quinta-feira, 27 de março de 2008

237) França, tão perto de nós !!!



Le dispositif de prévention bucco-dentaire M’T Dents permet à tous les jeunes de 6, 9, 12, 15 et 18 ans de bénéficier d’un examen de prévention gratuit et d’un remboursement à 100 % des soins consécutifs à cet examen.
L'Assurance Maladie et les chirurgiens dentistes ont mis en place ces rendez vous afin de favoriser un contact précoce et régulier avec le chirurgien dentiste. En effet, un suivi régulier, commencé dès l'enfance permet d'éviter des soins plus douloureux et plus coûteux dans l'avenir.
Lors de ces rendez-vous, le dentiste examine les dents, les gencives et, si besoin, fait des radios. Il établit le cas échéant un programme de soins. Il donne aussi des conseils et enseigne les bons réflexes de santé dentaire (brossage, hygiène alimentaire, sensibilisation aux méfaits du tabagisme pour les adolescents, ...).
En pratique : Un mois avant son anniversaire, vous recevez un courrier de l'Assurance Maladie invitant votre enfant à réaliser un examen de prévention dentaire chez le chirurgien dentiste conventionné de votre choix. C'est gratuit pour vous, l'Assurance Maladie règle directement le chirurgien dentiste (tiers payant).
Après l'examen, si des soins s'avèrent nécessaires (traitement des caries, détartrage, scellement des sillons...), vous devrez faire l'avance des frais mais ils seront remboursés à 100 % s'ils sont commencés dans les 9 mois qui suivent le premier examen. En revanche, les autres traitements (appareils d'orthodontie, prothèse) ne sont pas pris en charge dans le cadre de ce dispositif, ils sont remboursés au taux habituel.
L'examen bucco dentaire est gratuit et sans douleur, ce serait vraiment dommage de ne pas en profiter. Pour en savoir plus : http://www.mtdents.info/

236) Uma dentada na realidade

Há uns anos, como assessor parlamentar, quando o BE tinha apenas três deputados, passei algum tempo à volta de um projecto de Lei para que a medicina dentária fosse integrada no Serviço Nacional de Saúde. A lei previa uma implementação faseada. O ideal é que em vez de uma lei fosse uma política governativa. Mas as regras parlamentares deixam à oposição pouco espaço para lá do legislativo.
O projecto era bastante conservador, já que, com alguma injustiça, não incluía os médicos dentistas na carreira médica hospitalar para não se somarem a todas as resistência a previsível e feroz oposição da Ordem dos Médicos. Considerava que era a forma de abrir uma porta e que depois seria muito mais fácil conseguir ir mais longe. Era a lei possível para tentar passar e para, quando aplicada, ir vencendo resistências.
Foi muito pedagógico ver o resultado. O PCP não gostou por causa da questão da carreira. Os restantes partidos ainda menos e não se pode dizer que se tenham dado ao trabalho de elaborar grande argumentação. E percebe-se porquê. A comunicação social não estava na sala.
Havia uma qualquer trica na eleição de um qualquer vice-presidente de uma qualquer bancada e no lugar reservado aos jornalistas estava apenas um. Os outros andavam numa correria desatada pelos corredores por causa de um assunto que dois dias depois não tinha ficado na memória de nenhum deles. O que ali se debatia, pelo contrário, afectava milhões de pessoas. Mas era irrelevante perante uma pequena luta de galos numa bancada parlamentar. A maior parte dos jornalistas, apercebi-me em conversas posteriores, nem sequer tinha qualquer consciência da importância do tema, que considerou, à primeira vista, bastante esotérico.
A discussão do projecto foi despachada numa hora. Chumbadíssima porque seria incomportável garantir o mais elementar dos direitos de saúde.
A Ordem dos Médicos Dentistas, que inicialmente ajudou na elaboração de um projecto que era tecnicamente difícil, passou a estar contra quando o governo lhe acenou com a promessa de mais contratualizações público-privado. Agora, leio boqueaberto o mesmo bastonário que reuniu várias vezes comigo e que no último minuto virou as costas à entrada da medicina dentária no SNS a queixar-se que «enquanto não houver médicos dentistas nos centros de saúde ou sistemas de concessão, as pessoas estarão excluídas da saúde oral» (Público). Largou a primeira pela segunda (bem mais interessante para os médicos dentistas já instalados nos seus consultórios e sem levantar a malfadada questão do estatuto na carreira hospitalar), ficou sem nenhuma e agora repete o que o ouvi dizer então mas que não levou até ao fim. Esperemos que seja desta, mas desta já o estou a ouvir com um pé atrás. Porque naquela altura só os estudantes de medicina dentária se moveram e apareceram nesse dia nas bancadas, atónitos perante o desinteresse de deputados, comunicação social e seus futuros colegas. A Ordem estava a tentar assinar um negócio entre os consultórios dos seus membros e o Estado. Médicos dentistas nos centos de saúde? Fiquei seguro que não o queriam.
No fim da semana passada pude ler no Público o que já então se sabia e foi mesmo o principal argumento para o projecto: «cerca de metade da população portuguesa não tem capacidade para pagar uma consulta de medicina dentária». Uma grande parte dos portugueses pura e simplesmente passa uma vida sem ir ao dentista. Temos a pior saúde oral da Europa, ao contrário do que acontece em grande parte de outras áreas médicas. Os números são dignos do Terceiro Mundo. E a razão é apenas esta, como muito bem diz o João Rodrigues: não existe no Serviço Nacional de Saúde e, como seguramente não compreenderá João Miranda, os privados não garantem naturalmente o bem estar da maioria da população. Sobretudo em países pobres.
E não há medicina dentária no SNS porque a maioria dos deputados se recusa a representar quem os elegeu, os jornalistas de política vivem submersos na espuma dos dias e são absolutamente insensíveis à realidade social do país em que vivem e as corporações representam apenas os seus profissionais seniores. Como disse, foi muito pedagógica esta minha experiência.
DANIEL OLIVEIRA, 24 de Setembro de 2007

