Os conselhos de administração dos três hospitais dos Açores vão passar a registar o tempo de demora da chegada às urgências dos médicos que estão de prevenção, anunciou ontem o secretário regional da Saúde. “Vamos dar orientações aos conselhos de administração dos hospitais para que procedam ao registo das chamadas de prevenção e o registo da hora a que o profissional chegou à urgência”, afirmou Miguel Correia, salientando que se trata de uma “medida pedagógica”.
Miguel Correia, que falava na sessão de abertura das X Jornadas de Médicos de Clínica Geral, na Horta, Faial, respondeu desta forma à contestação que se tem registado nos hospitais dos Açores, depois do governo regional ter suspendido parcialmente as prevenções médicas durante a madrugada em algumas especialidades, como psiquiatria, oncologia e estomatologia.
O secretário regional da Saúde salientou que, para quem acusa o governo de “pôr em causa a qualidade do serviço prestado aos utentes” com estes cortes nas prevenções, esta é “uma medida que vai certamente melhorar a qualidade do serviço”. Miguel Correia anunciou ainda, para “combater o desperdício” no sector da saúde, a criação de um grupo de trabalho que pretende criar regras comuns em todas as unidades de saúde em relação às prescrições médicas e à utilização de meios complementares de diagnóstico.
O secretário regional da Saúde salientou ainda que o executivo regional pretende criar mais unidades de saúde de ilha e unidades de saúde familiar para combater a falta de médicos de clínica geral no arquipélago. Segundo Miguel Correia, o governo pretende também aumentar o número de utentes por médico de família, que actualmente está fixado em 1500 doentes por médico.Entretanto, o director clínico do Hospital de Ponta Delgada, Laurindo Frias, afirmou, no final de uma reunião da comissão médica, que os cortes nas prevenções decididas pelo Governo dos Açores não foram aceites pela equipa médica do hospital. “A reunião foi marcada por muita contestação e esta equipa tem uma posição unânime de que estas medidas não podem ir para a frente. Por isso, não vai haver colaboração em nada para que as medidas sejam implementadas", afirmou o responsável clínico, acrescentando que lhe foi "pedido que a escala da próxima semana seja igual às anteriores”.
Em causa estão as medidas restritivas de prevenções médicas em algumas especialidades decididas pelo executivo regional, contra as quais Laurindo Frias também se manifestou. “Eu próprio sou contra estes cortes, sempre fui, mas agora estou mais legitimado a dizer que sou contra porque todos têm a mesma opinião”, afirmou, admitindo que poderá ser tomadas “uma posição de força” depois de uma reunião que vai ter com a direcção clínica do hospital. Nesse sentido, salientou que “a comissão médica é um órgão consultivo do director clínico", acrescentando que agora vai "pensar sobre este assunto" com a sua equipa e depois transmitirá o resultado "ao conselho de administração e à tutela”.
Miguel Correia, que falava na sessão de abertura das X Jornadas de Médicos de Clínica Geral, na Horta, Faial, respondeu desta forma à contestação que se tem registado nos hospitais dos Açores, depois do governo regional ter suspendido parcialmente as prevenções médicas durante a madrugada em algumas especialidades, como psiquiatria, oncologia e estomatologia.
O secretário regional da Saúde salientou que, para quem acusa o governo de “pôr em causa a qualidade do serviço prestado aos utentes” com estes cortes nas prevenções, esta é “uma medida que vai certamente melhorar a qualidade do serviço”. Miguel Correia anunciou ainda, para “combater o desperdício” no sector da saúde, a criação de um grupo de trabalho que pretende criar regras comuns em todas as unidades de saúde em relação às prescrições médicas e à utilização de meios complementares de diagnóstico.
O secretário regional da Saúde salientou ainda que o executivo regional pretende criar mais unidades de saúde de ilha e unidades de saúde familiar para combater a falta de médicos de clínica geral no arquipélago. Segundo Miguel Correia, o governo pretende também aumentar o número de utentes por médico de família, que actualmente está fixado em 1500 doentes por médico.Entretanto, o director clínico do Hospital de Ponta Delgada, Laurindo Frias, afirmou, no final de uma reunião da comissão médica, que os cortes nas prevenções decididas pelo Governo dos Açores não foram aceites pela equipa médica do hospital. “A reunião foi marcada por muita contestação e esta equipa tem uma posição unânime de que estas medidas não podem ir para a frente. Por isso, não vai haver colaboração em nada para que as medidas sejam implementadas", afirmou o responsável clínico, acrescentando que lhe foi "pedido que a escala da próxima semana seja igual às anteriores”.
Em causa estão as medidas restritivas de prevenções médicas em algumas especialidades decididas pelo executivo regional, contra as quais Laurindo Frias também se manifestou. “Eu próprio sou contra estes cortes, sempre fui, mas agora estou mais legitimado a dizer que sou contra porque todos têm a mesma opinião”, afirmou, admitindo que poderá ser tomadas “uma posição de força” depois de uma reunião que vai ter com a direcção clínica do hospital. Nesse sentido, salientou que “a comissão médica é um órgão consultivo do director clínico", acrescentando que agora vai "pensar sobre este assunto" com a sua equipa e depois transmitirá o resultado "ao conselho de administração e à tutela”.
Os cortes nas prevenções das especialidades de Psiquiatria, Cirurgia Plástica, Estomatologia e Oncologia no Hospital de Ponta Delgada foram implementados a partir de 01 de Novembro e fazem parte do pacote de medidas restritivas do Governo Regional dos Açores aplicadas aos três hospitais da região.
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Tentativa desesperada do Governo Regional dos Açores em limitar o acesso à saúde por parte da população. Clara demonstração de retrocesso civilizacional.
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