quarta-feira, 29 de novembro de 2006

99) Quase 4 000 pessoas são atendidas em casa

Fortaleza (Brasil) - Dentistas do Programa Saúde da Família (PSF) estão fazendo um levantamento epidemológico de saúde bucal dos fortalezenses. Quase quatro mil pessoas, entre 18 e 74 anos, serão examinadas em casa. A pesquisa pretende melhorar o atendimento odontológico nos postos de saúde, e diminuir a distância entre o paciente e o consultório do dentista.
Paulo Vinícius, de dois anos, chora durante o exame. Já Maury não parou de rir quando perguntado se o uso de prótese dentária afetava os relacionamentos dele. De casa em casa os dentistas e atendentes do PSF fazem um levantamento sobre a saúde bucal dos moradores de Fortaleza. Serão examinadas quase quatro mil pessoas, mais de 600 por regional.
Faz muito tempo que a dona de casa Elizana Diógenes não vai ao consultório de um dentista. Depois de cada visita, a entrega de um kit básico: com escova, creme e fio dental. No ano que vem o trabalho continua em escolas e creches. A pesquisa será concluída em março de 2007.
E a falta de cuidados com os dentes leva a infecções graves, que podem atingir outros órgãos como pulmão, coração e até o cérebro. E as estatísticas são preocupantes: há três anos, uma pesquisa do IBGE e Ministério da Saúde revelou que, quase dois milhões de cearenses nunca tinham ido ao dentista.
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A idéia é óptima: ir ao encontro dos pacientes, fazendo um primeiro diagnóstico das necessidades de saúde oral da população.
Gerofil

terça-feira, 28 de novembro de 2006

98) Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas

O bastonário dos Médicos Dentistas congratulou-se com o sucesso da 15ª edição do congresso da Ordem, que se realizou na Feira. Orlando Monteiro da Silva apontou o empenho da tutela, mas avisou que “falta democratizar o acesso à saúde oral”.
Os 5 500 médicos dentistas que actualmente exercem funções em Portugal são, de acordo com o responsável, “mais do que suficientes” para garantir a qualidade do serviço: “É um médico para cada dois mil portugueses”, frisou Orlando Monteiro da Silva ao JANEIRO.
Num balanço do congresso que levou ao Europarque mais de 2300 profissionais e estudantes, o bastonário mostrou-se agradado com a visita do ministro da Saúde e com o anúncio de um aumento de 20 por cento na dotação do Orçamento de Estado para a saúde oral, o apoio da tutela à campanha de promoção da higiene oral junto das crianças e a possibilidade de a valência de medicina dentária ser introduzida nas unidades de saúde familiar. No entanto, vincou que “não é suficiente” e que “falta a contratualização de médicos dentistas nos hospitais” e acelerar o processo de implementação das USF, para “democratizar o acesso o acolhimento nas situações urgentes”, porque “há muito a fazer para tirar Portugal da cauda da Europa” e os dentistas podem “ajudar”.
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Isto é Portugal ? Faz-se a pergunta porque onde quer que se aborde o problema da saúde oral em Portugal, apenas se apontam ideias para o futuro e quase sempre sem qualquer vínculo. Mais do mesmo não obrigado; o que realmente é necessário é fazer outra política, não cooperativista e que seja de facto voltada para as reais necessidades da população. E, já agora, porquê só 5 500 médicos dentistas em Portugal, quando estamos na cauda da Europa ? SEM COMENTÁRIOS, POIS CLARO.
Gerofil

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

97) A prepósito da transferência de competências para as autarquias

Cuiabá (Brasil) - O atendimento odontológico da rede pública municipal de saúde de Cuiabá foi recentemente visitado por uma equipe da prefeitura de Campo Grande (MS) que atua no setor que e se disse satisfeita com o trabalho realizado na Capital, conforme a assessoria de imprensa. "Nós gostamos muito do que vimos", disse o coordenador de Saúde Bucal do município de Campo Grande, Gilmar Trevizan.
De janeiro a outubro deste ano foram realizados 236.963 procedimentos nas 10 clínicas odontológicas mantidas pela prefeitura de Cuiabá. Além dos procedimentos mais simples, são realizados tratamentos de canal, de gengiva, próteses e atendimentos de odontopediatria, tudo com recursos do próprio município. O governo federal envia uma verba mensal de apenas R$ 1 per capita para tratamento dentário da população. Com esse recurso é possível realizar apenas a prevenção (limpeza e aplicação de flúor) e extração.
Mas a prefeitura vai muito além do tratamento básico. Desde janeiro deste ano, já foram realizados mais de dois mil tratamentos de canal, seis mil tratamentos de gengivas e 1,6 mil próteses foram implantadas. No mesmo período, 15.160 pessoas concluíram o tratamento odontológico, com todos os procedimentos (canal, próteses e cirurgias) incluídos. Os tratamentos mais simples, que na iniciativa privada não saem por menos de R$ 350, duram de cinco a dez sessões. Os tratamentos com canal e prótese podem chegar a R$ 3 mil nos consultórios privados, com o mesmo material usado pelas clínicas da prefeitura. E o resultado final tem grande influência na vida social do paciente.
"Quando a pessoa chega na clínica, ela vem tímida, muitas vezes põe a mão na boca para sorrir. É uma pessoa inteligente, simpática, mas que, com dentes estragados tem dificuldade em conseguir emprego, arranjar namorada ou namorado, e por isso tem uma auto-estima muito baixa", relata a coordenadora de Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde e mestre em Saúde Pública, Sílvia Lídia Siqueira.
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Exemplo da aplicação de dinheiros públicos na salvaguarda da saúde da população. É isto que é urgente colocar em prática também no nosso país.
Gerofil

