A Ordem dos Médicos Dentistas defende que o programa de saúde oral deveria abranger entre 400 e 500 mil crianças, mas o Governo apenas prevê atingir 80 mil, o que representa apenas um quinto do pretendido. Em declarações à agência Lusa a propósito do Congresso dos Médicos Dentistas que começa quinta-feira em Lisboa, o bastonário Orlando Monteiro da Silva elogiou as medidas recentemente anunciadas pelo Executivo para promover a saúde oral dos portugueses, mas pediu um alargamento do universo de pessoas abrangidas.
As medidas foram anunciadas no início do mês pelo primeiro-ministro, que na Assembleia da República informou que "pela primeira vez desde sempre", o SNS passaria a integrar um Programa Nacional de Saúde Oral", que abrangeria crianças, idosos e grávidas.
No que respeita às crianças entre os sete e os 12 anos, existe actualmente um programa, que abrange 60 mil crianças e que o Governo vai estender a outras 20 mil. O programa é constituído por três fases: educação para a saúde oral (onde se ensina nomeadamente técnicas de escovagem dos dentes), prevenção de cáries e intervenção médico-dentária. Esta última fase prevê duas consultas em médicos dentistas, pelas quais o Estado paga 75 euros.
"Esse programa devia ser alargado, de modo a abranger entre 400 e 500 mil crianças", afirmou o bastonário, que durante o Congresso pedirá ainda ao ministro da Saúde que aumente a outros extractos da população os apoios para consultas de saúde oral. Além das crianças, as novas medidas dirigem-se aos idosos e às grávidas.
Cerca de 90 mil idosos vão beneficiar de dois cheques dentista por ano, enquanto no caso das grávidas, o médico de família do centro de saúde, ao identificar a gravidez, emite em computador um cheque para que a mulher faça um rastreio dentário e mais dois para eventuais tratamentos ao longo da gravidez. Os cheques dentista, que podem ser usados em clínicas privadas, vão ser distribuídos a 65 mil grávidas acompanhadas em centros de saúde.
Na sexta-feira, durante o Congresso dos Médicos Dentistas, o ministro da Saúde, Correia de Campos, deverá assinar um protocolo com a Ordem para definir estes programas. Na mesma ocasião deverão ser conhecidos os montantes atribuídos a estes cheques, que ainda não foram anunciados.
As medidas foram anunciadas no início do mês pelo primeiro-ministro, que na Assembleia da República informou que "pela primeira vez desde sempre", o SNS passaria a integrar um Programa Nacional de Saúde Oral", que abrangeria crianças, idosos e grávidas.
No que respeita às crianças entre os sete e os 12 anos, existe actualmente um programa, que abrange 60 mil crianças e que o Governo vai estender a outras 20 mil. O programa é constituído por três fases: educação para a saúde oral (onde se ensina nomeadamente técnicas de escovagem dos dentes), prevenção de cáries e intervenção médico-dentária. Esta última fase prevê duas consultas em médicos dentistas, pelas quais o Estado paga 75 euros.
"Esse programa devia ser alargado, de modo a abranger entre 400 e 500 mil crianças", afirmou o bastonário, que durante o Congresso pedirá ainda ao ministro da Saúde que aumente a outros extractos da população os apoios para consultas de saúde oral. Além das crianças, as novas medidas dirigem-se aos idosos e às grávidas.
Cerca de 90 mil idosos vão beneficiar de dois cheques dentista por ano, enquanto no caso das grávidas, o médico de família do centro de saúde, ao identificar a gravidez, emite em computador um cheque para que a mulher faça um rastreio dentário e mais dois para eventuais tratamentos ao longo da gravidez. Os cheques dentista, que podem ser usados em clínicas privadas, vão ser distribuídos a 65 mil grávidas acompanhadas em centros de saúde.
Na sexta-feira, durante o Congresso dos Médicos Dentistas, o ministro da Saúde, Correia de Campos, deverá assinar um protocolo com a Ordem para definir estes programas. Na mesma ocasião deverão ser conhecidos os montantes atribuídos a estes cheques, que ainda não foram anunciados.
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