terça-feira, 27 de setembro de 2011

549. Projecto “VRSA a Sorrir” em avaliação

Para isso, a divisão de Acção Social chamou os munícipes abrangidos pelo programa, convidando-os a prestar depoimentos e a preencher alguns questionários de satisfação. Nas duas sessões de avaliação, realizadas esta semana, a maioria dos presentes agradeceu à autarquia pelo facto de a sua qualidade de vida ter melhorado substancialmente e por terem adquirido a possibilidade de voltarem a sorrir.
«A forma impecável como fui tratado e a rapidez com fiquei restabelecido do meu problema foi das melhores coisas que me poderia ter acontecido», conta Dionísio dos Santos Estêvão, um dos munícipes abrangidos pelo programa. Igualmente tratado pelo “VRSA a Sorrir” foi José António Pereira, de 62 anos. Para este residente em Aldeia Nova (Monte Gordo), que teve conhecimento desta valência social através dos meios de comunicação social, a sua vida «mudou» em seis meses. «Antes, os problemas da boca faziam com que tivesse dificuldades em comer, falar ou mesmo sorrir. Depois, as restrições financeiras também foram adiando os tratamentos», começou por explicar este paciente, que recebeu duas novas próteses. «Agora, posso dizer que tudo mudou», concluiu José Pereira.
O “VRSA a Sorrir” é uma iniciativa da autarquia vilarrealense, lançada em Setembro de 2009, que visa a prestação de serviços de medicina dentária gratuitos aos munícipes mais desfavorecidos. O projecto baseia-se num protocolo com seis clínicas dentárias e médicos dentistas do concelho, disponibilizando, a custo zero, tratamentos às pessoas não abrangidas pela cobertura do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Algarve Notícias

terça-feira, 20 de setembro de 2011

548. Português assume presidência da Federação Dentária Internacional

Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, assume nesta quarta-feira, 14 de Setembro, a presidência da Federação Dentária Internacional (FDI), organização que congrega as ordens e associações de médicos dentistas de todo o mundo.
A tomada de posse realiza-se na Cidade do México, durante o Congresso da FDI, sendo esta a primeira vez que um português assume a liderança daquela que é a mais importante organização mundial de medicina dentária, representando mais de um milhão de médicos dentistas. Aos 48 anos, Orlando Monteiro da Silva enriquece um percurso vasto de participação activa em várias organizações e fóruns internacionais.
O bastonário dos médicos dentistas portugueses ocupou já um lugar na direcção executiva da FDI, mandato marcado pela promoção das adesões de Angola, Guiné-Bissau e Timor-Leste à Federação e pela criação da Associação Dentária Lusófona. Os Países de Língua Oficial Portuguesa voltam a ser uma prioridade estratégica na agenda do novo presidente da FDI que é, desde 2008, vice-presidente da Associação Dentária Lusófona.
Para o novo presidente da FDI, “ocupar este cargo significa a afirmação definitiva da medicina dentária portuguesa e dos seus profissionais ao nível global”. “Neste meu mandato, todos os esforços serão feitos para posicionar a medicina dentária como um actor central e incontestado no centro das discussões médicas, a par de várias outras áreas”, diz.
Orlando Monteiro da Silva é licenciado em Medicina Dentária pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. Assumiu o cargo de Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas em 2000, tendo sido sucessivamente reeleito até ao presente. Entre 2006 e 2009, foi presidente do Conselho Europeu dos Médicos Dentistas.
Em Fevereiro deste ano foi ainda eleito Presidente do CNOP, o Conselho Nacional das Ordens Profissionais.
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Fonte: ptjornal

