domingo, 24 de julho de 2011

541. SPEMD vai premiar trabalho de investigação em Medicina Dentária

A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD), com o apoio da Colgate, promove este ano a segunda edição do Prémio de Investigação SPEMD, criado com o objectivo de distinguir o mérito e desenvolver o interesse pela investigação científica em saúde oral, avança a sociedade em comunicado de imprensa.
O autor do melhor trabalho será distinguido com um prémio monetário no valor de três mil euros, a entregar durante o Congresso da SPEMD, e terá publicação na Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial.
Esta iniciativa é aberta a todos os estudantes que frequentem o quinto ano do mestrado integrado em Medicina Dentária em 2010/2011 e aos médicos dentistas com mestrado concluído em 2009/2010, desde que estejam inscritos como sócios da SPEMD.
Os trabalhos podem ser dedicados a qualquer tema de Medicina Dentária, desde que originais e de publicação inédita, nem submetidos para publicação em revistas científicas, até dia 5 de Agosto de 2011.
A avaliação será feita por um júri presidido pelo presidente da SPEMD, o Professor Doutor Jaime Portugal, que integra ainda elementos do Corpo de Árbitros da Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial. Esta equipa julgará os trabalhos a concurso conforme critérios de mérito científico, originalidade, interesse e apresentação.
Rcm pharma

sábado, 16 de julho de 2011

540. GAIA: Projecto pioneiro em saúde oral


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Os tratamentos dentários grátis realizados às crianças residentes nos empreendimentos sociais de Gaia, e que frequentam o projecto de Matemática “Divertir com o Saber”, evoluíram para uma segunda fase que contempla a colocação de aparelhos ortodônticos. Trata-se de uma iniciativa pioneira no País que resulta de um protocolo celebrado entre o Município de Gaia e a Clínica Jardim, do Centro de Estudos em Ciências da Saúde “Consolidar e Validar”. Teve início em Outubro do ano passado e já permitiu rastrear cerca de 500 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, e efectuar tratamentos dentários a mais de 200 patologias urgentes.
“Considerámos que deveríamos abrir o projecto a tratamentos mais dispendiosos e de longa duração, provavelmente inacessíveis para estes pacientes”, afirmou António Faria, director clínico do Centro de Estudos, valorizando a importância atribuída à responsabilidade social da empresa. “É a nossa responsabilidade social a falar mais alto e o nosso trabalho reconhecido por quem tem poder de decisão em Gaia”.
A oportunidade facultada pelo Município a estas crianças oriundas de famílias carenciadas permite uma poupança significativa que ascende a vários milhares de euros, uma vez que todos os tratamentos são efectuados a custo zero. ”O pagamento dos nossos honorários é feito pela satisfação, reconhecimento do nosso trabalho e gratidão”, enalteceu António Faria.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

