Entre os projetos de reestruturação e expansão da UFRGS para 2010, a que promete ter maior impacto é a criação do curso noturno de Odontologia, já aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Expansão (Cepe). Com aulas exclusivamente à noite, a tradicional formação foi redesenhada e vai exigir oito anos de estudo (16 semestres) para que os alunos consigam cumprir 18 a 22 horas semanais.
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Este exemplo concreto, oriundo do Brasil (Rio Grande do Sul) mostra-nos como é possível rentabilizar os recursos disponíveis para a formação de técnicos de medicina oral, existindo meios e havendo necessidade de haver um maior número de especialistas de saúde oral para atender a população.
Também por cá, em Portugal, se deverá apostar na diversificação da oferta formativa, ao nível das várias valências da saúde oral, aproveitando os recursos disponíveis e possibilitando uma via alternativa de formação para os adultos já activos e que não tiveram a possibilidade de se formarem enquanto jovens.
Fica aqui o repto às várias faculdades de medicina oral espalhadas pelo país para que criem também cursos pós-laborais idênticos aos cursos de regime diurno, com as devidas adaptações dos planos curriculares. Seria dada resposta à larga procura de formação e, por outro lado, constituiria mais uma formula de possibilitar o aumento substancial de recursos humanos da área da saúde oral, ainda tão escassos face às tremendas necessidades básicas actuais da população do nosso país, em termos de saúde oral.
Também por cá, em Portugal, se deverá apostar na diversificação da oferta formativa, ao nível das várias valências da saúde oral, aproveitando os recursos disponíveis e possibilitando uma via alternativa de formação para os adultos já activos e que não tiveram a possibilidade de se formarem enquanto jovens.
Fica aqui o repto às várias faculdades de medicina oral espalhadas pelo país para que criem também cursos pós-laborais idênticos aos cursos de regime diurno, com as devidas adaptações dos planos curriculares. Seria dada resposta à larga procura de formação e, por outro lado, constituiria mais uma formula de possibilitar o aumento substancial de recursos humanos da área da saúde oral, ainda tão escassos face às tremendas necessidades básicas actuais da população do nosso país, em termos de saúde oral.
2 comentários:
atenção, gerofil!
há cursos de md em excesso e já se começa a sentir algum desemprego entre dentistas....
Caro amigo anónimo:
Permita-me que discorde da sua opinião, uma vez que ainda existe uma grande fatia da população portuguesa sem possibilidade de acesso a médicos dentistas. As razões são variadíssimas, mas uma delas é a escassa oferta em termos de número de dentistas no país, o que implica custos acrescidos a quem queira ter acesso a uma consulta (particularmente nas zonas suburbanas e as áreas mais rurais do interior do país).
Houvesse o dobro ou o triplo de médicos dentistas em Portugal e verificaria que não existiria falta de pacientes a necessitar de tratamentos. Assim, só apostando no aumento do número de médicos dentistas e numa reorganização das respectivas associações profissionais, quiçá muito menos dependentes do aparelho estatal e tendo uma visão menos corporativista, é que conseguiremos melhorar efectivamente a saúde oral dos portugueses, que dada têm a haver com os números estatísticos publicados oficialmente e que aqui sistematicamente têm sido desmontados, relativamente à cabala que traduzem.
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