1.-Assegurar, até ao final da legislatura, a cobertura nacional das Unidades de Saúde
Familiar;
2.-Estender o Programa de Saúde Oral a todas as crianças entre os 4 e os 16 anos;
3.-Duplicar o número de lugares na Rede de Cuidados Continuados.
Bases Programáticas do Partido Socialista
* * *
O programa eleitoral do Partido Socialista faz referência, numa linha, ao alargamento do Programa de Saúde Oral a todas as crianças dos 4 aos 16 anos. Só não se entende que, após quatro anos e meio no governo, o Partido Socialista ainda irá demorar mais quatro anos a alargar o Programa de Saúde Oral apenas a uma faixa da população infanto-juvenil, assumindo desde já o compromisso de deixar largas centenas de milhares de crianças e jovens automaticamente fora do programa nos próximos quatro anos (menores de 4 anos e maiores de 16 anos de idade).
É preciso lembrar que o governo do Partido Socialista extinguiu este ano o Programa Nacional de Saúde Oral, do qual tive o cuidado de fazer uma análise detalhada e apontar medidas para o seu aperfeiçoamento; no entanto, o governo tomou a iniciativa de o extinguir.
E nada se fala na integração da saúde oral no Serviço Nacional de Saúde. Digamos que, no caso do Partido Socialista vier a ganhar as eleições legislativas do próximo dia 27 de Setembro e voltar a formar governo, perspectiva-se a continuação das políticas de desresponsabilização do estado pela saúde oral dos portugueses, que continuará a ser essencialmente privatizada e em benefício apenas das classes sociais de elevados rendimentos, desprezando o seu acesso à esmagadora maioria da população portuguesa que paga impostos para formar médicos dentistas que depois não estão disponíveis nos hospitais e centros de saúde para atender as pessoas que precisam de ser tratadas.
Sabendo-se do provérbio de que quem cala consente, seria bom que as classes profissionais ligadas à saúde oral em Portugal também efectuassem uma análise aos programas eleitorais de cada um dos partidos e emitissem uma opinião sobre os mesmos, antes das eleições, para que os portugueses ficassem realmente esclarecidos sobre o rumo que os políticos querem dar à saúde oral em Portugal.
É preciso lembrar que o governo do Partido Socialista extinguiu este ano o Programa Nacional de Saúde Oral, do qual tive o cuidado de fazer uma análise detalhada e apontar medidas para o seu aperfeiçoamento; no entanto, o governo tomou a iniciativa de o extinguir.
E nada se fala na integração da saúde oral no Serviço Nacional de Saúde. Digamos que, no caso do Partido Socialista vier a ganhar as eleições legislativas do próximo dia 27 de Setembro e voltar a formar governo, perspectiva-se a continuação das políticas de desresponsabilização do estado pela saúde oral dos portugueses, que continuará a ser essencialmente privatizada e em benefício apenas das classes sociais de elevados rendimentos, desprezando o seu acesso à esmagadora maioria da população portuguesa que paga impostos para formar médicos dentistas que depois não estão disponíveis nos hospitais e centros de saúde para atender as pessoas que precisam de ser tratadas.
Sabendo-se do provérbio de que quem cala consente, seria bom que as classes profissionais ligadas à saúde oral em Portugal também efectuassem uma análise aos programas eleitorais de cada um dos partidos e emitissem uma opinião sobre os mesmos, antes das eleições, para que os portugueses ficassem realmente esclarecidos sobre o rumo que os políticos querem dar à saúde oral em Portugal.
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