sexta-feira, 30 de maio de 2008

253) Mau hálito? Veja causas e como solucionar

O que é halitose?
Halitose significa "mau hálito", um problema que muitas pessoas enfrentam eventualmente. Calcula-se que aproximadamente 40% da população sofre ou sofrerá de halitose crônica em alguma época de sua vida. Muitas são as causas deste mal, incluindo: higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental), gengivite, ingestão de certos alimentos como por exemplo alho ou cebola, tabaco e produtos alcoólicos, boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono), doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins.
Como saber se tenho halitose?
Uma forma de saber se você tem mau hálito é cobrir sua boca e nariz com a mão, exalar e sentir o hálito. Uma outra forma é perguntar a alguém em quem você confia como está o seu hálito. Mas, não se esqueça de que muitas pessoas têm este problema quando acordam de manhã, como resultado de uma produção menor de saliva durante a noite, o que permite os ácidos e outras substâncias se deteriorarem no interior da boca. Medidas tais como escovar bem os dentes e língua, e usar fio dental antes de dormir e ao se levantar sempre ajudam a eliminar o mau hálito matinal.
Como prevenir a halitose?
Evite alimentos que causam mau hálito e observe o seguinte: escove bem duas vezes ao dia e use fio dental diariamente para remover a placa bacteriana e as partículas de alimento que se acumulam todos os dias (escovar a língua também ajuda a diminuir o mau hálito), remova a dentadura antes de dormir, limpando-a bem antes de recolocá-la de manhã e visite seu dentista periodicamente para fazer uma revisão e uma limpeza de seus dentes.
Se o seu mau hálito persistir mesmo após uma boa escovação e o uso do fio dental, consulte seu dentista, já que isso pode ser a indicação da existência de um problema mais sério. Só o dentista poderá dizer se você tem gengivite, boca seca ou excesso de placa bacteriana, que são as prováveis causas do mau hálito.
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segunda-feira, 26 de maio de 2008

252) Saúde bucal mais intensificada

Pedro Avelino (Rio Grande do Norte), BRASIL - A Secretaria de Saúde de Pedro Avelino intensifica os investimentos na promoção da saúde bucal entre as crianças e os adolescentes. O projeto busca formar uma geração mais saudável que as anteriores, que cresça livre da necessidade de fazer tratamentos dentários mais sérios ou mesmo extrair os dentes por falta de cuidados.
O município, que é administrado pelo prefeito Sérgio Cadó, está promovendo uma reformulação no setor da saúde. Os investimentos também incluem melhorias no hospital municipal, no atendimento do programa Estratégia de Saúde da Família. A prefeitura mantém um serviço de consultas e procedimentos odontológicos variados, através de sues postos de saúde e gabinetes distribuídos na sede e em outras comunidades.
Mas o projeto voltado ao publico escolar propõe estabelecer uma relação mais direta entre o dentista e o paciente, através de uma escala de visitas às escolas municipais. A iniciativa é viabilizada através de uma parceria entre as secretarias municipais de educação e saúde. Segundo informações do órgão municipal de saúde pública, todas as unidades de ensino administradas pela prefeitura estão incluídas no projeto, que tem uma programação formada de palestras sobre higiene bucal e ações como aplicação de flúor e escovação.
A principal meta é fixar na educação dos estudantes a necessidade de escovar os dentes sempre após cada refeição e antes de dormir, como também usar fio dental e visitar o dentista regularmente. O projeto busca atacar, localmente, a cultura de descaso com a saúde bucal, tradicionalmente dominante no interior. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o investimento na saúde bucal nas escolas acontece num momento em que a prefeitura direciona recursos para outros projetos na área de atendimento odontológico.
Um dos objetivos deste ano é adquirir um gabinete odontológico móvel para atender principalmente a população da zona rural. O equipamento será usado para que os dentistas possam atender os moradores nas comunidades mais distantes do centro, sem que os moradores precisem se deslocar, um fator que desestimula a população na hora de procurar atendimento.
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E nós por cá, em Portugal, quem assume a responsabilidade de chegar a quem não pode ir a uma consulta ? Como vai o Programa de Saúde Oral Escolar por essas escolas de todo o país ?
Gerofil

