Cheques-dentista no valor de 80 euros anuais para distribuir pelas crianças dos três aos 16 anos. Esta é a proposta da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) para alargar o programa de saúde oral aos mais jovens já em 2009.
A ideia vai ser hoje (5 de Maio) debatida com a ministra da Saúde, Ana Jorge, numa reunião para avaliar o arranque da iniciativa que oferece, pela primeira vez, cuidados de saúde oral aos utentes do ServiçoNacional de Saúde – os portugueses são tratados pelos médicos privados, mas o Estado assegura o pagamento. Este ano limitar-se-á às grávidas e aos idosos. Mas a ideia é estendê-la, pouco a pouco, a outros segmentos da população.
Hoje já há um programa de saúde oral para os mais novos. Abrange 65 mil entre os seis e os sete anos e os dez e os 12. Mas o bastonário da OMD, Orlando Monteiro da Silva, considera que 'o ideal' é aproveitar a mudança no modelo e avançar para uma faixa mais alargada, 'dando continuidade aos cuidados e aconselhamento que vão ser prestados às grávidas'. Se a tutela concordar com as idades propostas, serão 1,3 milhões de utentes por ano. O valor dos cheques defendido pelos dentistas seria igual àquele que é dado aos idosos – 80 euros, mais cinco euros do que o actual valor.
Não chega para tratar tudo – fica de fora, por exemplo, a colocação de aparelhos de correcção –, mas seria um passo importante, explica o bastonário. Resta saber se haverá disponibilidade financeira do Ministério da Saúde para um alargamento que poderá custar 104 milhões de euros.
No caso das grávidas e idosos, tudo está pronto para os primeiros cheques-dentista serem distribuídos ainda este mês. Falta apenas terminar os testes ao programa informático que permite registar os tratamentos e encaminhar utentes dos centros de saúde para as clínicas que aderiram ao programa.
Já se inscreveram 2300 dentistas e estomatologistas de todo o País (o Alentejo é a zona com menos adesões). Ocorre hoje uma sessão de esclarecimento aos profissionais interessados, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa.
O despacho que deu origem ao programa de saúde oral prevê ainda que as autarquias possam desempenhar um papel nestes cuidados. Como? Financiando o alargamento das consultas a outros grupos que não estão abrangidos, ou aumentando o valor dos cheques-dentista. Orlando Monteiro da Silva diz que algumas dezenas de autarquias já contactaram a OMD, mostrando interesse em aderir. Mas a falta de verbas disponíveis tem funcionado como entrave para a conclusão das negociações.
Além dos tratamentos, o programa vai permitir tirar uma radiografia ao estado da saúde oral dos portugueses, já que estão previstas avaliações aos resultados conseguidos.
A ideia vai ser hoje (5 de Maio) debatida com a ministra da Saúde, Ana Jorge, numa reunião para avaliar o arranque da iniciativa que oferece, pela primeira vez, cuidados de saúde oral aos utentes do ServiçoNacional de Saúde – os portugueses são tratados pelos médicos privados, mas o Estado assegura o pagamento. Este ano limitar-se-á às grávidas e aos idosos. Mas a ideia é estendê-la, pouco a pouco, a outros segmentos da população.
Hoje já há um programa de saúde oral para os mais novos. Abrange 65 mil entre os seis e os sete anos e os dez e os 12. Mas o bastonário da OMD, Orlando Monteiro da Silva, considera que 'o ideal' é aproveitar a mudança no modelo e avançar para uma faixa mais alargada, 'dando continuidade aos cuidados e aconselhamento que vão ser prestados às grávidas'. Se a tutela concordar com as idades propostas, serão 1,3 milhões de utentes por ano. O valor dos cheques defendido pelos dentistas seria igual àquele que é dado aos idosos – 80 euros, mais cinco euros do que o actual valor.
Não chega para tratar tudo – fica de fora, por exemplo, a colocação de aparelhos de correcção –, mas seria um passo importante, explica o bastonário. Resta saber se haverá disponibilidade financeira do Ministério da Saúde para um alargamento que poderá custar 104 milhões de euros.
No caso das grávidas e idosos, tudo está pronto para os primeiros cheques-dentista serem distribuídos ainda este mês. Falta apenas terminar os testes ao programa informático que permite registar os tratamentos e encaminhar utentes dos centros de saúde para as clínicas que aderiram ao programa.
Já se inscreveram 2300 dentistas e estomatologistas de todo o País (o Alentejo é a zona com menos adesões). Ocorre hoje uma sessão de esclarecimento aos profissionais interessados, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa.
O despacho que deu origem ao programa de saúde oral prevê ainda que as autarquias possam desempenhar um papel nestes cuidados. Como? Financiando o alargamento das consultas a outros grupos que não estão abrangidos, ou aumentando o valor dos cheques-dentista. Orlando Monteiro da Silva diz que algumas dezenas de autarquias já contactaram a OMD, mostrando interesse em aderir. Mas a falta de verbas disponíveis tem funcionado como entrave para a conclusão das negociações.
Além dos tratamentos, o programa vai permitir tirar uma radiografia ao estado da saúde oral dos portugueses, já que estão previstas avaliações aos resultados conseguidos.
COMENTÁRIOS:
-Alguma alma caridosa me pode dizer onde se vão buscar os vales? É que a minha filha está quase a fazer 17 anos e visto o caso, a partir daí já pode andar com os dentes podres;
-Mais uma desigualdade deste governo...os outros entre os 16 e os 65 anos não são portugueses nem precisam de ir aos dentista;
-Saúde oral na venezuela é gratis e muito boa!! gasolina mais barata que a agua!! á a agua baratissima e a luz igual!! (ainda nao sei pk é tao caro na europa estes serviços.) cada vez tenho mais vergonha do meu pais!! onde é que portugal vai chegar?;
-Isto não passa de mais uma manobra de «cosmética» deste governo. Tal como os governos anteriores, contribuem para que sejamos um país de terceiro mundo. É uma vergonha o estado da saúde oral de idosos e crianças neste país. 80 euros por ano!!! Só pondo esta gente do governo na rua, e os sucessivos também, até termos o caos instalado e eles repensarem o bem do povo é que resultava. Tenham vergonha;
-Isto não passa de mais um remendo e um rebuçado para um povo desdentado.
Correio da Manhã
-Isto não passa de mais um remendo e um rebuçado para um povo desdentado.
Correio da Manhã
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