96) Sorriso metálico: Adolescentes falam sobre o que consideram bom e ruim em relação ao uso de aparelhos ortodônticos

Sorriso bonito é fundamental. E para isso é indiscutível a necessidade do cuidado com os dentes em todos os sentidos. Você com certeza já sabe disso e por inúmeras vezes foi advertido pelos pais ou responsáveis da obrigação de escovar os dentes ou da importância de consumir doces com moderação. No caso de quem usa aparelhos para correção dos dentes não é nada diferente. Ao contrário, requer cuidados extras e restringe o consumo de certos alimentos. Apesar disso, usar aparelhos ortodônticos é algo que tem se tornado mais comum a cada dia, e todos que necessitam deste recurso devem ficar espertos para alcançar resultados satisfatórios.
Sacrifícios
Amanda Cunha, Bruna Laízza, Jacqueline Costa, Natália Pacheco e Sérgio Sabino, 13 anos, são estudantes da Escola Municipal Professor Leôncio do Carmo Chaves, no bairro Planalto, e compõem a imensa lista de usuários de aparelhos ortodônticos.
Eles descrevem o uso como um sacrifício que vale a pena. No caso desta turma, todos estão de aparelho por questões reais de necessidade. Eles afirmam que têm consciência da importância de seguirem o tratamento corretamente para beneficiar a saúde em geral. Contudo, garantem que só fazem isso pela estética. Se fosse apenas pela saúde, eles não enfrentariam todas as restrições. Quem usa esses aparelhos fixos não pode comer maçã mordendo, não pode mascar chicletes, não deve comer pipoca e só consegue encarar sopinhas e vitaminas quando ele é apertado. Isso sem falar na dor, explicou a turma.
Sérgio, já está em tratamento há 4 anos. Nesse período chegou a usar dois tipos diferentes de aparelhos e afirma que já sofreu bastante, embora esteja bem acostumado. Enfrenta os momentos de dor com analgésicos e com a expectativa de um sorriso bonito e saudável daqui a algum tempo. O rosto inchado, o jeito engraçado de falar, os alimentos que evito e até mesmo as dores serão compensadas no futuro, quando estiver com os dentes do jeito que sempre imaginei, garantiu.
Toda a galera se esquece dos pontos negativos no uso dos aparelhos, quando o assunto são as paqueras. Não atrapalha beijar. Isso é invenção de quem não tem o que fazer, afirmou Natália. E além do mais, a turma garante que conseguir que os dentes fiquem todos certinhos e o sorriso lindo vale qualquer sacrifício.
Caio Rodrigues, 12 anos, usa aparelho desde os 7. Ele contou que já usou 4 tipos diferentes: um no céu da boca que o impedia de continuar o mau hábito de permanecer mascando o dedão. O móvel, que ele tirava na hora das refeições. O AEB (ancoragem extra-bucal), que fica com a maior parte exposta em volta do rosto e é o que as crianças e adolescentes mais detestam. E por fim, o fixo, que é o mais usado. O garoto garante que nunca deu bola para os comentários maldosos e as piadinhas feitas pelos colegas na escola e sempre seguiu o tratamento à risca. Caio, que já está próximo de tirar o aparelho, afirmou que se sente muito satisfeito com os resultados já alcançados. Ele tem certeza que no futuro terá orgulho dos dentes bonitos e saudáveis. A dica que ele deixou para todos os leitores é de que qualquer preconceito deve ser vencido quando o que está em jogo é a saúde.
Sérgio Sabino, Jacqueline Costa, Bruna Laízza, Natália Pacheco e Amanda Cunha enfrentam todos as restrições relacionadas ao uso dos aparelhos em nome da estética.
A dentista Maria Camin Menezes possui 31 anos de profissão e 26 deles foram dedicados à ortodontia. Aposentou-se recentemente, mas, enquanto esteve atuante, ela sempre buscou tratar os pacientes de forma completa integrando o acompanhamento de otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos para um resultado perfeito. De acordo com ela, as indicações de uso dos aparelhos envolvem uma série de fatores que devem ser analisados individualmente. O mais importante, contudo, é a noção dos prejuízos que podem ser evitados ou corrigidos por meio dos tratamentos. "O uso dos aparelhos corrige ou previne problemas no desenvolvimento, na coluna, no aparelho digestivo e respiratório", resumiu.
Ela chama a atenção para um fenômeno muito comum hoje em dia: há muitas crianças e adolescentes que desejam usar os aparelhos por questões de modismo. Camin explicou que o avanço nas técnicas e no material, as cores das borrachas e outros itens são considerados elementos de composição do visual para muitos. Por um lado isso é positivo porque diminui o número de crianças ou adolescentes que precisam usar e não querem. Entretanto o mais importante é que todos saibam que a saúde é o essencial. O tratamento pode começar a partir dos 6 anos e, quanto antes o problema for diagnosticado, maiores são as chances de 100% de correção. "O diagnóstico precoce pode garantir tratamentos mais curtos, menos dolorosos e mais baratos", explicou. Atualmente, todos os profissionais da área bucal, de diferentes especialidades, são preparados para perceber o problema e encaminhar o paciente a um ortodontista. Portanto visitar o dentista regularmente é um hábito necessário para a saúde de todos.

