terça-feira, 30 de março de 2010

437. Casquinha nutritiva

A directora adjunta da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Rosária Alves, inovou durante a visita à Escola N.º 1 de Coruche, ao dar aos alunos casquinhas de pêra que estes tinham consumido anteriormente com a justificação de que a casca é o mais nutritivo daquela fruta. Disse-lhes ainda que quando não lavarem os dentes, comer uma boa maçã é um bom substituto.
O Cavaleiro regista os bons conselhos da responsável da DREL, esperando que as crianças não os levem ao extremo de comerem as cascas e deitarem fora a fruta...
* * *
Subscrevo globalmente a opinião de Cavaleiro Andante. Já agora, sugiro à directora adjunta da Direcção Regional de Educação, Rosaria Alves, que se lembre de dar os mesmos bons conselhos a todos os elementos da sua família.
Já houve um Ministro da Saúde (Correia de Campos) que mandou os meninos escovar os dentes para combater uma doença infecto-contagiosa (cárie dentária); agora temos uma directora ajunta da Direcção Regional de Educação a recomendar maças …
Já nada surpreende na saúde oral em Portugal.

quinta-feira, 25 de março de 2010

435. 11ª edição do Mês da Saúde Oral da Colgate e SPEMD

A Colgate e a SPEMD (Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária) promovem, em Março de 2010, a 11 ª edição do "Mês da Saúde Oral da Colgate e SPEMD".
Durante um mês, médicos estomatologistas e médicos dentistas vão realizar rastreios dentários gratuitos (sem radiografias ou tratamentos) à população em todo o país, incluindo Madeira e Açores, com o objectivo de prevenir as doenças da boca e intensificar a pedagogia sobre a higiene oral junto da população portuguesa.
Uma das mensagens em que os profissionais de Higiene Oral vão insistir é na escovagem dos dentes. Esta tarefa deve ser realizada depois de cada refeição e antes de adormecer, para reduzir o risco de aparecimento de cáries, problemas nas gengivas e mau hálito, provocados pelas bactérias alojadas na boca e que se alimentam dos restos de alimentos que ficam entre os dentes.
Para não contaminar a boca, a escovagem deve ser efectuada sempre com uma escova limpa e, de preferência, adaptada às necessidades de cada um. Mesmo assim, é recomendável a troca de escovas de três em três meses e sempre que o utilizador atravessou um período de doença.
Os profissionais de Higiene Oral também falarão da importância do elixir e do fio dentário. Uma limpeza realmente eficaz da boca não dispensa estes dois objectos, ideais para combater a placa bacteriana, 80% da qual está distribuída pela língua, palato e bochechas. Só a restante é que está alojada entre os dentes.
Independentemente da utilização diária da escova, elixir e fio dentário, todos os profissionais de Higiene Oral defendem a visita regular ao dentista. A avaliação profissional do estado da saúde dentária continua a ser o melhor método de prevenir as doenças orais, como por exemplo a gengivite e as cáries, que nem sequer geram dor na sua fase inicial.
Graças ao Mês da Saúde Oral da Colgate e SPEMD, lançado, em 2000, já foram realizados mais de 100 mil exames dentários gratuitos e prevenidos incontáveis casos potenciais de doenças orais.
Para participarem no Mês da Saúde Oral da Colgate e SPEMD, os interessados podem obter informações sobre o consultório aderente mais próximo da sua residência, através da “linha azul” – 808 305 306 -, entre as 12h00 e as 23h00.
Para qualquer esclarecimento, contacte por favor:
Emirec Comunicação - Cristina Brito; Telf: 21 301 13 90

