sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

414. ESPANHA: Exemplos de investimento na área da saúde oral

El Dentibús llega a Albacete y ofrece revisiones dentales gratuitas para toda la población -
«Acercarnos a la población, educar y concienciar a la gente en cuanto al cuidado de la boca y la prevención de enfermedades de bucodentales». Este es el objetivo que persigue un año más el autocar de salud bucodental situado en la Plaza del Altozano de Albacete, un proyecto organizado por el Consejo Oficial de Odontólogos y Estomatólogos en colaboración con Colegio de Dentistas de Albacete.
Este autobús desempeñará la función de consulta odontológica itinerante. Desde el pasado lunes, el equipo de odontólogos que forma Dentibús realiza revisiones gratuitas a todas las personas que se acerquen hasta la plaza del Altozano. El autobús dental permanecerá estacionado hasta el próximo miércoles, y se desplazará por los municipios de la provincia para llegar al mayor número de personas posibles, el jueves llegará a Hellín y el viernes a La Roda. El autobús está dotado de los materiales precisos para la exploración y el diagnóstico de los diferentes problemas bucodentales a los que se enfrenta la población.
Expertos en Odontología ofrecerán información a la población en general sobre cómo prevenir las enfermedades bucodentales más comunes. Este proyecto se enmarca dentro de una campaña nacional sobre salud oral para la prevención de enfermedades bucodentales, en esta ocasión el autobús se ha desplazado por todo el Levante y finaliza esta etapa con la visita a Albacete.
La coordinadora de Dentibús en nuestra provincia, María Rosa López, afirma que en tan solo un día pueden llegar a atender alrededor de 75 personas, llegando a superar el centenar en periodos de fin de semana. Las revisiones que se realizan están destinadas a toda la población en general, mientras que según el equipo de odontólogos que trabaja en este proyecto se presta especial atención a «corregir los hábitos adquiridos por los niños, así como a educar en la necesidad de una buena higiene diaria». Gonzalo Hidalgo, odontólogo de Dentibús Albacete explica que principalmente atienden problemas protésicos, periodontales y afecciones comunes como las caries.
* * *
Odontólogos y estomatólogos españoles otorgan al Alcalde de Murcia un premio - El Alcalde, Miguel Ángel Cámara, recibirá esta noche el Premio Fomento de la Salud Oral que le ha sido concedido por el Consejo General de Colegios de Odontólogos y Estomatólogos de España. El acto, que se celebra en Madrid, contará con la asistencia de unas 200 personas y estará presidido por el presidente del Consejo, Manuel Alfonso Villa Vigil, y contará también con la presencia del Presidente del Colegio Oficial de Odontólogos y Estomatólogos de Murcia, Óscar Castro.
El programa de salud bucodental para niños y el acuerdo para la atención preferente a las personas mayores con escasos recursos puestos en marcha por el Ayuntamiento de Murcia son dos programas que han recibido el reconocimiento de los odontólogos españoles.Desde hace más de 15 años y a través del Programa de Salud Escolar, los niños de 6 a 12 años del municipio acuden a las dependencias municipales de Plaza Preciosa a efectuar sus revisiones y aplicación de flúor, y son remitidos a los servicios correspondientes cuando requieren de otra atención. Más recientemente, en 2005, se puso en marcha otro programa para ofrecer una atención bucodental preferente a los mayores, a través de los servicios sociales municipales. Gracias a esta iniciativa, los pensionistas que tienen necesidad de prótesis, pueden recurrir a este servicio siempre que su coste exceda las prestaciones que facilita gratuitamente el sistema sanitario.
* * *
Os problemas são sempre resolvidos quando existe vontade. Em Espanha aplicam-se bons exemplos na área da prevenção de saúde oral e os dirigentes políticos locais estão sensibilizados.
Em Portugal ainda muito tem que se fazer na área da prevenção, tanto por parte dos profissionais de saúde oral como também por parte dos autarcas e governo central.
É urgente que todos saibamos dar o nosso melhor para que possamos encarar e mudar radicalmente o dramático e trágico panorama actual da saúde oral da população portuguesa.

domingo, 13 de dezembro de 2009

413. Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas quer negociar com SNS tabela de comparticipações para utentes nos privados