95) Se os pais não se preocupam com a saúde bucal dos filhos ...

Feira de Santana (BRASIL) - Os pais são responsáveis por boa parte dos problemas de saúde bucal das crianças. É o que dizem os especialistas na área, que organizam durante todo o dia de hoje o Programa de Prevenção de Sáude Bucal, na praça da Kalilândia, em Feira de Santana. Para os odontólogos, pais que não valorizam a escovação tendem a criar filhos também despreocupados com o problema. "Tem que começar desde cedo com as crianças", diz Joelma Santa Bárbara, da secretaria de Saúde Muncipal.
Até o final do ano, a secretaria de Saúde do município está organizando uma pesquisa com crianças de 12 a 15 anos, de escolas públicas municipais. Até agora, 833 foram pesquisadas. O objetivo é conhecer a prevalência de cárie entre os estudantes. A Organização Mundial de Saúde preconiza que o ideal é que crianças de 0 a 6 anos tenham no máximo 3 cáries. Os dados inciais em Feira mostram que esses números chegam a quatro ou cinco dentes careados.
No evento de hoje, um dos objetivos é melhorar a qualidade da dentição dos meninos e meninas. O Programa pretende realizar mais de mil atendimentos gratuitos, especialmente a crianças de escolas públicas e particulares, com aplicação de flúor, dicas sobre escovação, palestras com estudantes de fonoaudiologia e odontólogos. "A gente mostra como é fácil e lúdico cuidar da saúde bucal", diz Suzana Fernandes, coordenadora do programa.
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Quando se diz que os pais e os professores devem ensinar as criancinhas a escovar os dentes, compreenda-se que se trata efectivamente de uma necessidade premente e que deve mesmo ser posta em prática. Esperemos para ver qual será a contribuição das entidades oficiais para fazer passar efectivamente essa mensagem, não se ficando meramente por meras sugestões.
Gerofil

domingo, 26 de novembro de 2006

94) Ser solidário

O caráter solidário que marca à Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA) no ramo da saúde pública é demonstrada aliás, com a existência de inúmeros pontos móveis de estomatologia nas zonas pobres da Venezuela, que faz parte do programa Bairro Adentro, com a participação dos especialistas cubanos.
Em simultâneo, 31 mil jovens desse país estudam medicina nos 8 mil centros de atendimento primário que funcionam nessas áreas, locais onde milhares de médicos cubanos, junto a outros venezuelanos, tratam a população.
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Independentemente de factores políticos, é sempre bom saber que existe solidariedade entre os homens de boa vontade.
Gerofil

93) "extermine-se a lista vergonhosa e discriminatória para a marcação de consulta no Serviço de Estomatologia do Hospital de Angra”

AÇORES: Plano e Orçamento da Região Para 2007
Artur Lima, do CDS/PP, abordou especialmente os investimentos previstos para a saúde açoriana. “Não nos opomos a que se gaste milhões na saúde, desde que sejam bem aplicados; o que não aceitamos é que os doentes andem aos trambolhões”.
Sugestões de investimento no sector, também, foram apresentadas pelo popular: “acabe-se com o arcaico, demorado e penoso sistema de referência para as consultas de especialidade para os hospitais, a partir dos centros de saúde; acabe-se com as tricas entre centros de saúde, relativamente aos exames complementares de diagnóstico; acabe-se com o sofrimento e humilhação dos doentes que vão há uma e duas da manhã tomar vez, para terem consulta de apoio no Centro de Saúde de Angra; extermine-se a lista vergonhosa e discriminatória para a marcação de consulta no Serviço de Estomatologia do Hospital de Angra”.

sábado, 25 de novembro de 2006

92) Apelo ?

Apelo “Diminuição do número de vagas” - O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas apelou para a “diminuição do número de vagas para medicina dentária”. Orlando Monteiro da Silva defendeu a “definição [urgente] de regras claras, justas e exequíveis” para o licenciamento de abertura de consultórios de medicina dentária.
Tudo para evitar o aumento de especialistas no desemprego e prevenir o falso exercício clínico. E antes de defender a melhoria das condições de acesso da população excluída à medicina dentária, defendeu que a classe tem que “continuar a assumir-se como um lóbi, sem medo da palavra, um grupo de influência a favor da saúde”.
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???
Gerofil

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

91) Teatro de fantoches aborda higiene bucal na Creche Irmã Martistela

Tangará da Serra - Através do teatro de fantoches, os alunos da Creche Irmã Maristela aprenderam com a equipe do Conselho Municipal de Saúde a importância da Higiene Bucal. A equipe do CMS realiza, semanalmente, ações na creche, que também estimulam os estudantes a escovarem os dentes.
"É importante, desde cedo, incorporar esse hábito de cuidar dos dentes", diz a diretora da creche, Rosineire da Silva. Segundo ela, o trabalho preza pela prevenção, não pelo tratamento ou ações curativas. “O teatro de fantoche de uma maneira engraçada e direcionada ao público infantil, os profissionais levam às crianças que participam, mensagens importantes de prevenção a problemas na saúde bucal”, declara Rosineire.
Ela explica que durante todo o ano foram realizadas atividades de orientações sobre a maneira correta de escovar os dentes, passar fio dental, e os cuidados que as crianças devem ter tanto na escola como em casa para evitar cáries. “Além de tirar o medo que a criança tem do dentista, esse projeto de prevenção melhora a condição de saúde bucal e diminui a incidência de cáries ”.
Diário da Serra