quarta-feira, 21 de maio de 2008

251) Como cuidar do sorriso infantil

Escovação (1) - É preciso sempre escovar os dentes depois de comer - um ritual que deve se repetir, no mínimo, de três a quatro vezes por dia, a partir do nascimento do primeiro dente. Supervisione a escovação da criança - e até mesmo do adolescente - até que ela tenha controle total do procedimento e saiba usar o fio dental.
Por volta dos seis anos, em média, pode ser introduzido o uso de enxagüante bucal. Então, pode-se começar a fazer uma higiene completa, com escova, fio dental e um bochecho com enxagüante para finalizar. O fio deve ser utilizado pelo menos duas vezes ao dia. E lembre-se: o maior e mais eficaz exemplo é o dos pais. Portanto, não adianta só mandar, você precisa fazer também.

Escovação (2) - Também é preciso escovar os dentes depois dos lanchinhos fora de hora. Essa orientação vale para tudo, doces e salgados. É muito importante criar o hábito e manter a freqüência de escovação.
Fica mais fácil quando a criança tem uma rotina para se alimentar: come nas horas certas e, logo em seguida, faz a higienização. Pela manhã, ao acordar, o ideal é escovar os dentes, tomar o café da manhã e voltar a escová-los.

Traumatismos - Se seu filho sofrer uma queda e perder um dente, atenção: junte o dente segurando-o pela coroa (a parte que fica aparente na boca, não a raiz) e mergulhe-o, preferencialmente, em um copo com leite. Caso não consiga leite na hora, procure utilizar, pela ordem, soro fisiológico, saliva (coloque o dente que caiu debaixo da sua língua) ou água. Faça uma compressa com gaze no local e procure o dentista imediatamente, para que tente fazer um reimplante.
Jamais enrole o dente em um pano ou guardanapo, o que faria com que perdesse as fibras. Mesmo que esteja sujo, deixe-o como está. Caso a batida não tenha feito o dente cair, mas apenas o deixado meio solto na boca, não tente arrancá-lo. Encaixe-o de volta no lugar e vá ao consultório. Manter a calma, em ambas as situações, é fundamental.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

250) MADEIRA: Doze reclamações contra dentistas

A delegação regional da Ordem dos Médicos Dentistas enviou, recentemente, uma queixa de um utente ao Conselho Deontológico daquela Ordem. Este foi o único caso registado este ano, até agora, segundo Gil Alves, presidente do conselho madeirense.
Este ano, Gil Alves já recebeu 12 reclamações, resultado dos encontros que mantém, todas as quintas-feiras, na sede da delegação regional, com os utentes que vão reclamar de algum acto de um dentista. Aquele responsável sublinha que a maior parte das pessoas apenas quer ser esclarecidas e são casos facilmente resolvidos entre as partes em conflito. «Este ano, apenas um caso se revelou mais grave, o que levou a que o encaminhássemos para o Conselho Deontológico da OM, no Porto».
No ano passado, ao longo de todo o ano, registaram-se 16 pedidos de reunião, por parte de utentes. Daqueles casos, resultaram dois processos enviados ao Conselho Deontológico. Por outro lado, Gil Alves anunciou que o cartão que vai passar a identificar os médicos-dentistas portugueses estará na posse dos profissionais madeirenses, no máximo, até finais de Junho. Os primeiros exemplares serão enviados ao longo deste mês.
O representante dos dentistas madeirenses explica que o objectivo da Ordem foi o de identificar, perante o utente, os profissionais que podem exercer e utilizar a designação de médico-dentista. Isto porque, conforme sublinha, existem “alguns curiosos” que não têm quaisquer certificações e que, sobretudo no Continente, vêm exercendo a profissão ilegalmente. A estes juntam-se os ortodontologistas, pessoas certificados, mas que não podem prestar actos médicos. Há ainda a considerar, os estomatologistas, médicos licenciados, inscritos na Ordem dos Médicos.
Foi para “separar as águas” que a OM optou por um cartão, a ser colocado na vestimenta médica, que permita aos utentes, mais facilmente, identificar os médicos e protegê-los de pessoas sem habilitações para tal.
Gil Alves, questionado pelo JM, sublinhou que nos últimos dois anos não tem havido casos de pessoas detectadas a exercer ilegalmente a profissão. E recorda que, na Madeira e nos Açores, qualquer consultório de médico-dentista é, no início, vistoriado pela Câmara da área onde está localizado e ainda pelo delegado de saúde do mesmo concelho.