O hoje reeleito bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), Orlando Monteiro da Silva, prometeu negociar com o Governo uma tabela de comparticipações para que os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) possam recorrer a clínicas dentárias privadas.
Em declarações à agência Lusa, Orlando Monteiro da Silva considerou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não tem sabido dar resposta às necessidades de saúde oral dos portugueses e defendeu a necessidade de criação de um sistema de comparticipação destes actos médicos pelo Estado junto de privados.
"Estamos interessados em negociar uma tabela de reembolsos de alguns actos de medicina dentária com o SNS nas clínicas e consultórios privados", afirmou.
* * *
Saúde Oral dá aos parabéns à reeleição de Orlando Monteiro e deseja-lhe um habilíssimo trabalho ao longo do seu mandato à frente dos destinos da Ordem dos Médicos Dentistas.
Os próximos anos serão de imenso trabalho na área da saúde oral no nosso país; a saúde oral não pode continuar a ser marginalizada pelo S.N.S. e estar apenas à disposição das classes dominantes e privilegiadas, cúmplices do aparelho estatal e partidário instalado no poder em Portugal.
É necessário e urgente estender o acesso a cuidados de saúde oral a todos os portugueses, sem quaisquer discriminações em função das classes sociais ou de rendimento; porque, afinal, somos todos nós, portugueses, que pagamos os impostos para a formação dos médicos dentistas.

sábado, 12 de dezembro de 2009

412. Dentistas escolhem sábado novo bastonário

Cerca de 6500 médicos dentistas escolhem sábado o novo bastonário, depois de uma campanha marcada pela diferença de posições em relação ao cheque-dentista, mas com pontos comuns como a integração destes profissionais nos serviços públicos.
Orlando Monteiro da Silva, actual bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) e candidato a um quarto mandato, propõe-se a dar «continuidade a dossiers importantes que se encontram em negociação» com o Governo. Em declarações à agência Lusa, o candidato da Lista A precisou que está em negociação o alargamento do programa cheque-dentista, a negociação do mecanismo de comparticipação de consultas e a inserção da medicina dentária na medicina do trabalho e dos médicos dentistas nos hospitais e centros de saúde.
O candidato rival, Fernando Guerra, disse à Lusa que a Lista B defende medidas que «marcam a diferença»: «Para nós são pontos fundamentais a reformulação do cheque-dentista e a integração dos médicos dentistas, a montante de qualquer programa nacional de saúde oral». «Também apresentamos um conjunto de propostas que tendem a equilibrar a medicina dentária e isso passa pela integração dos médicos dentistas nas equipas de saúde escolar, pela criação de um plano nacional de urgências em saúde oral e a entrega de um boletim de saúde aos recém-nascidos e a todas as crianças dos jardins-de-infância e ensino básico», defendeu Fernando Guerra.
Já Orlando Monteiro da Silva disse que tem «duas grandes preocupações» para este mandato: a inserção profissional dos jovens dentistas e inscrever na ordem as sociedade de medicina dentária. O candidato lembrou que nos últimos três anos se passou de 5300 para cerca de 7200 médicos dentistas, considerando que é preciso «sensibilizar a opinião pública e as faculdades para adequar o número de diplomados que todos os anos saem das faculdades» às necessidades reais.
«Muitos jovens médicos são obrigados a emigrar porque não têm colocação em Portugal», sublinhou.
Esta também é uma preocupação de Fernando Guerra, considerando que «existe um número elevado de entradas nos cursos de medicina dentária». «Há um excedente de profissionais e é fundamental que a OMD tenha respostas para isso, criando medidas como a criação de novas especialidades», defendeu à Lusa. Para Fernando Guerra deve ser realizado um trabalho conjunto com as instituições de ensino superior para que seja possível «diminuir o número de entradas e aumentar os lugares de pós-graduação que permitam dar acesso às especialidades que a Ordem pode e deve criar».
Outra proposta da Lista A passa pela inscrição na Ordem, «embora sem qualquer encargo, das sociedades de medicina dentária». «Achamos que esta é uma fórmula adicional de ter um acrescido controlo sobre o que se passa nestas sociedades, muitas delas que obrigam, principalmente, os jovens médicos dentistas a condições menos dignificantes em termos de exercício profissional», justificou.
Para o candidato da Lista B é necessário um «conjunto de medidas para manutenção e viabilidade de clínicas e consultórios». «Apresentamos propostas concretas para minorar os problemas dos médicos dentistas e isso tem sido o mote da nossa campanha, marcando sempre diferença em relação às posições que a Ordem dos Médicos Dentistas tem vindo a tomar e com as quais não nos identificamos», sublinhou Fernando Guerra.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