539. Seguros de saúde obrigatórios: uma saúde responsável

O desenvolvimento económico e social nos últimos cem anos trouxe uma grande melhoria da qualidade de vida e um aumento substancial da esperança média de vida. Simultaneamente, vivendo mais anos aumentaram consideravelmente as despesas de saúde, reflectindo mais e melhor qualidade de assistência médica à população.
Os governos ocidentais têm comportado os orçamentos da saúde pública; no entanto, a tendência do envelhecimento da população tem provocado um aumento desproporcionado das despesas de saúde, de tal forma que começam a estar em risco a viabilidade da existência de serviços nacionais de saúde tendencialmente gratuitos e acessíveis a toda a população.
Uma vez que as tendências actuais continuam a prever um envelhecimento cada vez maior da população e uma grande quebra da natalidade (grande redução da população activa nos países mais desenvolvidos nos próximos trinta a quarenta anos) se não existir uma profunda alteração do modelo de desenvolvimento económico neoliberal, rapidamente teremos uma falência do modelo de saúde pública em Portugal.
Compete ao estado contrariar desde já esta preocupante evolução e criar mecanismos que invertam radicalmente o colapso para o qual está a ser atirado também o nosso Serviço Nacional de Saúde, que ficará muito rapidamente sem meios financeiros de sustentação. Para além de ser extremamente urgente promover uma política para as famílias que aumente rapidamente a taxa de natalidade em Portugal (factor número um e o mais importante para a sustentabilidade e viabilidade do país), cada cidadão português tem o dever moral e ético de contribuir também para o suporte das encargos de saúde que quererá ter ao longo da sua vida.
Cada cidadão tem de encarar também a saúde como encargo financeiro familiar; ter orçamento para despesas de saúde tem de estar exactamente ao mesmo nível que ter dinheiro para comprar casa ou carro, ir de férias para o Algarve ou fazer turismo no estrangeiro, ou pagar os vícios em tabaco, café ou álcool. Assim, quem gastar por exemplo 1000 € em férias deverá também passar a aforrar 1000 € para despesas de saúde; não fazer assim é um crime e significa que outra pessoa terá de desembolsar mais tarde esse dinheiro.
É necessário criar urgentemente planos de saúde obrigatórios para todas as pessoas sem excepção; cada cidadão tem de se responsabilizar pela sua própria saúde e não ficar dependente financeiramente de outras pessoas quando ficar doente ou inválido. O Serviço Nacional de Saúde não pode continuar a ser tendencialmente gratuito e cada português deve contribuir equitativamente para os encargos que exigirá ao Serviço Nacional de Saúde ao longo da sua vida.
E não compete ao Serviço Nacional de Saúde acarretar despesas com vícios sociais negligentes: combater o alcoolismo, qualquer doença derivada do tabaco, a toxicodependência ou praticar o aborto são exemplos que não têm qualquer cabimento ser feito à custa do orçamento do Serviço Nacional de Saúde ou de médicos formado à custa dos impostos de quem trabalha. Nestes casos compete às próprias pessoas fazerem pagamento cabal dos seus próprios vícios e procurarem por si próprias outras alternativas ao Serviço Nacional de Saúde. Não compete aos outros cidadãos responsáveis suportar financeiramente comportamentos e vícios anti-sociais praticados por outras pessoas.
O estado deve concentrar prioritariamente os recursos do Serviço Nacional de Saúde para quem precise e que seja responsável; trata-se simplesmente de uma questão moral e ética. Só assim poderá continuar a ser viável a existência de um Serviço Nacional de Saúde público.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

538. Pastas de dentes de múltipla protecção

As mais eficazes estão entre as mais baratas: revelam grande sucesso contra as bactérias e não implicam risco de abrasão. Ajudar a prevenir cáries, atacar as bacté­rias, dar uma mão no combate às doen­ças das gengivas, afastar dos dentes o espectro do tártaro e eliminar as man­chas mais difíceis: os modernos dentí­fricos tentam incorporar cada vez mais ingredientes activos para se reclamarem detentores de superpo­deres. Mas nenhum tem propriedades curativas. Se sofre de uma doença oral, o mel­hor é fazer uma visita ao médico para encontrar a solução.
Plano de defesa contra as cáries - Cor, sabor e consistência nada revelam sobre o poder de um dentífrico. O flúor é o ingrediente que mais intervém na prevenção das cáries. Segundo a Direcção-Geral da Saúde, um produto para adultos deve conter entre 1000 e 1500 ppm de flúor. Uma quantidade inferior compromete a eficá­cia. Se for superior, há o risco de atacar o esmalte ou provocar desminera­lização e manchas, sobretudo em crianças pequenas. A quantidade de flúor que medimos em laboratório nunca é muito diferente da anunciada pelos fa­bricantes.
Quanto ao tipo de subs­tância, quase todos usam fluoreto de sódio, barato e eficiente.

Os dentífricos devem ser bem sucedidos a re­mover manchas e restos de comida sem atacar o esmalte. Nenhum pro­duto atinge níveis elevados de abrasão.

Mas a prova dos nove na prevenção das doenças dos den­tes e gengivas é a capacidade de remover a placa bacteriana. Depende do efeito combinado de agentes de limpeza e substâncias que formam um filme protector. Muitas pastas incluem ingredientes antibacterianos. O produto com melhor desempenho remove 90% dos microrganismos nocivos.

Truques simples para dentes e gengivas saudáveis - Quando comemos ou bebemos, certas bactérias produzem ácidos para metabolizar os açúcares e formam uma película nos dentes chamada placa bacteriana. Para eliminá-la, escove os dentes, pelo menos, 2 vezes por dia.

Se a placa não for eliminada com regularidade, os ácidos atacam o esmalte e podem surgir cáries. O risco é diferente consoante os indivíduos e tipo de alimentação. Uma pasta de dentes rica em flúor reforça o esmalte e evita o problema.

Em casos mais graves, a placa bacteriana calcifica e deposita-se entre os dentes e as gengivas e surge o tártaro, que pode inflamar as gengivas e dar origem a outras doenças. O tártaro é muito difícil de remover com escova, pasta e fio dental. O trabalho exige a mão de um dentista.

Prevenir doenças dos dentes é simples e barato. Higiene oral, alimentação equilibrada e estilo de vida saudável são o segredo. Evite doces, bebidas açucaradas e tabaco.