90) Cure o mau hálito

Por causa de problemas de mau hálito, muitas pessoas deixam de se casar, freqüentar reuniões sociais e até de procurar emprego, segundo Vinicius Pedrazzi, professor da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto. Por definição, o mau hálito, ou halitose, é um odor desagradável proveniente da boca, pulmões e narinas.
O mau cheiro é provocado por bactérias, que decompõem alimentos e células mortas da boca. Quando a saliva, que é rica em oxigênio, está muito seca, essas bactérias, que vivem em meio sem oxigênio, proliferam e promovem a fermentação. Aí surge o mau hálito.
Segundo Pedrazzi, somente uma higiene adequada da boca pode combater o mau hálito na maioria das ocasiões. "Escovar os dentes ao menos quatro vezes ao dia, usar o fio dental, pelo menos antes de dormir (e sempre antes da escovação) e fazer a limpeza da língua, um hábito que os brasileiros ainda não assimilaram, é o mínimo que uma pessoa deve fazer para falar sem medo, relacionando-se socialmente e interagindo com segurança com os outros", afirma. De acordo com o professor da USP, apenas 1% dos casos de mau hálito, ou halitose, são decorrentes de problemas no sistema digestivo.
Três por cento dos casos são ocasionados por inflamações e acúmulo de alimentos nas amígdalas, enquanto de 5% a 10% ocorrem por problemas nasais. Sobram, segundo Pedrazzi, uma vasta margem de 90% de causas de mau hálito relacionadas a problemas na cavidade bucal. A grande maioria delas por falta de higiene adequada nos dentes e na língua. Quem nunca se sentiu constrangido por ser flagrado, ou por achar que poderia ser notado, com um mau cheiro característico na boca?
Mas falar sobre mau hálito ainda é um tabu entre as pessoas, embora esse mal seja mais comum do que se imagina. Uma pesquisa realizada nos EUA em 2002 e publicada na revista científica "The Science of Bad Breath" mostrou que 35% dos norte-americanos sofrem de mau hálito crônico (durante toda a vida), enquanto 50% sofrem desse mal esporadicamente.Ou seja, cerca de 90% da população têm, ou já teve mau hálito em algum momento da vida. No Brasil, não existem dados precisos sobre o assunto, mas os especialistas acreditam que os índices sejam muito parecidos com os dos norte-americanos. "As pessoas deveriam aceitar melhor esse problema. Muitas vezes ele se intensifica porque as outras pessoas não comunicam quem está com mau hálito", afirma a dentista Joseane Maria Dias Bosco.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

89) Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas: Boas notícias para a saúde oral

O bastonário dos Médicos Dentistas congratulou-se com o sucesso da 15ª edição do congresso da Ordem, que terminou ontem na Feira. Orlando Monteiro da Silva apontou o empenho da tutela, mas avisou que “falta democratizar o acesso à saúde oral”.
Os 5500 médicos dentistas que actualmente exercem funções em Portugal são, de acordo com o responsável, “mais do que suficientes” para garantir a qualidade do serviço: “É um médico para cada dois mil portugueses”, frisou Orlando Monteiro da Silva ao JANEIRO.
Num balanço do congresso que nos últimos três dias levou ao Europarque mais de 2300 profissionais e estudantes, o bastonário mostrou-se agradado com a visita do ministro da Saúde e com o anúncio de um aumento de 20 por cento na dotação do Orçamento de Estado para a saúde oral, o apoio da tutela à campanha de promoção da higiene oral junto das crianças e a possibilidade de a valência de medicina dentária ser introduzida nas unidades de saúde familiar. No entanto, vincou que “não é suficiente” e que “falta a contratualização de médicos dentistas nos hospitais” e acelerar o processo de implementação das USF, para “democratizar o acesso o acolhimento nas situações urgentes”, porque “há muito a fazer para tirar Portugal da cauda da Europa” e os dentistas podem “ajudar”.
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Mais uma vez ficamos à espera para ver; é extremamente desagradável estarmos no Século XXI, sermos membros da União Europeia e sabermos das desigualdades gritantes do acesso da população a tratamentos de saúde oral no nosso país, logo a partir da infância.
Gerofil

