Já se encontra no terreno o programa de saúde escolar desenvolvido pela Câmara Municipal da Maia. O primeiro passo foi dado com o rastreio de higiene oral e teve como alvo o Agrupamento Vertical Gonçalo Mendes da Maia. A iniciativa abarcou os alunos desde o jardim de infância até ao quarto ano de escolaridade, dando especial relevância ao 2º ano.
Uma equipa composta por finalistas da Escola de Medicina Dentária da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Fernando Pessoa esteve no terreno durante três dias a fazer o rastreio, numa carrinha devidamente equipada (género clínica móvel) e a passar várias informações de sensibilização e educação para o tema. As crianças foram sendo avaliadas e elucidadas, desmistificando-se uma área que ainda cria algum temor nos mais novos: o dentista.
José Frias Bulhosa, professor da universidade em questão e coordenador da acção, sublinhou a importância da intervenção junto dos alunos do 2º ano: "Nestas idades chegam a ter o primeiro molar permanente. É um dente muito importante. Nesta fase já aparecem cáries nos dentes temporários e definitivos. O interesse é fazer esta avaliação o mais precoce possível, para facilitar o tratamento. Junto dos encarregados de educação damos conta dos casos encontrados, podendo as crianças ser reencaminhadas para o programa nacional de promoção de saúde oral".
Com outros grupos privilegiou-se o ensino. «Informamos como se devem escovar os dentes e os utensílios para a higiene oral. Em muitos casos, os jovens tomam contacto pela primeira vez com o fio dentário e com os elixires. Mostrámos, também, um conjunto de filmes que incentivam à higiene oral», contou José Frias Bulhosa.
Maia Hoje* * *
Pela sua extrema importância e porque as entidades competentes devem assumir as suas responsabilidades e alargar estas iniciativas a todo o território nacional.
Gerofil
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