O Bastonário da Ordem dos Médicos Dentista alerta para o possível erro profundo de cair na tentação de fazer hipermercados de tratamentos de medicina dentária, a partir das próprias faculdades de medicina dentária. Assim, nesse sentido, é necessário e muito urgente regulamentar as parcerias entre os sectores público e privado, de modo a permitir um crescente acesso da população em geral a cuidados de saúde oral e eliminar as diferenças de preços praticadas entre as consultas prestadas nas faculdades de medicina dentária e os consultórios fora das faculdades de medicina dentária. No dia em que ir a uma consulta de medicina dentária seja igual, em termos de custo para os clientes, entre as diferentes ofertas da especialidade, a qualidade passará a determinar onde as pessoas pretendam ser consultadas.
O principal problema da medicina oral em Portugal, a médio prazo, continua a residir na prática de preços completamente exorbitantes na prestação de cuidados de saúde oral; no dia em que os preços se ajustarem à realidade das posses económicas da população, não haverá oferta de médicos dentistas em número suficiente para corresponder à procura. Não se compreende a preocupação da limitação do número de médicos dentistas a formar pelas faculdades de medicina dentária, quando os esforços se deveriam orientar para aumentar a oferta de cuidados de saúde oral, melhorando a qualidade dos serviços prestados e diminuir consideravelmente os preços actualmente praticados nos consultórios; actualmente, a maior parte da população portuguesa continua ainda sem ter qualquer possibilidade de acesso a cuidados de saúde oral ao longo da sua vida.
A aposta na revitalização da especialidade nos Centros de Saúde, conjugado com o desenvolvimento do sector cooperativo e do sindicalismo na área da medicina dentária, aliada a um cada vez maior esforço de cooperação entre médicos dentistas e todos os outros técnicos especializados em saúde oral são fortes opções que podem forçar interesses privados e das multinacionais no sector a baixar o preço da mão – de – obra e da matéria – prima.
É completamente absurdo e falso fazer querer ao país que já existe um número em excesso de médicos dentistas em Portugal. O futuro é uma oportunidade que deve ser agarrada com as duas mãos.
O principal problema da medicina oral em Portugal, a médio prazo, continua a residir na prática de preços completamente exorbitantes na prestação de cuidados de saúde oral; no dia em que os preços se ajustarem à realidade das posses económicas da população, não haverá oferta de médicos dentistas em número suficiente para corresponder à procura. Não se compreende a preocupação da limitação do número de médicos dentistas a formar pelas faculdades de medicina dentária, quando os esforços se deveriam orientar para aumentar a oferta de cuidados de saúde oral, melhorando a qualidade dos serviços prestados e diminuir consideravelmente os preços actualmente praticados nos consultórios; actualmente, a maior parte da população portuguesa continua ainda sem ter qualquer possibilidade de acesso a cuidados de saúde oral ao longo da sua vida.
A aposta na revitalização da especialidade nos Centros de Saúde, conjugado com o desenvolvimento do sector cooperativo e do sindicalismo na área da medicina dentária, aliada a um cada vez maior esforço de cooperação entre médicos dentistas e todos os outros técnicos especializados em saúde oral são fortes opções que podem forçar interesses privados e das multinacionais no sector a baixar o preço da mão – de – obra e da matéria – prima.
É completamente absurdo e falso fazer querer ao país que já existe um número em excesso de médicos dentistas em Portugal. O futuro é uma oportunidade que deve ser agarrada com as duas mãos.
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