88) ESCOLA: Externato de Ruílhe inaugura Gabinete de Saúde Escolar

Educar para a Saúde, contribuindo para a promoção de comportamentos saudáveis por parte da comunidade escolar é o principal objectivo deste gabinete coordenado pelo enfermeiro Ricardo Ferreira. A poucos dias da sua abertura, o gabinete está já a desenvolver um projecto intitulado ‘Ganha Saúde’, inserido no tema integrador das actividades da escola: ‘Escola para a Vida’.Segundo Ricardo Ferreira, este primeiro projecto do gabinete tem a finalidade de tornar a comunidade escolar, nomeadamente os alunos, professores e funcionários ‘pró-activos na busca do seu estado óptimo de saúde, pela adopção de comportamentos saudáveis”.
As actividades do Gabinete de Saúde Escolar serão diversificadas e compreenderão exames de saúde em que se pretende avaliar o crescimento e desenvolvimento físico, psicomotor e psicossocial; estimular a opção por comportamentos saudáveis ao nível, por exemplo, da nutrição, da prevenção de consumos nocivos e a adopção de medidas de segurança da prática regular de exercício físico. Neste âmbito, o primeiro trabalho a desenvolver pelo gabinete será a avaliação dos cerca de 300 alunos que praticam desporto escolar, seguindo-se os alunos do 5.º ano.
Pretende-se também, nos exames de saúde, promover a prevenção de acidentes e intoxicações e dos riscos decorrentes da exposição solar; prevenir, identificar, saber como abordar as doenças comuns nas várias idades; sinalizar e proporcionar apoio continuado às crianças com doença crónica; identificar, apoiar e orientar as crianças e famílias vítimas de violência ou negligência. Nestas consultas serão ainda avaliados diversos parâmetros, tais como, peso, estatura, índice de massa corporal, tensão arterial, dentes, visão, postura, desenvolvimento geral, vacinação, entre outras.
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Fica aqui o pedido ao Ministério da Educação e ao Ministério da Saúde de levarem estas temáticas para dentro das escolas públicas, por pessoas devidamente formadas e que possam encaminhar os alunos para as devidas especialidades de que crianças e jovens tenham necessidade. O Ministério da Educação tem de assumir que o sucesso dos alunos é directamente proporcional ao seu bem estar geral.
Gerofil

domingo, 12 de novembro de 2006

87) XV Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas

O XV Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas reuniu, no Europarque de Santa Maria da Feira, entre 9 e 11 de Novembro, mais de dois mil especialistas nacionais e internacionais com o duplo objectivo de valorizar a formação contínua dos membros da classe e promover um intercâmbio com a sociedade no sentido de educar para a saúde oral.
O maior encontro da especialidade da Península Ibérica acontece num País que ocupa o último lugar da União Europeia em termos de saúde oral e onde metade da população só faz consulta no dentista em caso limite de urgência.
“Para além da valorização contínua dos profissionais da classe é preciso trabalhar para encontrar formas para que mais pessoas acedam ao médico dentista”, afirmou a O PRIMEIRO DE JANEIRO o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas. Orlando Monteiro da Silva fez notar, também, que “50 por cento portuguesa está excluída da medicina dentária por dificuldades económicas e por não estar suficientemente elucidada para a importância da saúde oral”. Com efeito, neste aspecto, Portugal está ao nível de países como a Roménia ou a Bulgária em termos de saúde oral, sendo que as classes mais jovens são as mais preocupantes. Apesar de ter 5500 médicos dentistas formados.
Para inverter este “panorama preocupante”, o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas sugere a comparticipação pelo Ministério da Saúde das consultas na rede de consultórios privados do País. “É preciso estudar fórmulas para fazer com que a população possa aceder à medicina dentária através da contratação comparticipada de especialistas, do reembolso de uma parte do preço das consultas ou até de benefícios fiscais para o utente e o clínico, pelo menos para um pacote básico de tratamento”, avançou a O PRIMEIRO DE JANEIRO o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.
De resto, o tratamento e a reabilitação de dentes – ou seja: a consulta regular e a colocação de próteses – são as áreas mais preocupantes. “É preciso dizer às pessoas que a medicina dentária não pode ser vista como um luxo”, afirmou, ainda, Orlando Monteiro da Silva, acrescentando que “não há motivos para não evoluir em termos de saúde oral em Portugal porque temos técnicos, médicos dentistas e vontade [a média de idades da classe é de 35 anos], mas há um problema de vontade política para resolver”.
Em todo o caso, os contactos estabelecidos pela Ordem dos Médicos Dentistas com o Ministério da Saúde permitem ao bastonário concluir que o gabinete do ministro Correia de Campos tem conhecimento da situação e, a par disso, tem vontade de actuar. “Sobretudo ao nível da prevenção, tendo sobre estes assuntos algumas ideias”, acrescentou Monteiro da Silva. Á guisa de enquadramento, no mínimo, cada pessoa deveria fazer uma consulta por ano no dentista. Nos 365 dias do ano, cada pessoa deveria escovar os dentes pelo menos três vezes por dia, após as refeições, durante dois minutos, com uma escova adaptada à sua sensibilidade dentária. Para além desta preocupação, o uso do fio dental é recomendado.
A Ordem dos Médicos Dentistas vai apresentar, por ocasião da sessão solene de abertura do XV congresso da especialidade, uma campanha para a sensibilização dos mais pequenos para a saúde oral. Com o nome sugestivo de «João Dentão», a iniciativa visa chegar, durante o próximo ano, a um universo de quase milhão e meio de crianças, alertando pais e professores para a importância da higiene oral. Esta é uma campanha móvel, que vai passar por várias escolas e centros de saúde do País, criada em parceria com o Ministério da Educação e conta com a colaboração de vários médicos dentistas.
Ainda este ano, em Dezembro, a cidade de Famalicão vai acolher a primeira acção-piloto. “A campanha é importante porque vai no sentido de educar para a higiene oral”, confirmou, em declarações a O PRIMEIRO DE JANEIRO, Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.