terça-feira, 13 de maio de 2008

249) Nos Açores cerca 18 mil crianças com boletim de Saúde Oral

O coordenador regional do Programa de Promoção da Saúde Oral, Ricardo Cabral, adiantou à agência Lusa que o projecto, que arrancou em 2006, está a decorrer de forma "positiva" e já abrange as nove ilhas do arquipélago. Segundo explicou o médico dentista, o boletim destina-se a crianças e jovens até aos 18 anos e pode ser solicitado, gratuitamente, nos 16 centros de saúde existentes na região.
"O objectivo, no futuro, é que toda a população possa ter um boletim individual de saúde oral", afirmou o especialista, que representa os Açores no Programa Nacional de Saúde Oral. Com a criação deste documento, o executivo açoriano pretendeu dotar o Serviço Regional de Saúde (SRS) de um instrumento de registo e consulta para a promoção da saúde e prevenção das doenças orais nas ilhas.
Para Ricardo Cabral, este documento representa mais um contributo para a saúde oral dos açorianos, que conjuntamente com outras acções de sensibilização e informação já realizadas, tem permitido consciencializar a população. O médico dentista assegurou que, embora sejam lentos, os resultados deste trabalho têm surgido, ao apontar o exemplo dos índices de cáries dentárias nas crianças açorianas, que, em 2000, eram de 4,5 por cento e, em 2005, passaram para 2,1 por cento.
Citando as conclusões do último estudo de saúde oral realizado no arquipélago, Ricardo Cabral referiu que, entre 2000 e 2005, houve um "ganho em saúde" real ao nível dos índices de cáries dentárias das crianças de 2,4 por cento. Quanto à percentagem de crianças isentas de cáries aos seis anos de idade, a região passou de 30,8 por cento em 2000 para os 37,3 por cento em 2005, sendo que a Organização Mundial de Saúde preconiza que, em 2020, se atinja os 80 por cento, disse.
Para o presidente da delegação açoriana da Ordem dos Médicos Dentistas, Artur Lima, o Boletim Individual de Saúde Oral constitui um "importante contributo" para a promoção da saúde, embora alerte para dificuldades na implementação do projecto na ilha do Faial. Artur Lima adiantou à Lusa que, no Faial, não há médicos dentistas no sector público, pelo que a distribuição dos boletins tem sido feito através de equipas de enfermagem. "Os seis médicos dentistas que trabalham no Faial exercem todos clínica privada, porque o Governo Regional nunca abriu vagas para a função pública", afirmou Artur Lima.
Nos Açores exercem medicina dentária 74 profissionais, que cobrem todas as ilhas do arquipélago. Contactada pela Lusa, a directora regional da Saúde, Teresa Brito, garantiu que a situação do Faial está por resolver, não por falta de vontade da tutela, mas devido a questões de ordem legal. "A contratação de funcionários exige primeiro o descongelamento de vagas e a realização de um concurso público", afirmou Teresa Brito, para quem "a solução para esta lacuna deverá chegar a curto prazo". Segundo disse, os procedimentos legais "não são compatíveis" com a urgência das situações, embora saliente que o Governo açoriano tem feito "um trabalho gradual" para dotar todos os centros de saúde com novos equipamentos e materiais essenciais à prática da medicina dentária.
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Uma pergunta directa à Senhora Ministra da Saúde: Para quando o Boletim Individual de Saúde para todas as crianças e adolescentes em Portugal Continental ?
Gerofil

