O Relatório de Avaliação da Contratualização do Ano 2004 específica que entre o ano 2000 e o ano 2004 foram abrangidos 143 289 crianças e jovens pelo Programa de Promoção da Saúde Oral.
Tendo em conta os dados do Instituto Nacional de Estatísticas para 2004, em Portugal havia 1 648 996 de crianças entre os 0 e os 14 anos de idade e 1 360 606 de jovens entre os 15 e os 24 anos de idade. Fazendo uma extrapolação, o número de crianças e adolescentes entre os 6 e os 16 anos (idades abrangidas pelo programa) estaria próximo de 1 261 519. Isto quer dizer que, ao fim de cinco anos de vigência do programa, este apenas abrangeu 11 em cada 100 crianças e jovens em idade de serem atendidas (ou seja, 89 em cada 100 crianças e jovens ficaram de fora no acesso ao referido programa).
Alguns alguns aspectos positivos e negativos referidos pelos gestores do Programa nas ARS’s:
-Inicio tardio do processo de contratualização o que condicionou as actividades do programa;
-O desfasamento entre o ano escolar e o ano civil impede uma melhor execução da contratualização;
-Escassez de recursos humanos nos Centros de Saúde, para a quantidade de tarefas que é necessário realizar e que condicionaram o resultado final;
-Atraso nos pagamentos aos profissionais de saúde oral contratualizados, com tempos muito para além do estipulado nos contratos;
-Atraso na entrega dos destacáveis pelos profissionais contratualizados;
-Deficiente qualidade dos registos na Ficha Individual de Saúde Oral;
-Grande envolvimento de Centros de Saúde e profissionais de saúde oral;
-Pouca adesão dos pais e encarregados de educação, mas também de alguns professores;
-A mobilidade das crianças dificulta a sua localização e encaminhamento;
-A maior parte das cáries em crianças alvo de contratualização, ficaram tratadas no final do programa, no entanto «alguns» profissionais contratualizados têm um elevado número de cáries por tratar, no final do programa;
-Para muitas crianças esta foi a primeira oportunidade de beneficiarem de uma intervenção oral.
Tendo em conta os dados do Instituto Nacional de Estatísticas para 2004, em Portugal havia 1 648 996 de crianças entre os 0 e os 14 anos de idade e 1 360 606 de jovens entre os 15 e os 24 anos de idade. Fazendo uma extrapolação, o número de crianças e adolescentes entre os 6 e os 16 anos (idades abrangidas pelo programa) estaria próximo de 1 261 519. Isto quer dizer que, ao fim de cinco anos de vigência do programa, este apenas abrangeu 11 em cada 100 crianças e jovens em idade de serem atendidas (ou seja, 89 em cada 100 crianças e jovens ficaram de fora no acesso ao referido programa).
Alguns alguns aspectos positivos e negativos referidos pelos gestores do Programa nas ARS’s:
-Inicio tardio do processo de contratualização o que condicionou as actividades do programa;
-O desfasamento entre o ano escolar e o ano civil impede uma melhor execução da contratualização;
-Escassez de recursos humanos nos Centros de Saúde, para a quantidade de tarefas que é necessário realizar e que condicionaram o resultado final;
-Atraso nos pagamentos aos profissionais de saúde oral contratualizados, com tempos muito para além do estipulado nos contratos;
-Atraso na entrega dos destacáveis pelos profissionais contratualizados;
-Deficiente qualidade dos registos na Ficha Individual de Saúde Oral;
-Grande envolvimento de Centros de Saúde e profissionais de saúde oral;
-Pouca adesão dos pais e encarregados de educação, mas também de alguns professores;
-A mobilidade das crianças dificulta a sua localização e encaminhamento;
-A maior parte das cáries em crianças alvo de contratualização, ficaram tratadas no final do programa, no entanto «alguns» profissionais contratualizados têm um elevado número de cáries por tratar, no final do programa;
-Para muitas crianças esta foi a primeira oportunidade de beneficiarem de uma intervenção oral.
Gerofil
2 comentários:
Tenho pena de só ter descoberto este blogue agora... mas ainda bem que o descobri! :)
Sou um leitor assiduo!... Sempre que puder irei contribuir para a troca de ideias!
Abraço
Vasco Boga Duarte
(Medico Dentista)
precisava de informaçoes estatisticas à cerca do programa de rastreio escolar, nomeadamente, o numero de crianças abrangidas por este programa. bem haja..
Afonso (estudante de enfermagem)
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