86) Humanização, a partir do berço !!!

São Luiz (Maranhão, Brasil) - Dia H, HU conscientiza sobre humanização
O Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), unidades Presidente Dutra e Materno-Infantil, promoveu ontem diversas atividades, como palestras, relativas ao o Dia H de Humanização. A programação se estenderá até a próxima sexta-feira. Violência contra a mulher e contra o idoso, tratamento com plantas medicinais e alimentação saudável foram alguns dos assuntos que prenderam a atenção de pacientes nas salas de espera dos ambulatórios médicos do Materno-Infantil e do Hospital Presidente Dutra.
Estudantes de Odontologia também estiveram nos leitos das mães que acabaram de dar à luz para orientá-las sobre higiene bucal dos recém-nascidos.

85) Uso de aparelhos por crianças

Qual a melhor idade para levar uma criança ao ortodontista? Devo esperar meu filho trocar os dentes de leite pelos permanentes para colocar aparelho? Estas são só duas das muitas perguntas que os pais fazem ao verificarem que os dentes dos filhos não estão em posição adequada, é o que afirma o especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial Davi Cassiano Ueda Simensato.
Nos dias atuais com os avanços tecnológicos dos materiais utilizados na Odontologia e o aperfeiçoamento das técnicas, é possível realizar tratamento ortodôntico na faixa etária de 4 anos até a idade senil.
Algumas pessoas dizem que colocar aparelhos em crianças muito novas aumenta o tempo total de uso e o custo de tratamento. Este conceito não é totalmente verdadeiro, pois cada caso tem que ser avaliado e individualizado.
É claro que a maturidade de cada criança é diferente e, às vezes a motivação para colocar aparelho é diretamente proporcional ao desconforto estético e funcional dentário sentido por ela.
Estes fatores devem ser bem avaliados pelos pais e pelo ortodontista ao tomar a decisão de colocar ou não aparelho antes da dentição permanente. Mesmo porque algumas falhas, como o espaço entre os incisivos centrais (diastema), às vezes são corrigidas pelo próprio crescimento e nascimento dos novos dentes (os caninos ajudam a empurrar os dentes incisivos para o meio).
Por outro lado, muitos profissionais defendem que não podem ficar de braços cruzados enquanto os dentes de leite se entortam, pois estes, são os “guias” para o nascimento dos dentes permanentes. Em pacientes mais jovens, a movimentação de dentes (e até de ossos) é mais fácil, e a colaboração é maior quando precisam usar aparelhos extrabucais (conhecido como “freio de burro”).
Uma grande vantagem com um tratamento precoce é que ele pode simplificar ou até eliminar um futuro tratamento ortodôntico corretivo, reduzindo a chance de precisar extrair dentes por falta de espaço.
Às vezes, um pequeno desgaste em um dente certo, na hora certa, pode evitar que toda a mordida fique cruzada (quando os dentes inferiores se encaixam na mordida por fora dos superiores).
Quando a criança já tiver todos os dentes permanentes, ela estará em fase final de crescimento e não poderemos aproveitar o crescimento ósseo em favor do tratamento. É o que acontece, por exemplo, quando o céu da boca é fundo e estreito e precisamos expandi-lo.
Alguns hábitos bucais ruins são mais facilmente abandonados na infância, principalmente se houver um esforço conjunto de ortodontista, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicólogo. É o caso do posicionamento incorreto da língua entre os dentes, facilmente observados em crianças que usam chupeta.
Após a estabilidade do crescimento (fase adulta) a correção ortodôntica ficará limitada às movimentações dentárias, enquanto que as correções ósseas severas poderão ser resolvidas somente com cirurgia ortognática (cirurgia nos ossos faciais).
Se você ainda estiver em dúvida quanto ao momento de seu filho usar ou não um aparelho, uma conversa franca com um profissional que tenha bom conhecimento do desenvolvimento do crânio e da face vai ajudar a decidir quanto aos tipos de técnicas e aparelhos que devem ser usados para correção.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

84) Verbas destinadas à melhoria da higiene dentária aumentadas em 20 por cento em 2007

