Qual a melhor idade para levar uma criança ao ortodontista? Devo esperar meu filho trocar os dentes de leite pelos permanentes para colocar aparelho? Estas são só duas das muitas perguntas que os pais fazem ao verificarem que os dentes dos filhos não estão em posição adequada, é o que afirma o especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial Davi Cassiano Ueda Simensato.
Nos dias atuais com os avanços tecnológicos dos materiais utilizados na Odontologia e o aperfeiçoamento das técnicas, é possível realizar tratamento ortodôntico na faixa etária de 4 anos até a idade senil.
Algumas pessoas dizem que colocar aparelhos em crianças muito novas aumenta o tempo total de uso e o custo de tratamento. Este conceito não é totalmente verdadeiro, pois cada caso tem que ser avaliado e individualizado.
É claro que a maturidade de cada criança é diferente e, às vezes a motivação para colocar aparelho é diretamente proporcional ao desconforto estético e funcional dentário sentido por ela.
Estes fatores devem ser bem avaliados pelos pais e pelo ortodontista ao tomar a decisão de colocar ou não aparelho antes da dentição permanente. Mesmo porque algumas falhas, como o espaço entre os incisivos centrais (diastema), às vezes são corrigidas pelo próprio crescimento e nascimento dos novos dentes (os caninos ajudam a empurrar os dentes incisivos para o meio).
Por outro lado, muitos profissionais defendem que não podem ficar de braços cruzados enquanto os dentes de leite se entortam, pois estes, são os “guias” para o nascimento dos dentes permanentes. Em pacientes mais jovens, a movimentação de dentes (e até de ossos) é mais fácil, e a colaboração é maior quando precisam usar aparelhos extrabucais (conhecido como “freio de burro”).
Uma grande vantagem com um tratamento precoce é que ele pode simplificar ou até eliminar um futuro tratamento ortodôntico corretivo, reduzindo a chance de precisar extrair dentes por falta de espaço.
Às vezes, um pequeno desgaste em um dente certo, na hora certa, pode evitar que toda a mordida fique cruzada (quando os dentes inferiores se encaixam na mordida por fora dos superiores).
Quando a criança já tiver todos os dentes permanentes, ela estará em fase final de crescimento e não poderemos aproveitar o crescimento ósseo em favor do tratamento. É o que acontece, por exemplo, quando o céu da boca é fundo e estreito e precisamos expandi-lo.
Alguns hábitos bucais ruins são mais facilmente abandonados na infância, principalmente se houver um esforço conjunto de ortodontista, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicólogo. É o caso do posicionamento incorreto da língua entre os dentes, facilmente observados em crianças que usam chupeta.
Após a estabilidade do crescimento (fase adulta) a correção ortodôntica ficará limitada às movimentações dentárias, enquanto que as correções ósseas severas poderão ser resolvidas somente com cirurgia ortognática (cirurgia nos ossos faciais).
Se você ainda estiver em dúvida quanto ao momento de seu filho usar ou não um aparelho, uma conversa franca com um profissional que tenha bom conhecimento do desenvolvimento do crânio e da face vai ajudar a decidir quanto aos tipos de técnicas e aparelhos que devem ser usados para correção.
Nos dias atuais com os avanços tecnológicos dos materiais utilizados na Odontologia e o aperfeiçoamento das técnicas, é possível realizar tratamento ortodôntico na faixa etária de 4 anos até a idade senil.
Algumas pessoas dizem que colocar aparelhos em crianças muito novas aumenta o tempo total de uso e o custo de tratamento. Este conceito não é totalmente verdadeiro, pois cada caso tem que ser avaliado e individualizado.
É claro que a maturidade de cada criança é diferente e, às vezes a motivação para colocar aparelho é diretamente proporcional ao desconforto estético e funcional dentário sentido por ela.
Estes fatores devem ser bem avaliados pelos pais e pelo ortodontista ao tomar a decisão de colocar ou não aparelho antes da dentição permanente. Mesmo porque algumas falhas, como o espaço entre os incisivos centrais (diastema), às vezes são corrigidas pelo próprio crescimento e nascimento dos novos dentes (os caninos ajudam a empurrar os dentes incisivos para o meio).
Por outro lado, muitos profissionais defendem que não podem ficar de braços cruzados enquanto os dentes de leite se entortam, pois estes, são os “guias” para o nascimento dos dentes permanentes. Em pacientes mais jovens, a movimentação de dentes (e até de ossos) é mais fácil, e a colaboração é maior quando precisam usar aparelhos extrabucais (conhecido como “freio de burro”).
Uma grande vantagem com um tratamento precoce é que ele pode simplificar ou até eliminar um futuro tratamento ortodôntico corretivo, reduzindo a chance de precisar extrair dentes por falta de espaço.
Às vezes, um pequeno desgaste em um dente certo, na hora certa, pode evitar que toda a mordida fique cruzada (quando os dentes inferiores se encaixam na mordida por fora dos superiores).
Quando a criança já tiver todos os dentes permanentes, ela estará em fase final de crescimento e não poderemos aproveitar o crescimento ósseo em favor do tratamento. É o que acontece, por exemplo, quando o céu da boca é fundo e estreito e precisamos expandi-lo.
Alguns hábitos bucais ruins são mais facilmente abandonados na infância, principalmente se houver um esforço conjunto de ortodontista, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicólogo. É o caso do posicionamento incorreto da língua entre os dentes, facilmente observados em crianças que usam chupeta.
Após a estabilidade do crescimento (fase adulta) a correção ortodôntica ficará limitada às movimentações dentárias, enquanto que as correções ósseas severas poderão ser resolvidas somente com cirurgia ortognática (cirurgia nos ossos faciais).
Se você ainda estiver em dúvida quanto ao momento de seu filho usar ou não um aparelho, uma conversa franca com um profissional que tenha bom conhecimento do desenvolvimento do crânio e da face vai ajudar a decidir quanto aos tipos de técnicas e aparelhos que devem ser usados para correção.
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