental, num país com as carências que mais de metade da população evidencia. A actual dinâmica do Ministério da Saúde, com a abertura das unidades de saúde a parcerias público-privado, parece ter criado outro tipo de oportunidades e de possibilidade de decisão, muito longe dos jogos dos lobbies anti-médicos dentistas no SNS. Estas estruturas, mais viradas para a optimização de recursos e melhoria da capacidade de resposta às necessidades da população, vão certamente dar passos sólidos e determinantes para que um anseio mais que legitimo da população possa vir a ser correspondido a curto-médio prazo.
PAULO MACEDO

167) O que é gengivite? Sinais e sintomas


O que é gengivite? Gengivite - uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa - uma película, grudento e sem cor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.
Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (venenos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença da gengiva, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes e mandíbula/maxilar.
Como sei que tenho gengivite? Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis que podem sangrar durante a escovação. Outro sintoma de doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença da gengiva pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.
Como posso prevenir a gengivite? Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista ou um higienista podem removê-la. Você pode prevenir a gengivite pela:
-A correta escovação e uso apropriado do fio dental para remover placas e restos, e do controle do aparecimento de tártaro.
-Alimentação correta para garantir nutrição adequada para o osso da mandíbula/maxilar e dos dentes.
-Evitar cigarros e outras formas de tabaco.
-Ir ao dentista regularmente.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

166) Confrangedor

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou um programa para garantir a meio milhão de pessoas - estudantes, professores e trabalhadores em formação - o acesso a preços reduzidos a um computador e à Internet de banda larga.
Falando na abertura do debate mensal, José Sócrates disse que já a partir de Setembro todos os estudantes que se inscrevam no 10º ano terão acesso a um computador e à ligação à banda larga.
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Esta notícia faz perguntar, a quem quer que seja, quais as reais intenções do governo relativamente às políticas destinadas à infância e juventude do país. Sem querer menosprezar o alcance das medidas preconizadas, é deveras confrangedor o contraste gritante entre as iniciativas governamentais e as reais necessidades que as crianças e jovens de hoje necessitam em Portugal.
Como pão para a boca, a cada dia que passa restringe-se e cortam-se direitos sociais e atiram-se pessoas para largos anos para filas de espera em simples tratamentos dentários muito mais baratos que toda a panóplia assumida pelo governo relativamente à aposta que faz nas novas tecnologias …
E esperava eu que o Senhor Primeiro Ministro iria finalmente divulgar ao país que todas as crianças e adolescentes deste país iriam finalmente ter acesso a consultas de saúde oral.
Gerofil