O Governo prepara-se para introduzir novas regras na lei sobre o fumo em locais fechados. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, ontem, no Europarque de Santa Maria da Feira, após a sessão de abertura do XV Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, ligando-as às medidas de educação para a saúde oral.
O governante revelou ainda a intenção do Governo em aumentar, em 2007, as verbas destinadas à promoção da higiene dentária em 20 por cento no quadro do Programa Nacional com o mesmo nome. “Há que continuar a investir nesta área para chegar aos 80 por cento de crianças livres de cáries em 2020, conforme a meta apontada pela Organização Mundial de Saúde”, disse Correia de Campos.
Pelas contas do seu Ministério, metade das crianças com idade inferior a seis anos sofre de cárie dentária. O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral prevê que daqui por quatro anos todas as crianças dos três e os 16 anos tenham acesso a médico dentista.
Até agora, este projecto já levou 140 mil crianças à cadeira do dentista. Daqui em diante, Correia de Campos quer alargá-lo a mulheres grávidas e a populações de risco. No domínio do apoio social, o ministro da Saúde lembrou a criação pelo Governo de dois mil lugares para cuidados continuados de saúde a idosos e salientou a constituição de 22 Unidades de Saúde Familiar (USF), que passarão a ser 50 até ao final do ano. De acordo com o governante, as USF (ligadas aos centros de saúde) vão permitir cobrir um universo de 125 mil portugueses que está sem médico de família. E, para além disso, representam “uma janela de oportunidade” para aumentar as consultas de saúde oral, uma vez que os médicos dentistas podem associar-se a elas. Correia de Campos garantiu, aliás, que a preocupação social do Executivo vai manter-se em 2007, à semelhança do que aconteceu este ano. “O Governo conseguiu cumprir as metas orçamentais sem a perda de sentido social”, afirmou Correia de Campos, que referiu a promoção da saúde oral como uma “preocupação do Governo”, mas recordou que pais e professores “devem ensinar as crianças a escovar os dentes e a usar o fio dentário”.
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Ficam aqui registadas as preocupações do Ministro da Saúde relativas à saúde oral no nosso país; pena é que seja um discurso voltado sobretudo para o futuro, apresentando poucos resultados no presente. Efectivamente, parece que ESPERAR ATÉ 2020 É DEMASIADO TEMPO PARA MUITAS CRIANÇAS E JOVENS DE HOJE (adultos em 2020).
Além disso, o Senhor Ministro não refere qual o número e o âmbito geográfico a aqui ficam desde já afectados as USF com consultas de saúde oral – muito pouco, demasiado pouco para as necessidades presentes.
Gerofil

83) Desporto escolar fomenta aumento de traumatiscos dentários

Os traumatismos dentários estão a aumentar à medida que cresce o número de crianças a praticar desporto, disse o professor de Medicina Dentária José Frias Bulhosa. «As crianças praticam desporto cada vez mais cedo, o que tem provocado um aumento do número de traumatismos dentários, faciais e cranianos», salientou o docente da Universidade Fernando Pessoa (UFP), no Porto.
José Bulhosa realçou que o cuidado com os dentes tem sido associado apenas ao uso de escovas e dentífricos e à redução do consumo de açúcares, mas «é muito mais do que isso». «Um traumatismo pode ter sequelas na saúde oral para o resto da vida», alertou o especialista, referindo que a UFP está a aproveitar as acções de medicina dentária preventiva nas escolas para formar professores de Educação Física, recomendando que evitem exercícios que ponham em risco os dentes.
A UFP celebrou esta semana um protocolo com a Câmara da Maia para a realização de rastreios e acções de prevenção de doenças dentárias em oito escolas do concelho. José Bulhosa referiu que estas acções vão ser desenvolvidas em duas unidades móveis por cerca de 80 alunos dos terceiro e sexto anos do curso de Medicina Dentária da UFP, sob a orientação dos seus professores.
As unidades móveis consistem em duas carrinhas equipadas como consultórios dentários, que, segundo José Bulhosa, não têm paralelo em Portugal, dadas as suas «condições excepcionais» para a prática da medicina dentária. Além da Maia, as duas carrinhas já participaram em acções de medicina dentária preventiva no Porto, Vila do Conde, Ponte de Lima e Braga, tendo também agendadas para os próximos meses deslocações a Baião e Amarante.
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Para começar é óptimo; vamos ver se as autoridades competentes alargam estas iniciativas a todo o país, incluindo os Açores e a Madeira. Têm aqui a palavra os senhores Ministros da Saúde e da Educação - ficamos à espera para ver.
Gerofil

82) Autarquia maiata apresenta programa de «Saúde Escolar»

A Câmara Municipal da Maia anunciou na reunião de Executivo da passada quinta-feira, que os alunos dos jardins-de-infância e das escolas primárias do concelho vão fazer um rastreio e ter aulas de educação alimentar, de higiene oral e de prevenção solar. Para esse fim, o município estabeleceu parcerias com equipas de diversas instituições que irão percorrer os referidos estabelecimentos de ensino do concelho, no âmbito do projecto Saúde Escolar.
Citado pelo Jornal de Notícias, o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, revelou que o programa irá abranger 7.200 crianças. «Queremos ensinar todos os alunos a tomar um bom pequeno-almoço, a lavar os dentes e a saber quais os cuidados a ter com o sol», referiu o autarca, salientando que «com este projecto, mais uma vez, estamos a substituir-nos ao Estado».
Durante a reunião foi ainda aprovada a proposta de contratação de professores de Educação Física, que serão colocados em instituições particulares de solidariedade social. A autarquia irá apoiar um total de 16 entidades.
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Um exemplo para o Ministério da Educação; em vez de ser fonte geradora de tantos conflitos, apresente projectos deste tipo; todos agradecem, especialmente quem deles mais precise.
Gerofil

