Mais de 5.000 cheques-dentista foram entregues a grávidas e idosos em pouco mais de um mês de funcionamento deste projecto de saúde oral, a grande maioria a futuras mães, segundo dados oficiais fornecidos hoje à Lusa. Os cheques-dentista foram criados pelo Governo como forma de colmatar a falta de oferta de saúde oral no Serviço Nacional de Saúde.
De acordo com os números da Ordem dos Médicos Dentistas, de 27 de Maio a 07 de Julho foram emitidos mais de 4.483 cheques-dentista destinados a grávidas e apenas cerca de 600 cheques para idosos. Cada grávida seguida nos centros de saúde tem direito a três cheques-dentista, num valor máximo total de 120 euros, num programa que prevê abranger 65 mil grávidas. Os idosos beneficiários do complemento solidário poderão usufruir de um máximo de dois cheques-dentista, num total anual de 80 euros.
Apesar de terem sido emitidos mais de cinco mil cheques, os números recolhidos até segunda-feira mostram que ainda só foram usados 559 cheques (cerca de 10 por cento dos já emitidos). Para o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, a diferença entre os cheques emitidos e os já utilizados terá a ver com o facto de as pessoas agendarem as consultas para mais tarde, sublinhando que o uso dos cheques está a ter "nos últimos dias um crescimento exponencial". Esta situação é demonstrada pelo número de chamadas com pedidos de informação para a Ordem dos Dentistas, que têm rondado uma média de 60 telefonemas diários, tendo o bastonário decidido afectar dois funcionários exclusivamente para responder a dúvidas dos utentes.
De acordo com os números da Ordem dos Médicos Dentistas, de 27 de Maio a 07 de Julho foram emitidos mais de 4.483 cheques-dentista destinados a grávidas e apenas cerca de 600 cheques para idosos. Cada grávida seguida nos centros de saúde tem direito a três cheques-dentista, num valor máximo total de 120 euros, num programa que prevê abranger 65 mil grávidas. Os idosos beneficiários do complemento solidário poderão usufruir de um máximo de dois cheques-dentista, num total anual de 80 euros.
Apesar de terem sido emitidos mais de cinco mil cheques, os números recolhidos até segunda-feira mostram que ainda só foram usados 559 cheques (cerca de 10 por cento dos já emitidos). Para o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, a diferença entre os cheques emitidos e os já utilizados terá a ver com o facto de as pessoas agendarem as consultas para mais tarde, sublinhando que o uso dos cheques está a ter "nos últimos dias um crescimento exponencial". Esta situação é demonstrada pelo número de chamadas com pedidos de informação para a Ordem dos Dentistas, que têm rondado uma média de 60 telefonemas diários, tendo o bastonário decidido afectar dois funcionários exclusivamente para responder a dúvidas dos utentes.
Na distribuição geográfica da emissão dos cheques-dentista, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte surge como a que mais cheques tem entregue, seguida da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, da ARS do Centro, do Algarve e do Alentejo. No Norte há 92 centros de saúde a passar estes vales aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), 87 no Centro, 79 em Lisboa e Vale do Tejo, 23 no Alentejo e 15 no Algarve, num total de 296 estruturas em todo o país.
Até ao momento há mais de 2.300 médicos privados que aderiram ao programa dos cheques passados pelo SNS, com mais de 3.000 locais diferentes a que os utentes se podem dirigir para realizar as consultas ou tratamentos. A Ordem dos Dentistas estima que haverá 195 mil consultas para grávidas – num total de 7,8 milhões de euros – e 190 mil consultas para idosos, num total de 7,6 milhões de euros. Se houvesse uma distribuição equitativa dos cheques pelos médicos aderentes, cada clínico teria proveitos superiores a 6.800 euros anuais.
Até ao momento há mais de 2.300 médicos privados que aderiram ao programa dos cheques passados pelo SNS, com mais de 3.000 locais diferentes a que os utentes se podem dirigir para realizar as consultas ou tratamentos. A Ordem dos Dentistas estima que haverá 195 mil consultas para grávidas – num total de 7,8 milhões de euros – e 190 mil consultas para idosos, num total de 7,6 milhões de euros. Se houvesse uma distribuição equitativa dos cheques pelos médicos aderentes, cada clínico teria proveitos superiores a 6.800 euros anuais.
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