235) Saúde Oral: Mais de mil médicos aderiram ao programa para grávidas e idosos

Mais de mil dentistas e estomatologistas, dos quais quase metade da região Norte, aderiram em duas semanas ao programa de saúde oral das grávidas e dos idosos, segundo dados divulgados hoje pela Ordem dos Médicos Dentistas. De acordo com as estatísticas, 1.148 dentistas e estomatologistas aderiram ao programa entre as 12:00 de 11 de Março, data de abertura de inscrições, e as 15:00 de terça-feira.
Deste número, quase metade dos profissionais (508) são da Região Norte, seguindo-se os do Centro (349) e de Lisboa e Vale do Tejo (236). O Alentejo (28) e o Algarve (27) são as Regiões onde os médicos menos aderiram ao programa.
Os cuidados de saúde foram prestados em 1.278 locais distintos, tendo a taxa de cobertura por concelho sido maior na região Centro (91 por cento). Seguiram-se o Norte (87 por cento), Lisboa e Vale do Tejo (76 por cento), Algarve (69 por cento) e Alentejo (35 por cento).
Dos 1.148 profissionais que aderiram ao programa, 1.023 (dentistas) estão inscritos na Ordem dos Médicos Dentistas e 125 (estomatologistas) na Ordem dos Médicos.
Comentando, em declarações à Agência Lusa, os dados, o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, salientou a "grande adesão" dos profissionais, apesar de existirem "5.500 dentistas no activo". "É uma grande adesão, que é suficiente para assegurar o funcionamento do programa", sustentou, acabando por admitir ser "desejável mais incrições" de médicos. Orlando Monteiro da Silva adiantou que as inscrições "on-line" (no portal da Direcção-Geral de Saúde) estão abertas até ao fim de Abril e que a Ordem vai promover em Maio duas acções de esclarecimento no Porto e em Lisboa.
O programa de saúde oral das grávidas e idosos, do Serviço Nacional de Saúde, prevê "cheques-dentista" (comparticipações nas consultas e tratamentos) que só poderão começar a ser usados a partir de 01 de Maio, segundo o bastonário.
Cada grávida seguida no centro de saúde terá direito a três cheques-dentista, num valor máximo total de 120 euros. O programa prevê abranger 65 mil grávidas. Os idosos beneficiários do complemento solidário poderão usufruir de um máximo de dois cheques-dentista, num total anual de 80 euros.
Consoante os casos, são requisitos fundamentais um atestado de gravidez ou um comprovativo da situação de beneficiário do complemento emitido pelo Instituto de Segurança Social. Os utentes podem escolher qualquer médico dentista ou consultório, desde que faça parte da lista de profissionais que aderiram ao sistema na respectiva região de saúde.

