Cárie dentária afecta 70% das crianças do Norte do paísRastreios organizados pelo Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE) indicam que 70% das crianças do Norte do país têm cárie dentária, disse hoje à agência Lusa fonte do ISAVE. Das mais de três mil crianças, entre os seis e os nove anos, alunas do ensino pré-escolar e do 1º Ciclo, de algumas escolas públicas do norte de Portugal analisadas, apenas 30% não apresentam problemas de cárie.
O estudo, iniciado há cinco anos, pelo Departamento de Saúde Oral Comunitária do ISAVE, percorreu já escolas dos distritos de Bragança, Porto, Viana do Castelo e Braga. Em todos os estabelecimentos de ensino percorridos pelos estudantes do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave, a junção dos «maus hábitos alimentares com os fracos hábitos de higiene oral», deixam marcas.
«São raras as crianças que não têm problemas de cáries», referiu à Lusa Estela Castro, coordenadora do departamento de saúde oral no Instituto Superior da Póvoa de Lanhoso. Depois de agrupamentos escolares em toda a zona Norte (como Torre de Moncorvo, Vinhais, Miranda do Douro, Carvalhido e Santa Maria da Feira), os técnicos estiveram no agrupamento de escolas de Vermoim, na Maia.
Em parceria com a autarquia local, foram realizados rastreios a 197 crianças para saber pormenores específicos sobre a sua saúde oral e, ao mesmo tempo, promover sessões de educação para a saúde apelativas, de forma a criar hábitos de prevenção de saúde oral. Com esse rastreio, foi criada uma base de dados que permitiu retirar informação precisa sobre problemas orais nas crianças.
Também na Maia, a percentagem de crianças com cárie é de 70%, idêntica à dos restantes concelhos nortenhos.
Para Estela Castro «a melhor forma de assegurar saúde, segurança e bem-estar na área da saúde oral é investir na formação de higienistas orais altamente qualificados de forma a atingir com sucesso as medidas de saúde oral implementadas no nosso país». Com protocolos celebrados com agrupamentos, câmaras municipais, centros de saúde e sub-regiões de saúde, os técnicos que efectuam o rastreio, seguem as indicações do Programa Nacional de Saúde Oral do Ministério da Saúde.
«Queremos ensinar a cuidar os dentes, a comer melhor e a viver melhor», diz Estela Castro. Na maioria dos casos sinalizados, cada escola informou os pais ou encarregados de educação das crianças dos procedimentos que deveriam tomar. Os casos mais graves foram comunicados aos respectivos centros de saúde.
«Depois de tratar, é necessário investir para que esses tratamentos não voltem a ser necessários. As doenças orais são muito caras para as pessoas e para o erário público. É preciso aumentar os níveis educacionais de saúde da população e melhorar os índices de percepção da importância da saúde oral na saúde geral», afirma a coordenadora. Segundo o responsável do curso de Higiene Oral do ISAVE, Mário Rui Araújo, «é urgente investir na saúde oral em Portugal».
«Não podemos somente pensar em tratar dentes. É preciso investir na criação de uma cultura forte de saúde oral, um trabalho que começa nas escolas e nos infantários», disse. Na Maia, disse, «os casos mais urgentes de crianças a necessitarem de tratamento oral serão enviados para o ISAVE, de forma a serem selados os dentes em risco». No futuro, «todas as crianças que necessitem serão atendidas ao abrigo deste programa e do programa nacional de saúde oral», salienta Rui Araújo.
Diário Digital / Lusa
O estudo, iniciado há cinco anos, pelo Departamento de Saúde Oral Comunitária do ISAVE, percorreu já escolas dos distritos de Bragança, Porto, Viana do Castelo e Braga. Em todos os estabelecimentos de ensino percorridos pelos estudantes do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave, a junção dos «maus hábitos alimentares com os fracos hábitos de higiene oral», deixam marcas.
«São raras as crianças que não têm problemas de cáries», referiu à Lusa Estela Castro, coordenadora do departamento de saúde oral no Instituto Superior da Póvoa de Lanhoso. Depois de agrupamentos escolares em toda a zona Norte (como Torre de Moncorvo, Vinhais, Miranda do Douro, Carvalhido e Santa Maria da Feira), os técnicos estiveram no agrupamento de escolas de Vermoim, na Maia.
Em parceria com a autarquia local, foram realizados rastreios a 197 crianças para saber pormenores específicos sobre a sua saúde oral e, ao mesmo tempo, promover sessões de educação para a saúde apelativas, de forma a criar hábitos de prevenção de saúde oral. Com esse rastreio, foi criada uma base de dados que permitiu retirar informação precisa sobre problemas orais nas crianças.
Também na Maia, a percentagem de crianças com cárie é de 70%, idêntica à dos restantes concelhos nortenhos.
Para Estela Castro «a melhor forma de assegurar saúde, segurança e bem-estar na área da saúde oral é investir na formação de higienistas orais altamente qualificados de forma a atingir com sucesso as medidas de saúde oral implementadas no nosso país». Com protocolos celebrados com agrupamentos, câmaras municipais, centros de saúde e sub-regiões de saúde, os técnicos que efectuam o rastreio, seguem as indicações do Programa Nacional de Saúde Oral do Ministério da Saúde.
«Queremos ensinar a cuidar os dentes, a comer melhor e a viver melhor», diz Estela Castro. Na maioria dos casos sinalizados, cada escola informou os pais ou encarregados de educação das crianças dos procedimentos que deveriam tomar. Os casos mais graves foram comunicados aos respectivos centros de saúde.
«Depois de tratar, é necessário investir para que esses tratamentos não voltem a ser necessários. As doenças orais são muito caras para as pessoas e para o erário público. É preciso aumentar os níveis educacionais de saúde da população e melhorar os índices de percepção da importância da saúde oral na saúde geral», afirma a coordenadora. Segundo o responsável do curso de Higiene Oral do ISAVE, Mário Rui Araújo, «é urgente investir na saúde oral em Portugal».
«Não podemos somente pensar em tratar dentes. É preciso investir na criação de uma cultura forte de saúde oral, um trabalho que começa nas escolas e nos infantários», disse. Na Maia, disse, «os casos mais urgentes de crianças a necessitarem de tratamento oral serão enviados para o ISAVE, de forma a serem selados os dentes em risco». No futuro, «todas as crianças que necessitem serão atendidas ao abrigo deste programa e do programa nacional de saúde oral», salienta Rui Araújo.
Diário Digital / Lusa
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Este problema tão gravíssimo de saúde oral em Portugal, logo na infância, carece de medidas imediatas; basta de promessas e de mais estudos. O problema é tão grave de tal forma que é necessário alertar toda a comunidade e exigir respostas concretas no terreno por parte dos organismos competentes. Copie e divulgue esta notícia, pelo bem das crianças e jovens de todo o país.
Gerofil
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