segunda-feira, 22 de março de 2010

434. Saúde oral contratualizada: Mais despesas com pior saúde

A implementação de programas de saúde oral com recurso à contratualização de privados, politica seguida pelos últimos governos, tem arrastado para o fundo a saúde oral dos portugueses.
No caso do programa de saúde oral para crianças e adolescentes, não bastava transmitir à opinião pública a ideia de um novo programa, quando na prática se trata de fazer a substituição de um programa por outro programa; agora todos sabemos que o novo programa vem agravar ainda mais a descriminação entre crianças e jovens privilegiadas com acesso aquele programa e as outras crianças e jovens que vão ficar definitivamente afastados de qualquer tipo de apoio.
Extremamente aberrante é o facto de as crianças e adolescentes só possam ter acesso ao programa em determinadas idades: para o governo, as cáries dentárias e outros problemas de saúde oral aparecem em idades pré-determinadas.
E não se fala dos milhares de euros desviados para promover campanhas na comunicação social, quando parte dessa comunicação social já é suportada pelos nossos impostos.
Cada vez mais vimos o estado a desresponsabilizar-se pela saúde oral dos portugueses, quase já definitivamente entregue a interesses privados, que visam o lucro em primeiro lugar. Tenta-se delapidar os últimos recursos ainda existentes no Serviço Nacional de Saúde; muitos passam a ver as pessoas como número apetecível enquanto fonte de lucro e quanto menos prevenção maior será a fatia de mercado no futuro.
Numa coisa estão também todos de acordo: implementar um Boletim de Saúde Oral para todas as crianças e adolescentes em Portugal é uma coisa que não se pode ouvir falar; isso só se pode fazer em países menos desenvolvidos que Portugal, onde os pais não tenham rendimentos suficientes para pagar a saúde oral dos filhos.
Lamentável é a mancha negra que as organizações dos médicos dentistas podem estar a deixar, ao colaborarem com toda esta farsa. Será que não terão força alguma para mostrarem claramente ao país de que mais despesas dos nossos impostos está a resultar em pior saúde oral?

segunda-feira, 15 de março de 2010

433. A balbúrdia dos cheques dentistas

SNS já emitiu meio milhão de cheques
* * *
Com cerca de meio milhão de primeiros cheques-dentista já emitidos, o Programa Nacional de Saúde Oral vai agora ser alargado a crianças em "idades intermédias". Um alargamento que não o é bem, uma vez que, por um lado, retoma crianças que deixaram passar a validade do cheque pedido em 2009 e, por outro, prolonga o tratamento àquelas que, atendidas no ano passado, precisem de mais acompanhamento. Assim, além das crianças de sete, dez e 13 anos que têm direito a dois ou três vales, este ano as de oito onze e 14 que precisem de continuar o tratamento iniciado em 2009 poderão ser referenciadas pelo médico de família.
Por outro lado, o Ministério da Saúde (MS) decidiu abrir a crianças dessas idades intermédias a possibilidade de voltar a ter cheques-dentista, depois de, no ano lectivo passado, terem visto os seus cheques caducados. Na altura, fruto da entrega tardia dos vales - cuja validade era até 31 de Agosto -, muitas ficaram sem tratamento, como admite a própria Direcção-Geral da Saúde (que ontem emitiu uma nota dando conta do alargamento do PNSO). Os cheques deste ano mantêm a validade de 31 de Agosto.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde garante que o objectivo, a prazo, é "garantir cuidados de saúde oral a todas as crianças e jovens entre os quatro e os 16 anos". Manuel Pizarro não avança, contudo, um prazo para essa cobertura universal. "Será progressivo", disse ao JN. "Temos um caminho a percorrer" em relação a outros países, admite.
Quanto aos restantes grupos abrangidos pelo PNSO, Manuel Pizarro fala na adesão "razoável" das grávidas acompanhadas nos centros de saúde, mas da fraca participação dos idosos beneficiários do complemento solidário. Um atraso que atribui à "dificuldade de acesso à informação". "Temos que trabalhar numa estratégia de divulgação" da medida.
Os cheques são emitidos pelo médico de família, nos centros de saúde, dando ao utente a possibilidade de escolher o consultório privado que entenda de entre os médicos dentistas aderentes ao PNSO. Recentemente, estalou uma polémica envolvendo a dívida do Estado a estes profissionais, problema que é reconhecido pelo MS. "Os serviços administrativos não tiveram capacidade para responder à avalanche de cheques" nas regiões Norte e Centro. Mas o compromisso é regularizar os pagamentos até ao final do mês, garante Pizarro.
* * *
Uma autentica balbúrdia ao nível dos cheques dentistas:
- umas vezes carecas outras não;
- quem estuda no ensino público tem direito a cheque dentista; já quem estuda no ensino privado não tem direito a cheque dentista;
- é para todas as crianças mas não se sabe se é para quando já tiverem mais de 18 anos;
- a todo o momento alteram-se as regras;
- o Tribunal de Contas já chamou à atenção do governo pelo facto dos cheques dentistas serem uma forma de acentuar ainda mais as disparidades entre quem tem e quem não tem acesso à saúde oral;
- ninguém leva os idosos aos consultórios de dentistas;
- são os atrasos inqualificáveis no pagamento aos médicos dentistas.
Enfim, uma completa palhaçada ou vergonha em que já nada se entende e que ilustra o designo que o Ministério da Saúde, a Direcção-Geral da Saúde e a Ordem dos Médicos Dentistas traçaram para a saúde oral das crianças, jovens e idosos portugueses.Só gostava de saber como é possível saber as necessidades de tratamento de cada pessoa mesmo antes de começar os tratamentos. E depois, se a verba atribuída a cada criança, jovem ou idoso se esgotar, quem vai suportar o resto dos tratamentos?