quarta-feira, 19 de março de 2008

234) Ajude o SAÚDE ORAL a crescer

Agradeço a colaboração de várias pessoas para a elaboração de algumas postagens e a correcção de outras postagens entretanto já publicadas. O SAÚDE ORAL é um espaço aberto e onde todos podem colaborar, publicando artigos, textos, imagens, reportagens ou o que melhor considerarem para chamar a atenção da opinião pública para o marasmo da actual situação da política de saúde oral no nosso país.
Todos precisamos de batalhar na exigência de mais e melhor saúde oral para a população portuguesa; por isso peço e agradeço um esforço de todos os leitores do SAÚDE ORAL para contribuir para a sua divulgação e conhecimento.
Evidentemente que um conjunto tão vasto de informação poderá, em algum caso, apresentar alguma incorrecção; agradeço que, sempre que tal facto venha a ocorrer, seja feita a devida referência, a fim de ser corrigida.
Bem-haja a todos os leitores
Gerofil

233) Programas de saúde oral escolares: a colaboração necessária dos Higienistas Orais

Relativamente aos programas destinados a estudantes do ensino básico e secundário, é fundamental a colaboração entre médicos dentistas ou estomatologistas e os higienistas orais: estes são profissionais de saúde oral competentes, formados por instituições credíveis públicas e privadas (Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa e Instituto Superior de Saúde do Alto Ave), autorizados a realizar diversas actividades clínicas e comunitárias, entre elas a aplicação de selantes de fissura!
Saibam os leitores, que a literatura científica é unânime em considerar os Higienistas Orais como um dos grupos profissionais que mais eficazmente aplica selantes de fissura. Felizmente que muitos dentistas competentes deste país já trabalham em equipa e actuam realmente na melhoria da saúde oral de Portugal.
Gerofil

terça-feira, 18 de março de 2008

232) Cuidados com a saúde bucal devem começar na gestação

Segundo especialistas, a saúde bucal depende de uma boa higiene desde a infância e muitos problemas bucais já podem ser evitados ainda na gestação.
Dentes perfeitos e saudáveis na idade adulta começam a ser cultivados ainda no ventre materno. Por isso, os cuidados com a dentição devem começar antes mesmo do nascimento do bebê. Uma boa dieta durante a gravidez, atenção com a higiene bucal do recém-nascido e muito leite do peito são os ingredientes de um bebê com gengiva e dentes sadios.
A futura mamãe que se preocupa com os dentes do bebê deve se preocupar com a sua própria alimentação já no período da gestação. Alimentos balanceados e, principalmente, dosar na ingestão de cálcio que contribui consideravelmente para a formação dentária do bebê. Após o nascimento, os cuidados não param.
De acordo com a especialista em Odontopediatria, Dra. Caroline Jorge Zarvos, vários problemas dentários tem sua raiz logo no início do processo de amamentação. "Muita gente não sabe, mas a forma correta de se amamentar um bebê é colocá-lo de pé, reclinado no peito. Quando a criança mama deitada, as chances de uma deformação na arcada dentária são maiores", explica ela. Mesmo com poucos dias, o bebê já mama e retém lactose ao redor do bordo gengival podendo já apresentar bactérias. Quanto mais cedo a mãe começar a realizar a higienização da boca do bebê melhor.
A limpeza bucal do bebê pode ser feita com um algodão ou cotonete embebido em água. "È importante a limpeza porque, antes de mais nada, para higiêne não tem idade e também porque quando aparecerem os dentinhos, em médio aos 6 meses, e é preciso usar escova, a criança já estará acostumada com algo "diferente" na boca e não irá reclamar ou achar ruim a escovação. Logo ao nascer os primeiros dentinhos, a mãe já deve utilizar escovas ou dedeiras bem macias para não machucar a gengiva do bebê. E utilizar pasta sem flúor", comenta a Dra. Caroline.
Além da higiene adequada, é importante que as mães fiquem atentas a algumas manifestações da erupção dos dentes. Como o nascimento do dentinho costuma provocar coceira na gengiva, é comum que as crianças levem muito as mãos à boca, para massagear a área. "Por isso, é nessa etapa que o nenê fica suscetível a contrair certas bactérias, podendo ter sintomas como diarréia", esclarece a Dra. Caroline.
Chupetas na fase de nascimento dos dentes também devem ser evitadas. De acordo com a dentista, elas estão relacionadas a dificuldades de oclusão, deformação da arcada dentária, entre outros problemas. "Chupetas são sempre contra-indicadas. Além disso, os dentes de leite são a base para a dentição adulta. Assim, quanto mais bem cuidados forem, melhores resultados futuros serão alcançados", completa a Dra.
Fonte: Dra. Caroline Jorge Zarvos