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

547. A questão da água fluoretada

Em Setembro de 2003, e lá se vão oito anos, uma petição internacional assinada por mais de 300 cientistas, químicos, técnicos e ambientalistas de 37 países, pediu a revisão, esclarecimento e discussão sobre os benefícios e malefícios da adição à água encanada do flúor, íon utilizado como preventivo de cáries. Atendendo à petição, foram apresentados vários estudos comprovando os riscos para a saúde geral do corpo, especialmente dos ossos, devido à ingestão desse potente agente químico que quando ultrapassa apenas 1 ppm já causa problema até nos dentes.
De lá para cá, muitas pesquisas vêm atestando ligações entre ingestão de flúor e doenças da modernidade. Autistas, por exemplo, não devem beber água fluoretada. Embora não haja confirmação de associação directa entre o flúor e a disfunção, sabe-se que ele potencializa os sintomas do autismo.
O problema da adição de uma droga, venenosa ou não, na água de todas as pessoas, é uma questão delicada. Até que ponto as autoridades têm o direito de institucionalizar um tratamento medicamentoso na água para todos os cidadãos de todas as idades? Sabendo-se da ligação entre tal produto e desencadeamento de patologias, como e por quais razões se mantêm a mesma directriz?
A retirada, diante das evidências, bate na trave económica e política. Subproduto da indústria do alumínio, o íon, que mata um corpo adulto com apenas cinco gramas, não pode ser simplesmente jogado na natureza.
A confiança inicial de que em doses ínfimas espalhadas pelas águas e alimentos no mundo, só faria bem aos dentes, evitando cáries, fez com que as políticas se consolidassem nesse gigantesco contrato comercial mundial, agora difícil de ser desfeito, especialmente em países em desenvolvimento que têm de um lado a população ignorante que aceita as decisões públicas e privadas sem questionamentos e de outro os concentradores de renda, que defendem o status quo a qualquer preço.
Alguns países, já a partir de 2003, outros antes, retiraram o flúor da água e passaram a adicioná-lo ao sal de cozinha, já que se consome menos sal do que água, o que reduziria o risco de ingestão excessiva do íon, cumulativo no corpo humano. Diante das evidências e para reparar a visão equivocada, baseada em pesquisas que só levavam em conta a prevenção de cáries, muitos países simplesmente não utilizam mais o uso sistémico do flúor como preventivo de cáries; apostam na educação alimentar, higiene e no uso tópico, directamente aplicado nos dentes.
No Canadá, Áustria, Finlândia, Bélgica, Noruega, França e Cuba, alguns dos países que pararam de fluoretar suas águas, os índices de cáries continuaram caindo. Estudos sobre a ingestão do flúor, que a partir da década de 1970 também foi adicionado a alimentos, leites em pós e a alguns medicamentos, apontam malefícios graves e cumulativos para a saúde em geral. Os danos começam pela fluorose, que pode ser leve, causando manchas esbranquiçadas nos dentes ou grave, quando a dentição permanente fica com manchas marrons ou chega a ser perdida, esfacelando os dentes. Para que isso ocorra basta que crianças de zero a seis anos sejam expostas à ingestão diária do íon. O resultado visível só aparece nos dentes permanentes, já a ingestão de flúor na gravidez compromete a primeira dentição da criança.
Quando ingerido o flúor é rapidamente absorvido pela mucosa do estômago e do intestino delgado. Sabe-se que 50% dele é eliminado pelos rins e que a outra metade aloja-se junto ao cálcio dos tecidos conjuntivos. Dentes e ossos, ao longo do tempo, passam a ficar deformados, surgem doenças e rachaduras.
A hipermineralização dos tecidos conectivos dos ossos, da pele e da parede das artérias é afectada, os tecidos perdem a flexibilidade, se tornam rígidos e quebradiços. Para que tudo isso ocorra, segundo estudo de 1977 da National Academy of Sciences, dos EUA, o corpo humano precisaria absorver durante 40 anos apenas 2 mg de flúor por dia. Parece difícil ingerir tanto, mas a fluorose já é um fato, uma doença moderna comprovada.
Diversos estudos químicos atestam que o flúor é tão tóxico como o chumbo e, como este, cumulativo. Quanto mais velhos mais aumentamos a concentração de flúor nos nossos ossos, o que traz maiores riscos de rachaduras e doenças como a osteoporose). A versão natural do flúor, encontrada na natureza, inclusive em águas minerais, peixes, chás e vegetais tem absorção de 25% pelo corpo humano, mas a fluoretação artificial é quase que totalmente absorvida.
A maior parte se deposita nas partes sólidas do organismo, os ossos, e parte pequena vai para os dentes. Acredita-se que o fluoreto natural tenha algum papel importante para a saúde humana, mas isso ainda não foi completamente comprovado.

