BRASIL - Inflamações crônicas na gengiva podem causar infarto do miocárdio. Parece estranho, mas pesquisas feitas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, mostram que bactérias acumuladas, causadas pela infecção nas gengivas, podem migrar para a circulação sangüínea e afetar as artérias coronarianas. Além disso, as bactérias podem gerar uma maior produção de proteínas que facilitam a adesão de gordura no organismo, o que contribui para as doenças do coração.
Por causa disso, especialistas alertam para a necessidade de uma correta higienização bucal: medidas simples como a escovação de dentes adequada após cada refeição e o uso do fio dental podem ajudar a prevenir o problema. Enxagüadores bucais também controlam o crescimento das bactérias.
De forma indireta, a doença periodontal – como é chamada a inflamação crônica na área do periondonto, que circunda os dentes –, também pode acarretar problemas cardíacos. A inflamação acarreta perda de dentes e, caso não haja uso de prótese, o paciente passa a ingerir alimentos pastosos e geralmente mais gordurosos.
“Ele ganha peso e a obesidade é outro fator de risco para o infarte”, explica o pesquisador e doutor em Farmacologia, Fernando Oliveira. Ele é autor da tese Inflamação sistêmica na doença periodontal e doença cardiovascular, desenvolvida na Unicamp. O estudo feito pelo pesquisador foi apresentado no congresso Europerio em Berlim, na Alemanha e pode ser acessado pelo endereço eletrônico http://www.perio.org/. O especialista explica que hoje cerca de 80% dos pacientes que apresentam doenças do coração têm problemas periodontais. Estatísticas revelam ainda que 75% da população brasileira acima de 25 anos sofre de inflamação crônica das gengivas e 11% da população está propensa a desenvolver doença periodontal.
Além disso, pessoas com mais de 30% das unidades dentárias comprometidas com a doença apresentam maior risco de sofrer problemas cardiovasculares. A enfermidade atinge entre 12% e 15% da população no Brasil. Na forma severa, o índice é de 8%.Causas - Entre os principais sintomas da periodontite, como também é chamada a inflamação, estão vermelhidão e sangramento, além de suspensão das gengivas (o dente aparece mais devido à retração gengival). Na maioria dos casos, não há dor, o que faz com que os pacientes não procurem o dentista de imediato.
“As pessoas devem procurar os dentistas periodicamente, mas em caso de sintomas, e se o quadro já estiver avançado, é bom buscar um especialista na área”, recomenda o pesquisador, lembrando em seguida que postos de saúde odontológica do município podem realizar o encaminhamento.
Durante o tratamento, remove-se a placa bacteriana por meio de raspagem ou líquido para a higiene bucal. Também podem ser ministrados antibióticos que exterminam os causadores da periodontite. Quatro meses após a conclusão do tratamento, o paciente deverá retornar ao especialista para evitar que se formem novas placas bacterianas.
Por causa disso, especialistas alertam para a necessidade de uma correta higienização bucal: medidas simples como a escovação de dentes adequada após cada refeição e o uso do fio dental podem ajudar a prevenir o problema. Enxagüadores bucais também controlam o crescimento das bactérias.
De forma indireta, a doença periodontal – como é chamada a inflamação crônica na área do periondonto, que circunda os dentes –, também pode acarretar problemas cardíacos. A inflamação acarreta perda de dentes e, caso não haja uso de prótese, o paciente passa a ingerir alimentos pastosos e geralmente mais gordurosos.
“Ele ganha peso e a obesidade é outro fator de risco para o infarte”, explica o pesquisador e doutor em Farmacologia, Fernando Oliveira. Ele é autor da tese Inflamação sistêmica na doença periodontal e doença cardiovascular, desenvolvida na Unicamp. O estudo feito pelo pesquisador foi apresentado no congresso Europerio em Berlim, na Alemanha e pode ser acessado pelo endereço eletrônico http://www.perio.org/. O especialista explica que hoje cerca de 80% dos pacientes que apresentam doenças do coração têm problemas periodontais. Estatísticas revelam ainda que 75% da população brasileira acima de 25 anos sofre de inflamação crônica das gengivas e 11% da população está propensa a desenvolver doença periodontal.
Além disso, pessoas com mais de 30% das unidades dentárias comprometidas com a doença apresentam maior risco de sofrer problemas cardiovasculares. A enfermidade atinge entre 12% e 15% da população no Brasil. Na forma severa, o índice é de 8%.Causas - Entre os principais sintomas da periodontite, como também é chamada a inflamação, estão vermelhidão e sangramento, além de suspensão das gengivas (o dente aparece mais devido à retração gengival). Na maioria dos casos, não há dor, o que faz com que os pacientes não procurem o dentista de imediato.
“As pessoas devem procurar os dentistas periodicamente, mas em caso de sintomas, e se o quadro já estiver avançado, é bom buscar um especialista na área”, recomenda o pesquisador, lembrando em seguida que postos de saúde odontológica do município podem realizar o encaminhamento.
Durante o tratamento, remove-se a placa bacteriana por meio de raspagem ou líquido para a higiene bucal. Também podem ser ministrados antibióticos que exterminam os causadores da periodontite. Quatro meses após a conclusão do tratamento, o paciente deverá retornar ao especialista para evitar que se formem novas placas bacterianas.
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Este texto vem alertar para os efeitos secundários das doenças da boca. Desengane-se quem pense que ensinar as crianças a escovar os dentes resolve todos os seus problemas de doenças da boca.
Gerofil
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