quarta-feira, 12 de março de 2008

231) Laboratório da Saúde visitado por 400 crianças

A ideia nasceu no curso de Apoio à Infância e, conta o formador José Cabral, decidiu-se desafiar professores e formandos do curso de Animador Sociocultural. Assim, 40 jovens do primeiro ano destes cursos construíram “laboratórios”, para, durante dois dias e com o apoio de profissionais de saúde como a nutricionista Mafalda Oliveira, mostrarem como se lavam os dentes e divulgarem cuidados com a alimentação.
Ao todo, e até às 15 horas, foram abrangidas por esta iniciativa 400 crianças das escolas do 1º ciclo da Matriz e da Conceição, na Ribeira Grande, que também dançaram e brincaram. Ângela Pereira, de 16 anos, partilha a sua satisfação com o curso, porque desde a primeira hora está a “ter contacto com crianças”. Pela frente tem mais dois anos e a equivalência ao 12º ano; depois, acalenta a esperança de trabalhar numa creche. Até lá, o professor José Cabral propõe-se promover mais acções deste género, pois, além do objectivo de beneficiar a comunidade “sensibilizando e desmistificando as idas ao médico”, considera-as essenciais “para quem no futuro vai trabalhar com crianças e profissionais de saúde”.
Por isso, garante Marco Sousa, da empresa Municipal Ribeira Grande Mais, a autarquia disponibiliza-se a ceder espaços e equipamentos. De resto, para o sucesso da acção a Eprosec contou, além da Câmara Municipal, com o apoio do Centro de Saúde da Ribeira Grande e da Atlas Optical Center. A ocasião foi aproveitada para ver boletins de vacina, medir massa corporal, fazer rastreio à visão e, a meio da manhã, já os técnicos deste centro tinham detectado, durante o rastreio, crianças com necessidade de efectuar exames ópticos e/ou oftalmológicos de despiste. O técnico Nuno Santos aproveitou para advertir sobre os efeitos provocados pelo excessivo tempo em má postura frente a monitores de televisão e computador.
Ricardo Viveiros Cabral, médico dentista, tem-se dedicado desde 1994 à promoção da saúde oral. Ontem, enquanto distribuía pastas e escovas de dentes, avançou que o Centro de Saúde da Ribeira Grande vai estender acções de informação a Lar de Idosos. O médico lembra que os Açores são a única região do país com medicina dentária pública. “Actualmente, todos os centros de Saúde, excepto na Horta, promovem campanhas na comunidade e prestam consultas e tratamentos”, diz. Nos quadros dos centros de Saúde existem 17 médicos e mais cinco em regime de prestação. Ou seja, “quintuplicámos o número de médicos”, conclui.