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

81) Atendimento e prevenção

Natal (Brasil) - Os alunos da rede pública de ensino de Rio do Fogo, município localizado no Litoral Norte, são o público-alvo de uma campanha de saúde bucal desenvolvida pela prefeitura. O objetivo é prevenir as doenças odontológicas ainda na infância e conscientizar a nova geração sobre a importância da higiene bucal e a necessidade de se consultar com um dentista regularmente. O trabalho integra a proposta de saúde preventiva colocada em prática pela administração municipal.
Rio do Fogo fica a 90km de Natal. O município é administrado pelo prefeito Francisco Chagas da Cruz, o Tico. Os profissionais do Programa de Saúde Bucal, que funciona através de uma parceria entre a prefeitura e governo federal, são os responsáveis pelo atendimento das crianças e dos adolescentes que estudam na rede local de ensino público. Além de atendimento odontológico regular, os alunos têm acesso a aplicação de flúor e limpeza, além de palestras e material de conscientização.
ATENDIMENTOS - A rede municipal de ensino atende hoje a 2,8 mil alunos da educação infantil , do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos. O trabalho de saúde bucal beneficia jovens que estudam na sede de Rio do Fogo e também nas comunidades. Com 10 mil habitantes, Rio do Fogo tem sua população distribuída não só na principal área de concentração urbana mas também em distritos como Canto Grande, Zumbi, Pititinga e Punaú.
A política de saúde bucal faz parte da proposta de prevenção definida como meta prioritária pela atual administração de Rio do Fogo. O município busca, através da saúde preventiva, melhorar a qualidade de vida da população e reduzir a necessidade de internar pacientes e de transferi-los para fora do município.
PREVENÇÃO - A medicina preventiva é praticada pelo Programa de Saúde da Família (PSF), que atende a todas as áreas de Rio do Fogo. Cada equipe do PSF é composta por médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e agente comunitário de saúde, que garantem uma maior amplitude dos atendimentos prestados pela equipe nas diversas localidades onde ela atua.
O programa atende nas comunidades através das visitas domiciliares e da rede de postos de saúde. O PSF desenvolve campanhas de saúde reprodutiva, planejamento familiar, hipertensão e diabetes e está apta também para orientar com relação a outras necessidades que venham a surgir.
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Mais uma matéria de interesse para a saúde oral; aqui ficam métodos de trabalho que em muito beneficiarão as pessoas necessitadas.
Por cá, Portugal, constata-se pela ausência de divulgação de iniciativas deste tipo – de facto, aliando à falta de informação da população necessitada de cuidados de saúde oral alia-se um “compadrio” de silêncio por parte de quem de direito tem a obrigação de zelar pela saúde oral da população, sobretudo dos mais desprotegidos e necessitados. NÃO SERÁ POR FALTA DE COMPETÊNCIA, AUSÊNCIA DE RECURSOS OU FALTA DE MEIOS; SIMPLESMENTE FALTA É VONTADE POLÍTICA.
Por isso é extremamente importante a sua colaboração para criar-se em Portugal uma opinião pública esclarecida; leia e divulgue até onde puder este Blog – os resultados só poderão surgir quando terminar a ignorância no nosso país e a opinião pública ter voto de facto nas questões de saúde pública.
Gerofil

sábado, 4 de novembro de 2006

80) Estatísticas

Lages (Brasil) - Mais de 13 mil pessoas são atendidas De janeiro a setembro deste ano, a Secretaria da Saúde prestou atendimento médico-odontológico para milhares de pessoas residentes no interior de Lages
Na segunda-feira (30) em Passo dos Fernandes e terça-feira (31) em Cadeado, as equipes da Secretaria de Saúde de Lages encerram o roteiro de atendimento médico e odontológico do mês de outubro, no interior do município de Lages.
Já para o mês de novembro, o roteiro de atendimento prevê a visita das equipes de saúde em 17 localidades interioranas. De acordo com a coordenadora do roteiro do interior, Glaucia Ruth Branco, de janeiro a setembro deste ano (faltam computar os números de outubro) já foram realizados 13.331 atendimentos (ou consultas) no interior. As equipes de saúde são formadas pelos seguintes profissionais: médico, dentista, enfermeiros, pessoal técnico e agentes de saúde.
WebLages
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Alguém em Portugal me fornece estatísticas de saúde oral praticada por entidades públicas? Ficava muito agradecido, nomeadamente ficar a saber qual a percentagem de população atendida.
Gerofil

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

79) Proposta de discussão

Comente a seguinte afirmação:

"Em Portugal, as iniciativas e gastos financeiros de largos e largos milhões de euros na saúde oral, por parte das entidades públicas, serviram na sua esmagadora maioria para a elaboração de “estudos”, panfletos e afins que, depois de concluídos, acabam quase sempre nas gavetas das secretárias dos ministérios e suas extensões, sem que daí advenha algum benefício publico real para os cidadãos, pagadores de impostos, que acabam por ser tratados de igual ou de pior forma que anteriormente à elaboração daqueles estudos."
Gerofil

78) Proposta interessante de investimento em saúde, a nível municipal

BREJINHO (Brasil) - Os usuários da rede municipal de saúde pública de Brejinho vêm sendo beneficiados por investimentos da prefeitura na infra-estrutura de atendimento e das cirurgias, no quadro de pessoal, nos projetos de saúde preventiva, no acompanhamento dos moradores portadores de doenças crônicas e na distribuição de medicamentos.
A cidade tem cinco equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), que cobrem 100% do território do município.
Além das equipes do PSF, a cidade tem quatro equipes do Programa de Saúde Bucal. Os profissionais de odontologia realizam gratuitamente restaurações, extrações, aplicações de flúor e limpezas, entre outros serviços. O programa também trabalha nas escolas, em campanhas de saúde bucal voltadas aos estudantes. Este trabalho é de fundamental importância pois cria uma consciência de prevenção nos alunos da rede municipal que acabam tornando-se multiplicadores deste importante hábito de prevenção.