segunda-feira, 22 de setembro de 2008

295) Dentistas querem criação do «dentista de família»

Dentistas portugueses propuseram ao ministro da Saúde a criação da figura do «dentista de família», a ser atribuído às crianças à semelhança do médico assistente, uma proposta que por enquanto não foi acolhida, informa a Lusa.
A proposta foi feita por dois representantes da Ordem dos Médicos Dentistas integrados no grupo de análise do programa de saúde oral, disse Paulo Rompante, um dos médicos responsáveis. A ideia consiste em atribuir a uma criança, quando nasce, um dentista que funcione como uma espécie de médico de família para a saúde oral, mas sem integrar os profissionais nos centros de saúde. «Não estamos a propor médicos dentistas para os centros de saúde. A proposta passa por um sistema de convenção», explicou Paulo Rompante.
Quanto ao programa de promoção de saúde oral nas escolas, o médico aponta algumas falhas e defende uma reorganização deste projecto, críticas que são acompanhadas por outros clínicos e pelo próprio bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas. A etapa básica e essencial deste programa passa por promover a escovagem diária na escola, o que não está a ser realizado em grande parte das instituições.
«Como o programa foi concebido, só tinham direito a aceder às outras etapas do programa as escolas que promovessem a escovagem diária. Nenhum programa funciona se esta escovagem não for promovida», comentou o especialista. O argumento invocado por algumas escolas de que não têm condições para promover a saúde oral não colhe entre os dentistas.
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Para que os portugueses saibam como vai o programa de saúde oral dentro das escolas portuguesas. Simplesmente não existe na maior parte das escolas. Perguntem porquê ao Primeiro-Ministro e à Ministra da Educação.
Gerofil

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