sábado, 8 de março de 2008

230) Primeiros cheques-dentista com dois meses de atraso

O despacho que define as condições para as grávidas e idosos beneficiarem de tratamentos dentários foi publicado em Diário da República mas, ao contrário do que está definido pelo Governo, os primeiros cheques-dentista só serão emitidos em Maio e não em Março. O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas refere que está ainda a ser desenvolvido o programa informático que permite ligar os centros de saúde aos consultórios e que falta também lançar o portal onde os dentistas se poderão inscrever no programa. "As inscrições deverão arrancar a partir de 1 de Março e só a partir de Maio surgirão os primeiros cheques-dentista", esclarece Orlando Monteiro de Almeida.
O despacho, ainda assinado pelo anterior ministro Correia de Campos, vem determinar aquilo que foi uma aposta do Governo para o Orçamento de Estado deste ano: permitir a grávidas e idosos o acesso a alguns cuidados de saúde oral, que eram inexistentes no Serviço Nacional de Saúde até aqui. A medida avança nestes dois grupos por serem considerados prioritários. Mas a ideia é alargar estes serviços no futuro à restante população. Cada grávida seguida num centro de saúde terá direito a três cheques - dentista, num valor total de 120 euros. Os idosos receberão 80 euros anuais, divididos por dois vales.
O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas diz que estão já definidos os tratamentos que podem ser efectuados com este dinheiro. No caso das grávidas, passarão por extracções, tratamentos, controlo do tártaro e aconselhamento sobre saúde e higiene oral. "Não é o Gambrinus, mas também não é a sopa dos pobres" para os cuidados dentários, refere o bastonário. "A ideia é tentar atingir os objectivos, dentro do que for possível, sabendo que não será possível fazer tudo. Não dá para fazer implantes, por exemplo", refere.
O programa informático, que está a ser desenvolvido pela Universidade de Aveiro, vai permitir aos médicos de família consultarem a lista dos dentistas que aderiram à iniciativa e, depois, informarem os seus utentes das opções. Orlando Monteiro de Almeida diz que os dentistas poderão depois consultar alguma informação clínica do utente, como por exemplo se este é diabético ou que medicamentos está a tomar.
O responsável da Ordem acredita que haverá muitos dentistas interessados e que a medida será importante para os jovens profissionais. "A inscrição é muito simples, basta darem o nome, assinarem um compromisso de honra, terem as quotas da Ordem em dia e não terem processos deontológicos a correr". E lembra que este programa "tem um aspecto social e uma filosofia própria", oferecendo cuidados a uma população que, de outra forma, não teria dinheiro para ir ao dentista. Além dos dentistas, poderão aderir à iniciativa também os médicos estomatologistas.
O modelo deste programa é inovador no SNS português. O Estado paga pelos serviços que são feitos no privado, através de um acordo e sem necessidade de convenções. É inspirado no modelo inglês e é o primeiro passo para aquela que era uma das grandes lacunas dos cuidados de saúde públicos.
Para avaliar esta experiência, será criada uma comissão de acompanhamento. O despacho prevê também que as autarquias podem avançar com "uma alargamento suplementar a outros grupos - alvo". Além das grávidas e dos idosos, existe ainda outro programa destinado às crianças, que deverá também ser alargado durante este ano.

quinta-feira, 6 de março de 2008

229) Programas de saúde oral

A existência de diversos programas de saúde oral em aplicação actualmente em Portugal carece de uma clarificação em termos processuais ao nível de controlo de qualidade e fiscalização. Assim, preconiza-se uma acção vigilante por parte das autoridades competentes, a fim de assegurar justiça social e efeitos benéficos para os seus destinatários.
Relativamente ao programa destinado à população da terceira idade, só existirá justiça social se o mesmo tiver como destinatário a população “realmente” carente; preconiza-se que a distribuição de fundos seja feito consoante a percentagem de população idosa existente por cada concelho do país, atribuindo a distribuição dos cheques-consulta aos representantes autárquicos das populações; assim se evitará cair na tentação de favorecer determinadas regiões do país, grupos económicos com interesses directos instalados no sector ou outros favorecidos pelos poderes públicos.
Gerofil