sexta-feira, 12 de março de 2010

432. O fisco não gosta de doentes

O governo prepara-se para aprovar na Assembleia da República e submeter a Bruxelas o Programa de Estabilidade e Crescimento 2010 – 2013 (PEC). A leitura atenta das linhas orientadoras que estão subjacentes à elaboração definitiva do PEC sobrepõem, de imediato, um aumento geral de impostos a pagar por cada família, através da introdução de mecanismos fiscais indirectos que irão fazer reduzir substancialmente os reembolsos anuais.
Assim, à “limitação equitativa das deduções à colecta e dos benefícios fiscais em sede de IRS, tendo em conta o nível de rendimentos do contribuinte” está associada à ideia de reduzir ainda mais os benefícios fiscais às famílias que apresentam, por exemplo, maiores despesas de saúde.
Infelizmente, o governo parece que quer vir a utilizar os impostos para penalizar quem mais precisa de cuidados de saúde, agravando drasticamente a igualdade entre todos os portugueses no acesso a cuidados médicos.
Será que o governo já sabe quem serão as pessoas que irão estar doentes? Usar a saúde das pessoas para tapar buracos orçamentais criados noutros sectores só pode ser baixa politica feita por quem não tenha qualquer noção de que a saúde não é algo que se possa escolher. Infelizmente não bastava já o desmantelamento de inúmeros serviços prestados pelo Serviço Nacional de Saúde; a partir de agora serão também castigadas as pessoas que não escolherem ficar doentes, para não falarmos já dos doentes crónicos.
Infelizmente, a saúde dos portugueses é efectivamente para ficar cada vez mais doente.