411. ONG – MUNDO A SORRIR


Mundo a Sorrir
* * *
A ONG – Mundo a Sorrir surge em Julho de 2005 para trabalhar no campo da saúde, nomeadamente na área da Saúde Oral, com o principal objectivo de causar o bem-estar das comunidades mais desfavorecidas, excluídas e marginalizadas. Levando a informação e os cuidados básicos para que a Saúde Oral passe a ser um Direito Universal e acessível a todos os indivíduos, independentemente da sua posição económica, cultural e social.
A Mundo a Sorrir, pretende ser uma organização que presta apoio efectivo e de acção prática e que a sua ajuda seja realmente sentida junto das comunidades que mais sentem as carências e necessidades. Através de projectos concretos e sustentados a ONG – Mundo a Sorrir, pretende dar o exemplo que é possível ajudar a melhorar o panorama da Saúde Oral em Portugal e no Mundo.
Divulgar, confrontar e exemplificar que é possível fazer diferente para fazer melhor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

410. Cheque-dentista anima campanha para a Ordem

Os cheques-dentista ameaçam dominar a luta pela chefia da Ordem dos Médicos Dentistas. O actual bastonário defende a medida com unhas e dentes, mas o opositor acusa-a de atentar contra a dignidade profissional.
As eleições estão marcadas para o próximo dia 12 de Dezembro, mas o debate já começou a aquecer há algumas semanas. Para lá das propostas de cada uma das listas - que até coincidem nalguns pontos -, instalou-se a polémica em torno do Programa Nacional de Saúde Oral e, sobretudo, dos cheques-dentista.
Instituídos pelo Ministério da Saúde há cerca de oito meses, os cheques-dentista oferecem tratamentos dentários básicos a crianças, idosos e grávidas, em consultórios privados que aderem à iniciativa e recebem, por cada consulta, o valor fixo de 40 euros. Impulsionado pelo actual bastonário e candidato à reeleição Orlando Monteiro da Silva, o programa atenta contra a dignidade da profissão, garante o adversário Fernando Guerra.
O candidato da Lista B denuncia uma "forma, um modelo e um período de funcionamento inconcebível", que não contribui para a defesa da saúde oral da população abrangida. "Com os montantes envolvidos, há tratamentos necessários que ficam de fora", garante Fernando Guerra, que defende que o cheque-dentista não deveria ter um valor pré-definido. "Deveria haver uma tabela diferenciada para cada tratamento", diz, pugnando pela mudança do próprio nome da medida para "comparticipação do acto médico-dentário".
Fernando Guerra acusa ainda a actual direcção da OMD de pactuar com o poder político, ao ter sido um dos "principais motores de divulgação dos cheques-dentista". Uma medida que, garante, "atenta contra a dignidade dos profissionais", "joga com os excedentes de mão-de-obra" no mercado e revela atrasos de pagamentos "na casa dos cinco meses". Para o candidato, a OMD tem que estar a montante destes programas, desenhá-los e não limitar-se a pactuar com eles.
Orlando Monteiro da Silva, à frente da lista A às eleições, rejeita liminarmente as acusações do opositor. "As propostas de reformulação do programa apresentadas pela lista B equivaleriam ao fim dos cheques-dentista", garante o actual bastonário. Porque "vão ao avesso da lógica de um programa de saúde pública: é preciso distinguir entre a prática liberal da profissão e a adesão voluntária a um programa com regras acordadas e que é preciso cumprir".
A lista A nega atrasos de cinco meses no pagamento aos médicos dentistas que aderiram à iniciativa. Há adiamentos, até aos três meses nalguns casos, mais muitos deles decorrem de erros de facturação dos próprios profissionais. Quanto aos tratamentos, Orlando Monteiro da Silva lembra tratar-se de um programa social, que envolve a oferta de "tratamentos básicos", eleitos como prioridades por uma "comissão científica". Não se trata de pactuar com o poder, garante, uma vez que "também se critica o que está mal". E "os factos desmentem as acusações": há mais de 3200 médicos associados, perto de 350 mil pessoas abrangidas e 43 milhões de euros afectos ao programa.