A Escola Básica e Integrada Francisco Ornelas, na Praia da Vitória, está a ser palco de uma iniciativa de sensibilização para a saúde oral, levado a cabo pela dentista Carla Vilas Boas e colaboradoras, da clínica MedicAngra. O objectivo é fazer um rastreio e elaborar um relatório para entregar aos encarregados de educação sobre o estado das bocas das crianças, uma vez que se encontram numa fase crítica de transição de dentes.
Esta avaliação vai abranger 300 crianças do primeiro ciclo do ensino básico. A equipa médica trabalha todas as quintas-feiras pela manhã e atende entre 25 a 30 crianças por dia, até ao mês de Maio.
Esta avaliação vai abranger 300 crianças do primeiro ciclo do ensino básico. A equipa médica trabalha todas as quintas-feiras pela manhã e atende entre 25 a 30 crianças por dia, até ao mês de Maio.
“Dentinho Feliz” - Este rastreio partiu de uma iniciativa privada, no caso da clínica MedicAngra, na cidade de Angra do Heroísmo, onde a sua responsável, Carla Vilas Boas, viu interesse em perceber a realidade local sobre a saúde e higiene oral. ‘Dentinho Feliz’ foi o nome dado ao projecto que tem como principal objectivo “perceber o estado da saúde dentária das crianças, incutir conceito importantes de higiene oral, desmistificar a figura do médico dentista nas mentes das crianças”.
As idades em causa neste estudo, entre os 6 e os 12 anos, são ainda uma incógnita para os dentistas da região, uma vez que “a maioria nunca foi a um médico dentista, e nem a classe sabe muito bem como se encontram as bocas destas crianças”. Na verdade isso remete-nos para um problema pior, “ao pais das crianças não têm consciência de como vai a saúde oral dos seus filhos”, isto porque existe a ideia de que enquanto os dentes de lente existirem, não é necessário haver consultas e acompanhamento de profissionais.
As idades em causa neste estudo, entre os 6 e os 12 anos, são ainda uma incógnita para os dentistas da região, uma vez que “a maioria nunca foi a um médico dentista, e nem a classe sabe muito bem como se encontram as bocas destas crianças”. Na verdade isso remete-nos para um problema pior, “ao pais das crianças não têm consciência de como vai a saúde oral dos seus filhos”, isto porque existe a ideia de que enquanto os dentes de lente existirem, não é necessário haver consultas e acompanhamento de profissionais.
De acordo com Carla Vilas Boas essa ideia é completamente errada porque “a transição de uma dentição para outra é gradual e neste processo acontecem problemas que se agravam com o crescimento, como má formação de dentes, cáries que passam dos dentes de leite para os definitivos, entre outros mais graves ainda”. As crianças estão animadas e estando num meio que conhecem, a escola, sentem-se seguras, não havendo os problemas de medo que acontecem nos consultórios.
Depois de um diagnóstico, identificação dos problemas existentes e catalogação dos dentes definitivos, são transmitidos conselhos aos jovens e principalmente são “incentivados a consultar um dentista com regularidade”. Como prémio de participação e forma de estimular as crianças é distribuído um livro didáctico, uma escova, uma pasta de dentes e um balão. Os resultados não têm sido animadores, são muitos os problemas e muitas as crianças que deveriam ter um acompanhamento efectivo e maior quer por profissionais, quer mesmo pelos pais no incutir de melhores hábitos de higiene oral.
No diploma final a ser distribuído às crianças para entregarem aos encarregados de educação vai mencionar os problemas que foram detectados para que possam ainda ser solucionados a tempo. “Existem consultas gratuitas nos centros de saúde e que devem ser utilizadas pelos pais para prevenir este tipo de problemas nas crianças, com esta iniciativa quero fazer sentir nos pais a necessidade de consultar um médico dentista”, refere a responsável.
Cáries, tártaro e má formação ou crescimento de dentes definitivos são os problemas mais recorrentes. “Na grande maioria devem-se a maus hábitos e práticas de higiene oral, outros são involuntários e precisam de ajuda profissional para evitar complicações futuras e tratamentos mais longos e dispendiosos”. As escolas também devem assumir um papel na educação de melhores práticas na higiene oral, não só de forma informativa mas de forma mais activa. A grande maioria das crianças faz uma refeição na escola e não têm forma de proceder à limpeza dos dentes, principalmente ao mais novos.
“Esta iniciativa só foi possível com os apoios de algumas empresas privadas, com a participação e empenho da Escola Básica e Integrada da Praia da Vitória, com a colaboração da Clínica médica da Praia e com a participação das minhas colaboradoras na MedicAngra”, conclui Carla Vilas Boas.
Depois de um diagnóstico, identificação dos problemas existentes e catalogação dos dentes definitivos, são transmitidos conselhos aos jovens e principalmente são “incentivados a consultar um dentista com regularidade”. Como prémio de participação e forma de estimular as crianças é distribuído um livro didáctico, uma escova, uma pasta de dentes e um balão. Os resultados não têm sido animadores, são muitos os problemas e muitas as crianças que deveriam ter um acompanhamento efectivo e maior quer por profissionais, quer mesmo pelos pais no incutir de melhores hábitos de higiene oral.
No diploma final a ser distribuído às crianças para entregarem aos encarregados de educação vai mencionar os problemas que foram detectados para que possam ainda ser solucionados a tempo. “Existem consultas gratuitas nos centros de saúde e que devem ser utilizadas pelos pais para prevenir este tipo de problemas nas crianças, com esta iniciativa quero fazer sentir nos pais a necessidade de consultar um médico dentista”, refere a responsável.
Cáries, tártaro e má formação ou crescimento de dentes definitivos são os problemas mais recorrentes. “Na grande maioria devem-se a maus hábitos e práticas de higiene oral, outros são involuntários e precisam de ajuda profissional para evitar complicações futuras e tratamentos mais longos e dispendiosos”. As escolas também devem assumir um papel na educação de melhores práticas na higiene oral, não só de forma informativa mas de forma mais activa. A grande maioria das crianças faz uma refeição na escola e não têm forma de proceder à limpeza dos dentes, principalmente ao mais novos.
“Esta iniciativa só foi possível com os apoios de algumas empresas privadas, com a participação e empenho da Escola Básica e Integrada da Praia da Vitória, com a colaboração da Clínica médica da Praia e com a participação das minhas colaboradoras na MedicAngra”, conclui Carla Vilas Boas.
Fernando Pereira (fernandopereira@auniao.com)
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Aqui fica o justo reconhecimento pela iniciativa. Que outras entidades saibam dar o mesmo exemplo no resto do país.
Gerofil
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