terça-feira, 9 de março de 2010

431. O caminho tenebroso da infância em Portugal (2ª parte/Conclusão)

Conjugando o conceito de saúde, definido pela Organização Mundial de Saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças, com a Declaração Universal dos Direitos das Crianças, podemos afirmar que Portugal é um país que está em permanente violação dos direitos humanos, ao não reconhecer oficialmente como doença todas as patologias associadas à saúde oral. Neste contexto, o nosso país atropela os elementares direitos das crianças e adolescentes que, não tendo maturidade psicológicas, são negligenciados pelo serviço nacional de saúde e vítimas de crueldades de repercussões imprevisíveis para o resto das suas vidas.
A politica de desprezo feita pelos governos relativamente à prevenção e tratamento das doenças associadas à saúde oral é bem patente por uma ausência, em Portugal, de qualquer rastreio obrigatório a todas as crianças e adolescentes ao nível dentário, Por outro lado, os governos vão encerrando serviços de saúde oral que ainda vão existindo nos hospitais e centros de saúde, aproveitando a ausência de uma carreira técnica específica para estomatologistas, médicos dentistas e higienistas orais dentro da própria função pública.
O recurso a contratualizações a privados, no âmbito da saúde oral, feitas ultimamente pelos governos, demonstra total inoperância por parte do Ministério da Saúde e da Educação em encarar e resolver o problema, colocando a saúde pública nas mãos de interesses exclusivamente económicos.
Assistimos actualmente à entrega, pelo governo, das responsabilidades de saúde oral a entidades que manifestam muitas vezes uma clara falta de ética e que nunca demonstraram interesse em fazer prevenção primária, geralmente associadas ou coniventes a grupos empresariais e a multinacionais, que pretendem manter o panorama actual, de forma a garantir clientela a médio e a longo prazo.
A consequência dos atropelos à dignidade humana praticados pelos anteriores governos e o actual, no âmbito da saúde oral, com a conivência de organizações directa e indirectamente ligados à saúde oral, resulta nos piores atropelos aos direitos e dignidade da pessoa humana que, em último caso, é vitimado pelo sistema, uma vez que não pode escolher nascer numa família poderosa e rica, com todos os direitos, e uma família sem recursos e pobre, a quem se nega todos os seus direitos, uma vez que não pode pagá-los.
Enquanto governo e associações ou grupos envolvidos na saúde oral pactuarem com a situação vigente, está-se a violar diariamente os mais elementares direitos da Declaração Universal dos Direitos das Crianças, impedindo que uma larguíssima percentagem das mesmas nunca possa ter os adequados tratamentos de saúde oral, com repercussões imprevisíveis para o resto das suas vidas.
Até quando vai continuar esta atroz politica de saúde oral em Portugal? Afinal, onde está a ética da saúde oral? A sensibilidade para os problemas de saúde oral, nomeadamente na infância e na adolescência, requer um comportamento completamente diferente do actual por parte do governo e das entidades ligadas à prática da saúde oral.
Será que estão também à espera que ocorra o suicídio de alguma criança ou adolescente por que lhe serem negados cuidados de saúde oral?

domingo, 7 de março de 2010

430. O caminho tenebroso da infância em Portugal (1ª parte)

A semana passada ficou tristemente célebre por Portugal passar a ser um país onde há crianças que se suicidam por serem vítimas de Bullyng na escola.
Infelizmente, a degradação das condições de vida da população trabalhadora, sujeita a todo o tipo de vexames sociais, quer nas relações laborais quer nas relações de integração social, tem complicado drasticamente o devido acompanhamento familiar da educação dos filhos.
Cada vez mais assistimos ao encerramento de todo um conjunto de apoios sociais de vizinhança que marcavam os pacatos ambientes dos pequenos meios rurais e urbanos. A política de estrangulamento de serviços públicos prestados aos meios mais afastados dos grandes centros, efectuados pelos últimos governos, tem agravado cada vez mais as condições de vida da esmagadora maioria da população dessas áreas que fica cada vez mais desprotegida de acesso a bens essenciais, nomeadamente a cuidados de saúde.
A desregulamentação das leis laborais atira a esmagadora maioria das classes trabalhadoras para horários de trabalho completamente desadequados ao acompanhamento educativo dos filhos; o encerramento de milhares de escolas primárias e a concentração de centenas de crianças e jovens em meios escolares de maiores dimensões despersonalizou gravemente a relação de proximidade entre docentes e discentes; o prolongamento completamente atroz dos horários escolares não traduz rigorosamente nenhum benefício saudável para as crianças e jovens; a educação para a saúde pura e simplesmente não existe na esmagadora maioria das escolas; o acompanhamento de crianças e jovens com necessidades educativas foi drasticamente reduzido pelos últimos governos.
Tudo isto reflecte-se negativamente na personalidade das crianças e jovens, hoje mais que nunca autenticas máquinas apenas para aprender, mesmo que não tenham nenhuma capacidade para o fazer.
O desnorte irracional da educação básica seguida no país, sem que ninguém saiba efectivamente quais as capacidades que um jovem deve adquirir no final do seu percurso académico e formativo, é um sintoma que ilustra o tenebroso caminho levado pelos actuais governantes.
Na área da saúde primária, é verdadeiramente atroz o que se passa na saúde escolar no país: a esmagadora maioria da população escolar do ensino básico não efectua qualquer controlo médico ao longo dos anos que frequenta a escola. No âmbito da saúde oral não há qualquer controlo da situação e a esmagadora maioria das crianças e jovens nunca são examinados e devidamente tratados ao longo de toda a sua vida escolar, com as devidas consequências para o resto de toda a sua vida.
Num país onde se gastam anualmente largos milhares de milhões de euros em investimentos de muito duvidoso retorno, os cuidados de saúde primários das crianças e jovens são puramente negligenciados pelo sistema de ensino.
Todos estes dramas ilustram o protagonismo e incompetência dos políticos que têm governado o país desde o 25 de Abril de 1974.
(Continua)