Cláudia Rodrigues
(Leia aqui o restante texto)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

546. Tratamento revolucionário para cáries não dói e regenera o dente

Cientistas descobriram uma forma indolor de combater a cárie dentária, que reverte os danos e ainda regenera os dentes, deixando-os como novos. O aparente milagre foi conseguido pela equipe da Dra. Jennifer Kirkham, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, e consiste em uma nova técnica de preenchimento do dente.
A cárie dentária começa quando o ácido produzido pelas bactérias na placa dissolve o mineral nos dentes, causando furos microscópicos ou "poros". O processo progride conforme esses microporos aumentam em número e tamanho. Eventualmente, o dente danificado precisa ser perfurado e preenchido, para evitar dor de dente, ou, em casos mais graves, precisa ser extraído.
Só de pensar no tratamento, muitas pessoas se afastam dos seus dentistas, estejam ou não precisando. Isso retarda o início do tratamento e, quando a dor é mais forte, o estrago já é grande. É um ciclo vicioso, mas que pode ser quebrado, segundo os pesquisadores, que desenvolveram uma maneira nova e revolucionária para tratar os primeiros sinais da cárie dentária.
A solução está em um fluido à base de peptídeos que é literalmente pintado sobre a superfície do dente - não, não é necessário usar o motorzinho. A tecnologia com peptídeos baseou-se no conhecimento de como o dente se forma, o que permite estimular a regeneração do defeito que começa a surgir.
"Isto pode soar bom demais para ser verdade, mas estamos essencialmente ajudando os dentes danificados pelo ácido a regenerar-se. É um processo de reparação totalmente natural e não-cirúrgico, e também totalmente livre de dor," garante a Dra. Kirkham.
O "fluido mágico" contém um peptídeo conhecido como P 11-4 que, sob certas condições, se aglomera na forma de fibras. Na prática, isso significa que, quando aplicado sobre o dente, o fluido penetra os microporos causados pelo ataque ácido e, em seguida, forma um gel espontaneamente. Este gel funciona como um suporte que atrai o cálcio e regenera os minerais do dente a partir de dentro, proporcionando um reparo natural e sem dor.
Diário da Saúde

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

545. AÇORES: PSD defende consultas de estomatologia no Centro de Saúde da Horta

O PSD/Açores defendeu hoje a abertura de consultas da especialidade de estomatologia no centro de saúde da Horta, alegando que o investimento é “autossustentável” e permite resolver uma “lacuna importante” na prestação de cuidados primários de saúde no Faial.
Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa dos Açores, os deputados social-democratas Costa Pereira e Luís Garcia salientaram que o centro de saúde da Horta “é das poucas unidades de saúde da Região que não possui consultas da especialidade de estomatologia”. Os parlamentares do PSD/Açores referiram que esta é uma reivindicação “várias vezes expressa” pelos responsáveis do centro de saúde da Horta, sublinhando que “não tem tido da tutela governamental o necessário acolhimento financeiro que viabilize a criação de condições físicas para o seu funcionamento e a contratação de recursos humanos que a viabilizem”.
No requerimento, os deputados social-democratas questionaram o governo regional no sentido de saber se o executivo “está ou não disponível para acolher favoravelmente esta proposta do centro de saúde da Horta”.
Correio do Norte
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A pergunta é devolvida ao PSD Nacional que agora está no governo: está ou não disposto a abrir consultas de estomatologia em todos os centros de saúde do país?
O Saúde Oral não se esquece facilmente das promessas dos políticos. Em 2004, o Ministro Luís Filipe Pereira prometeu duas consultas gratuitas de medicina dentária para todos os cidadãos até aos 18 anos (ver notícia neste link e também neste link). Veremos se se tratou de uma simples promessa; tem agora a palavra o Ministro da Saúde Paulo Macedo.