Quem é mais pobre paga cada vez mais pela generalidade dos serviços de saúde do Estado. Essa tendência está demonstrada num relatório realizado há quatro meses por um grupo de trabalho nomeado pelo Governo para estudar soluções para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), revela o Jornal de Notícias esta quarta-feira. «São os agregados mais pobres que suportam o maior encargo com o financiamento dos medicamentos (maior fatia das despesas das famílias)". As despesas com aparelhos e material terapêutico, bem como despesas com serviços médicos, de enfermagem, paramédicos e outros aumentaram o significativamente o seu nível de regressividade entre 1980 e 2000», refere o documento citado pelo jornal.
As taxas moderadoras pouco ou nada adiantam, representando 0,77% da despesa total de saúde. Por outro lado, especialidades como Estomatologia, Ginecologia, Oftalmologia ou Cardiologia têm vindo a desaparecer do SNS em benefício dos privados.
Os autores do documento alertam também para o facto de a regressividade (pagam mais os mais pobres) estar presente também nas deduções à colecta do IRS, chamando também a atenção para o facto de o sistema ser generoso a esse nível.
As taxas moderadoras pouco ou nada adiantam, representando 0,77% da despesa total de saúde. Por outro lado, especialidades como Estomatologia, Ginecologia, Oftalmologia ou Cardiologia têm vindo a desaparecer do SNS em benefício dos privados.
Os autores do documento alertam também para o facto de a regressividade (pagam mais os mais pobres) estar presente também nas deduções à colecta do IRS, chamando também a atenção para o facto de o sistema ser generoso a esse nível.
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