terça-feira, 24 de janeiro de 2017

691. BRAGA: Saúde oral e urbanismo marcam Conselho Económico e Social

A reunião do Conselho Económico e Social do Município de Braga ficou marcada pelo balanço ao projeto municipal sobre a saúde oral. O encontro, que teve lugar na sede da Associação Industrial do Minho, serviu ainda para  a autarquia anunciar novos projetos na área do urbanismo.
«Nesta reunião, foi apresentado aos parceiros sociais um balanço do projeto "Braga a Sorrir" – Centro de Apoio à Saúde Oral», disse a fonte, acrescentando que os indicadores relativos à execução deste projeto inovador  [são] francamente positivos».
Os números  relativos à medida lançada pelo Município de Braga, e que beneficia as populações em situação de vulnerabilidade socioeconómica, dão conta que, desde 2015, foram abrangidos 1281 beneficiários do projeto. Ao todo foram realizados 9 598 tratamentos, realizadas 7 914 consultas e doadas 252 próteses.
Os responsáveis pelo projeto distribuíram ainda  2 387 pastas e escovas, sendo que os serviços envolveram um conjunto de 17 voluntários.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

690. PORTUGAL: Maioria dos adolescentes não usa cheques-dentista

Desde que foi lançado, em 2008, o programa dos cheques-dentista já chegou a cerca de 2,5 milhões de pessoas. Mas de acordo com o jornal Público, que cita dados da OMD, na população mais jovem o programa ainda não teve grande impacto, com apenas 38% dos jovens com 16 anos a revelar que utilizaram estes cheques e 43% dos jovens com 18 anos.
De acordo com o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, a condicionante poderá ser “o facto de, em ambos os grupos, os cheques terem de ser emitidos pelos centros de saúde, a pedido do interessado ou por iniciativa do médico de família. Como este alargamento do programa a estes dois grupos etários tem sido pouco divulgado, ainda são poucos os utilizadores”.
Segundo os dados da OMD, entre janeiro e setembro de 2016, cerca de 227 mil pessoas utilizaram os cheques-dentista, uma taxa de utilização de 83%. As crianças e os jovens de 7, 10 e 13 anos são as que mais usufruem desta possibilidade (92% do total).
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O SAUDE ORAL já comprovou que o cheque – dentista não responde às necessidades das crianças e jovens do país. A notícia refere que os jovens com acesso ao cheque – dentista é muito reduzida, para além que só as crianças com 7, 10 e 13 anos podem ter acesso aos cuidados de saúde oral. Os governos mudam, as promessas surgem mas as entidades competentes não dão resposta às necessidades da esmagadora maioria das crianças e dos jovens.
Portugal continua a ser um país onde as entidades oficiais continuam a negar o acesso a cuidados de saúde oral à maioria das crianças e jovens, com a conveniência de múltiplos interessados que persistem em não dar solução ao problema.