domingo, 11 de maio de 2008

248) 10 conselhos para manter o seu sorriso sempre jovem

1. Escove os dentes pelo menos duas/três vezes por dia, preferencialmente após as refeições e antes de se deitar;
2. Utilize uma escova de tamanho adequado, macia e com uma cabeça pequena, para evitar lesões sobre os dentes e gengivas;
3. Procure utilizar sempre um dentífrico com 1.000 a 1.500 ppm de flúor;
4. Evite escovar os dentes na horizontal. Coloque a escova ligeiramente inclinada, na passagem pelos dentes, para que estes não se desgastem com o tempo;
5. Utilize diariamente fio dentário, antes da escovagem, para retirar restos alimentares e bactérias dos espaços que existem entre os dentes e entre estes e as gengivas;
6. Siga as recomendações do seu profissional de saúde oral na utilização de elixir para bochecho;
7. Procure manter os dentes bem limpos, sobretudo junto à linha gengival, evitando a placa bacteriana e tártaro;
8. Efectue uma revisão dentária regular, preferencialmente de 6 em 6 meses, e um check-up oral pelo menos uma vez durante o ano;
9. Mantenha uma dieta equilibrada e procure substituir os doces por alimentos mais nutritivos como o queijo, frutos ou vegetais frescos;
10. Se tem sensibilidade dentária visite o seu dentista porque pode ser um indicador de uma cárie dentária, um dente fracturado.
Médicos de Portugal

quarta-feira, 7 de maio de 2008

247) Apoios para os jovens

Cheques-dentista no valor de 80 euros anuais para distribuir pelas crianças dos três aos 16 anos. Esta é a proposta da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) para alargar o programa de saúde oral aos mais jovens já em 2009.
A ideia vai ser hoje (5 de Maio) debatida com a ministra da Saúde, Ana Jorge, numa reunião para avaliar o arranque da iniciativa que oferece, pela primeira vez, cuidados de saúde oral aos utentes do ServiçoNacional de Saúde – os portugueses são tratados pelos médicos privados, mas o Estado assegura o pagamento. Este ano limitar-se-á às grávidas e aos idosos. Mas a ideia é estendê-la, pouco a pouco, a outros segmentos da população.
Hoje já há um programa de saúde oral para os mais novos. Abrange 65 mil entre os seis e os sete anos e os dez e os 12. Mas o bastonário da OMD, Orlando Monteiro da Silva, considera que 'o ideal' é aproveitar a mudança no modelo e avançar para uma faixa mais alargada, 'dando continuidade aos cuidados e aconselhamento que vão ser prestados às grávidas'. Se a tutela concordar com as idades propostas, serão 1,3 milhões de utentes por ano. O valor dos cheques defendido pelos dentistas seria igual àquele que é dado aos idosos – 80 euros, mais cinco euros do que o actual valor.
Não chega para tratar tudo – fica de fora, por exemplo, a colocação de aparelhos de correcção –, mas seria um passo importante, explica o bastonário. Resta saber se haverá disponibilidade financeira do Ministério da Saúde para um alargamento que poderá custar 104 milhões de euros.
No caso das grávidas e idosos, tudo está pronto para os primeiros cheques-dentista serem distribuídos ainda este mês. Falta apenas terminar os testes ao programa informático que permite registar os tratamentos e encaminhar utentes dos centros de saúde para as clínicas que aderiram ao programa.
Já se inscreveram 2300 dentistas e estomatologistas de todo o País (o Alentejo é a zona com menos adesões). Ocorre hoje uma sessão de esclarecimento aos profissionais interessados, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa.
O despacho que deu origem ao programa de saúde oral prevê ainda que as autarquias possam desempenhar um papel nestes cuidados. Como? Financiando o alargamento das consultas a outros grupos que não estão abrangidos, ou aumentando o valor dos cheques-dentista. Orlando Monteiro da Silva diz que algumas dezenas de autarquias já contactaram a OMD, mostrando interesse em aderir. Mas a falta de verbas disponíveis tem funcionado como entrave para a conclusão das negociações.
Além dos tratamentos, o programa vai permitir tirar uma radiografia ao estado da saúde oral dos portugueses, já que estão previstas avaliações aos resultados conseguidos.
COMENTÁRIOS:
-Alguma alma caridosa me pode dizer onde se vão buscar os vales? É que a minha filha está quase a fazer 17 anos e visto o caso, a partir daí já pode andar com os dentes podres;
-Mais uma desigualdade deste governo...os outros entre os 16 e os 65 anos não são portugueses nem precisam de ir aos dentista;
-Saúde oral na venezuela é gratis e muito boa!! gasolina mais barata que a agua!! á a agua baratissima e a luz igual!! (ainda nao sei pk é tao caro na europa estes serviços.) cada vez tenho mais vergonha do meu pais!! onde é que portugal vai chegar?;
-Isto não passa de mais uma manobra de «cosmética» deste governo. Tal como os governos anteriores, contribuem para que sejamos um país de terceiro mundo. É uma vergonha o estado da saúde oral de idosos e crianças neste país. 80 euros por ano!!! Só pondo esta gente do governo na rua, e os sucessivos também, até termos o caos instalado e eles repensarem o bem do povo é que resultava. Tenham vergonha;
-Isto não passa de mais um remendo e um rebuçado para um povo desdentado.
Correio da Manhã