sexta-feira, 5 de março de 2010

429. Tabagismo causa 19 em cada 20 dos tumores da boca


Entre as pessoas que desenvolvem cancro da cabeça e do pescoço, 95% são fumadoras ou têm histórico de tabagismo. O estudo do Instituto do Cancro do Estado de São Paulo (Icesp) também mostra que os homens representam 90% dos afectados, noticia o site Estadão.com.br.
O levantamento foi feito com 327 pacientes em tratamento no instituto. Os dados referem-se a tumores que atingem o tracto aerodigestivo, ou seja, boca, faringe, laringe e traqueia. Segundo o oncologista do Icesp Gilberto Castro, mais de 65% dos casos correspondem a tumores na cavidade bucal e na faringe.
"O tabagismo é o principal factor de risco para este tipo de cancro. O consumo de bebidas alcoólicas, principalmente destiladas, também eleva o risco. Geralmente, os dois hábitos estão associados", afirma Fernando Luiz Dias, chefe de Cirurgia da Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional do Cancro do Brasil (Inca). "A acção é cumulativa. O tempo que o paciente fumou e a quantidade de cigarros por dia fazem toda a diferença."
O especialista explica que o problema é mais incidente em homens não só porque fumam mais, mas também porque cuidam menos da saúde bucal. "A presença de placa bacteriana e de dentes quebrados que causam traumas crónicos na bochecha, por exemplo, também elevam o risco." A infecção por papilomavírus humano (HPV), que ocorre por contágio sexual, pode causar cancro da garganta.
Por estarem em locais visíveis, estes tumores podem ser detectados precocemente, até através do auto-exame. Mas, segundo o oncologista do Icesp, mais de 70% dos pacientes que procuram atendimento já estão com a doença em estadio avançado. "Se for tratada no início, as probabilidades de cura são boas. Mas, como a maioria chega tarde, 70% acaba por morrer em cinco anos. Muitas vezes, aqueles que sobrevivem ficam com sequelas que prejudicam a qualidade de vida", diz.
Além de nódulos no pescoço que perduram por mais de duas semanas, outros sintomas deste tipo de cancro são manchas brancas ou vermelhas, aftas com sangramento e cicatrização demorada, mudanças na voz ou rouquidão persistente e dificuldade para engolir.
* * *
Faça favor de continuar a fumar. O dinheiro dos meus impostos pode ser desviados para depois pagar o tratamento dos cancros que você vier a ter, em vez de poderem ser canalizados para a prevenção e tratamento da cárie dentária das crianças e jovens. O governo português até agradece pelo seu vício.