Em 2008, os jovens de 15 anos apresentavam, em média, três dentes cariados, perdidos ou obturados. Uma média alta, que resulta muito da falta de prevenção em criança. Alertar os pediatras para a saúde oral é o objectivo da Sociedade de Odontopediatria.
O primeiro congresso ibérico desta subespecialidade de Medicina Dentária pretendeu dar umas luzes a pediatras, médicos-dentistas e higienistas orais sobre a melhor forma de lidar com os mais pequenos. "A saúde oral das crianças portuguesas tem vindo a melhorar, mas ainda há dados que ficam aquém das metas fixadas pela Organização Mundial da Saúde e dos níveis conseguidos nos países nórdicos, por exemplo", explicou ao JN Luís Pedro Ferreira, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Odontopediatria.
O encontro visou justamente alertar para isso. Criada há um ano, a sociedade associou-se à já antiga congénere espanhola para levar ao Porto vários especialistas internacionais em Odontopediatria. "Ainda persiste a ideia de que não é preciso tratar os dentes de leite. É um erro tremendo. Se a oclusão não estiver equilibrada, por exemplo, vai condicionar o crescimento ósseo do maxilar, vai gerar problemas de mastigação numa altura em que as crianças têm de assimilar o máximo de nutrientes e pode ainda originar problemas de dicção", explicou o médico dentista, que se subespecializou em Barcelona.
É que os dentes de leite surgem entre os seis meses e os três anos de idade e só começam a ser substituídos a partir dos seis, permanecendo com a dentição definitiva durante outros seis anos. "Qualquer infecção pode facilmente afectar o dente definitivo". A situação portuguesa melhorou com a implementação do Programa Nacional de Saúde Oral e, admite Luís Pedro Ferreira, ganhou novo impulso com o alargamento dos cheques-dentista às crianças.
O primeiro congresso ibérico desta subespecialidade de Medicina Dentária pretendeu dar umas luzes a pediatras, médicos-dentistas e higienistas orais sobre a melhor forma de lidar com os mais pequenos. "A saúde oral das crianças portuguesas tem vindo a melhorar, mas ainda há dados que ficam aquém das metas fixadas pela Organização Mundial da Saúde e dos níveis conseguidos nos países nórdicos, por exemplo", explicou ao JN Luís Pedro Ferreira, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Odontopediatria.
O encontro visou justamente alertar para isso. Criada há um ano, a sociedade associou-se à já antiga congénere espanhola para levar ao Porto vários especialistas internacionais em Odontopediatria. "Ainda persiste a ideia de que não é preciso tratar os dentes de leite. É um erro tremendo. Se a oclusão não estiver equilibrada, por exemplo, vai condicionar o crescimento ósseo do maxilar, vai gerar problemas de mastigação numa altura em que as crianças têm de assimilar o máximo de nutrientes e pode ainda originar problemas de dicção", explicou o médico dentista, que se subespecializou em Barcelona.
É que os dentes de leite surgem entre os seis meses e os três anos de idade e só começam a ser substituídos a partir dos seis, permanecendo com a dentição definitiva durante outros seis anos. "Qualquer infecção pode facilmente afectar o dente definitivo". A situação portuguesa melhorou com a implementação do Programa Nacional de Saúde Oral e, admite Luís Pedro Ferreira, ganhou novo impulso com o alargamento dos cheques-dentista às crianças.
1 comentário:
Os cheques dentistas são muito importantes mas não chegam. É preciso sensibilizar pais para que comecem desde cedo fazendo a prevenção da saúde oral dos seus filhos levando-os ao seu dentista a consultas periódicas desde logo os primeiros dentes nasçam.
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