sábado, 3 de maio de 2008

246) Ensino: Estudantes Medicina Dentária de Lisboa exigem verba extraordinária para repor "condições dignas"

Os estudantes da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa apelaram ao ministro do Ensino Superior para transferir a verba extraordinária prometida em 2007 para "repor as condições dignas para o ensino e prestação de cuidados de saúde".
Numa carta aberta dirigida ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, a qual à Lusa teve hoje acesso, os estudantes pedem que seja transferida "com a máxima urgência" a verba extraordinária que lhes tinha sido prometida em Novembro de 2007, para se que "possa efectuar de imediato as melhorias necessárias à reposição de condições dignas para o ensino e para a prestação de cuidados de saúde".
No documento, os alunos da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL) salientam que se mantém o "profundo descontentamento relativamente às precárias condições de ensino e de prestação de cuidados de saúde" e que a falta de verba obrigou "ao encerramento da clínica e do bloco operatório devido a condições de infra-estrutura abaixo dos parâmetros mínimos aceitáveis".
Segundo os alunos, também "as valências clínicas, pré-clínicas e laboratoriais estão a funcionar com graves limitações e as instalações estão em estado de degradação galopante".
A mesma situação já tinha levado os alunos da FMDUL a fazer um período de greve em Dezembro de 2007, no qual reiteraram a necessidade de implementar medidas adequadas.
Na sequência deste protesto, os estudantes foram recebidos pelo secretário de Estado do Ensino Superior, Manuel Heitor, tendo então o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) ordenado uma "inspecção com carácter de urgência às instalações da FMDUL".
Durante a inspecção, refere a carta, foram confirmadas "as deficiências 'terceiro-mundistas' nas instalações e equipamento denunciadas pelos alunos durante o protesto e que não podem deixar de envergonhar a tutela de um Ensino que se quer 'Superior'".
Os estudantes referem ainda que, após esta inspecção, o ministério comprometeu-se a dotar a Universidade de Lisboa (UL) "de uma verba extraordinária para colmatar as carências financeiras desta instituição", para o que em Janeiro de 2008 enviaram ao MCTES um plano detalhado de orçamentação para as melhorias a efectuar, num documento conjunto da FMDUL e da Reitoria da UL, e que até agora não obteveram resposta.
"A situação, no que concerne ao prometido financiamento, não se alterou, o que trouxe consequências muito gravosas para o funcionamento da FMDUL" e que "evidenciam condições de funcionamento incompatíveis com a manutenção da imagem de uma Universidade moderna", lamentam os estudantes.
Na carta, os alunos referem que a falta da verba, além do encerramento da clínica e do bloco operatório e as limitações no funcionamento das outras instalações, também obrigou "à recolocação de alunos para espaços já lotados funcionalmente, o que tem gerado graves problemas de índole científica e pedagógica".
"Como espera Vossa Excelência que a Faculdade consiga manter o seu estatuto de Grande Escola de prática e ensino em Saúde Oral no País?", questionam os alunos na carta dirigida ao ministro Mariano Gago.
A Agência Lusa contactou uma fonte do gabinete do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que remeteu para mais tarde um eventual comentário sobre este assunto.
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Mostro aqui a minha completa solidariedade para com os alunos da ESMDL; Portugal faz parte da União Europeia e não de um qualquer país do Terceiro Mundo. Os políticos não podem fazer apenas meras promessas.
Gerofil