A Ordem dos Médicos Dentistas pondera impedir o acesso à profissão, caso continuem a não existir soluções de emprego para estes profissionais, revelou à Lusa o bastonário da classe. Orlando Monteiro da Silva falava à Lusa no final da audiência que manteve com o Presidente da República, com o qual abordou a questão da emprego dos médicos dentistas.
Para a Ordem, a situação destes profissionais está a atingir um limite, uma vez que todos os anos saem 600 licenciados que se juntam aos 6.000 médicos dentistas que existem em Portugal. Sem emprego para exercer a profissão, muitos têm optado por emigrar, o que a Ordem dos Médicos Dentistas lamenta. Nesta situação estão já 247 médicos dentistas que exercem a profissão em Inglaterra.
Perante este cenário, que classifica de "muito grave", a Ordem está a ponderar impedir o acesso à profissão, alegando que estão cobertas as necessidades sanitárias do país, em termos de medicina dentária.
Para a Ordem, a situação destes profissionais está a atingir um limite, uma vez que todos os anos saem 600 licenciados que se juntam aos 6.000 médicos dentistas que existem em Portugal. Sem emprego para exercer a profissão, muitos têm optado por emigrar, o que a Ordem dos Médicos Dentistas lamenta. Nesta situação estão já 247 médicos dentistas que exercem a profissão em Inglaterra.
Perante este cenário, que classifica de "muito grave", a Ordem está a ponderar impedir o acesso à profissão, alegando que estão cobertas as necessidades sanitárias do país, em termos de medicina dentária.
Outro tema que a Ordem dos Médicos Dentistas abordou com Aníbal Cavaco Silva foi o Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral, que entrou em vigor a 01 de Março e que implica a atribuição de cheques-dentistas. De acordo com o programa, cada grávida seguida no centro de saúde terá direito a três cheques-dentista, num valor máximo total de 120 euros. O programa prevê abranger 65 mil grávidas. Os idosos beneficiários do complemento solidário poderão usufruir de um máximo de dois cheques-dentista, num total anual de 80 euros.
Consoante os casos, são requisitos fundamentais um atestado de gravidez ou um comprovativo da situação de beneficiário do complemento emitido pelo Instituto de Segurança Social. Os utentes podem escolher qualquer médico dentista ou consultório, desde que faça parte da lista de profissionais que aderiram ao sistema na respectiva região de saúde.
O bastonário saúda a iniciativa mas defende o seu alargamento às crianças, aos diabéticos a aos portadores de doenças especiais.
Consoante os casos, são requisitos fundamentais um atestado de gravidez ou um comprovativo da situação de beneficiário do complemento emitido pelo Instituto de Segurança Social. Os utentes podem escolher qualquer médico dentista ou consultório, desde que faça parte da lista de profissionais que aderiram ao sistema na respectiva região de saúde.
O bastonário saúda a iniciativa mas defende o seu alargamento às crianças, aos diabéticos a aos portadores de doenças especiais.
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Comentários retirados do SAPO NOTÍCIAS:
- Não percebi. Há dentistas sem emprego? Então porque é que em vez de o estado gastar milhões de euros em cheques-dentista de valor individual miserável não os põe ao serviço da população em geral nos hospitais e centros de saúde? Ah, porque os senhores da ordem não poderiam continuar a pedir 100 euros por consulta, e deixariam de poder acumular fortunas. A saúde tem de deixar de ser um meio de acesso à riqueza individual. Os profissionais da saúde têm direito a uma vida digna – como temos todos – mas não à custa dos desfavorecidos. O que é que um idoso que ganhe um valor mínimo de sobrevivência vai fazer com 2 cheques de 40 euros? A que serviços vai conseguir ter acesso com esse valor? Espero que encontrem um dentista solidário que aceite ficar com o cheque e lhes dê o seu valor em dinheiro para poderem comprar comida. Mas com a mentalidade da classe provavelmente só o farão se apenas devolverem 70%; afinal, há que pagar a casa de férias, carro de luxo e outras despesas essenciais;
- Ordem dos dentistas quer o mesmo para a saúde dentária dos portugueses que temos para a saúde do resto do corpo. Deixem os portugueses escolherem, informem os jovens dos cursos onde não há saída profissional, mas não os impeçam de estudar;
- Meus amigos Portugueses. Hoje para ir ao dentista é preciso contrair um empréstimo bancário!!! Mesmo assim com tantos médicos, como diz o bastonário, os preços e a política de tratamento usados pelos dentistas são completamente irrealistas para o poder de compra, já que a classe média desapareceu. Só os ricos, os políticos, os deputados, os juízes, os futebolistas, os ministros, têm possibilidades de consultarem um médico privado, com preços de consultas em vigor!!! Cada médico se que forma, tem logo no subconsciente a ideia de ficar rico no mês seguinte;
- Meus amigos Portugueses. Hoje para ir ao dentista é preciso contrair um empréstimo bancário!!! Mesmo assim com tantos médicos, como diz o bastonário, os preços e a política de tratamento usados pelos dentistas são completamente irrealistas para o poder de compra, já que a classe média desapareceu. Só os ricos, os políticos, os deputados, os juízes, os futebolistas, os ministros, têm possibilidades de consultarem um médico privado, com preços de consultas em vigor!!! Cada médico se que forma, tem logo no subconsciente a ideia de ficar rico no mês seguinte;
- A questão é tão simples: mais de metade dos dentistas preferiam ter seguido medicina...mas não há vagas!!! Chegamos ao ridículo de haver excesso de dentistas e falta de médicos em quase todas as especialidades. É uma vergonha este país;
- Desde quando é que as ordens impedem o acesso ao exercício de uma profissão devidamente reconhecida pela Republica. Aqui estão ideias manifestamente inconstitucionais, tais como noutras áreas, e ninguém protesta;
- O Sr. bastonário esquece-se que há uma Constituição e um direito de acesso à profissão. A Ordem, nem esta nem outra, tem poderes para vedar o acesso. Parvoíce.
- Desde quando é que as ordens impedem o acesso ao exercício de uma profissão devidamente reconhecida pela Republica. Aqui estão ideias manifestamente inconstitucionais, tais como noutras áreas, e ninguém protesta;
- O Sr. bastonário esquece-se que há uma Constituição e um direito de acesso à profissão. A Ordem, nem esta nem outra, tem poderes para vedar o acesso. Parvoíce.