A Ordem dos Médicos Dentistas considera excessivas as vagas disponíveis no Ensino Superior para os cursos de medicina dentária em Portugal, justificando o facto de a actividade ser exercida quase exclusivamente pelo sector privado, o rácio de profissionais em Portugal estar acima da média europeia e a idade relativamente jovem dos actuais médicos dentistas.
Efectivamente, um dos grandes bloqueios ao exercício da actividade da medicina dentária em Portugal é o facto de estar concentrada no sector privado, que impõe preços exorbitantes por qualquer tratamento e tornando o seu acesso restrito a uma escassa percentagem da população que tem posses económicas; a grande maioria dos portugueses continua simplesmente impossibilitada em ter acesso à medicina dentária. Talvez fosse por aqui que a Ordem dos Médicos Dentistas deveria actuar, pactuando pelo respeito da Constituição da República Portuguesa e exigindo a integração da medicina oral no Serviço Nacional de Saúde, em perfeita concorrência com o sector privado. Todos teriam a ganhar:
- maior saída profissional para os jovens médicos dentistas;
- maior concorrência entre o sector público e o sector privado, baixando consideravelmente os actuais preços onerosos praticados pelas clínicas e consultórios e melhorando consideravelmente a qualidade dos serviços prestados;
- maior acesso da população a cuidados de saúde oral, traduzido por uma significativa melhoria da saúde oral da população portuguesa.
O facto do rácio de profissionais em Portugal estar acima da média europeia constitui uma mais-valia que ainda não foi traduzida em termos de ganhos para a população, uma vez que os estudos demonstram um significativo desfasamento dos indicadores de saúde oral dos portugueses relativamente aos outros países europeus; assim sendo, existe ainda uma larga lacuna de cuidados de saúde oral a prestar à população portuguesa que pode absorver facilmente todos os profissionais existentes.
A existência de médicos dentistas com idade ainda relativamente jovem é benéfica para o país; pessoas jovens estão sempre mais disponíveis para fazer mais e melhor pela saúde oral da população do nosso país. Cabe-lhes a eles abrir novas perspectivas da prestação de cuidados de saúde oral à população, ultrapassando obstáculos e a inércia de quem já se encontra instalado na área há muito tempo e que apresenta relutância em adaptações, quebrando interesses instalados no sector e colocando a medicina dentária ao serviço daqueles que efectivamente mais precisam de ser atendidos. Tenha a Ordem dos Médicos Dentistas capacidade em investir nestes jovens médicos dentistas e procurar dinamizar o sector da saúde oral no país, apostando em iniciativas inovadoras que valorizem os jovens médicos dentistas e que sejam benéficas para a população – o cooperativismo e o sindicalismo, por exemplo, podem ser vias alternativas que defendam os interesses dos jovens dentistas contra os abusos e explorações dos grandes grupos económicos da área da saúde e do Ministério da Saúde.
Se há largas centenas de dentistas portugueses emigrados, então é porque são-lhe oferecidas condições de trabalho dignificantes que compensa a sua ida para o estrangeiro; a Ordem dos Médicos Dentistas e as outras organizações relacionadas com a saúde oral devem lutar e exigir também a pratica dessas mesmas condições em Portugal.
A Ordem dos Médicos Dentistas deverá providenciar, em primeiro lugar, o acesso de todos os portugueses a cuidados de saúde oral em igualdade de circunstâncias, tanto no sector público como no sector privado; a limitação das vagas para medicina dentária nunca deverá ser prioritário enquanto a própria Ordem dos Médicos Dentistas reconhecer que uma larga maioria da população portuguesa continua impossibilitada em ter acesso a cuidados de saúde oral. Os actuais confrangimentos em termos de saídas profissionais no nosso país residem na falta de regulamentação e na quase completa falta de fiscalização activa do exercício da actividade de medicina dentária no nosso país, permitindo-se que as multinacionais, os grandes grupos económicos e as seguradoras façam toda a espécie de exploração da mão-de-obra, nem qualquer garantia de saúde para os clientes.
Efectivamente, um dos grandes bloqueios ao exercício da actividade da medicina dentária em Portugal é o facto de estar concentrada no sector privado, que impõe preços exorbitantes por qualquer tratamento e tornando o seu acesso restrito a uma escassa percentagem da população que tem posses económicas; a grande maioria dos portugueses continua simplesmente impossibilitada em ter acesso à medicina dentária. Talvez fosse por aqui que a Ordem dos Médicos Dentistas deveria actuar, pactuando pelo respeito da Constituição da República Portuguesa e exigindo a integração da medicina oral no Serviço Nacional de Saúde, em perfeita concorrência com o sector privado. Todos teriam a ganhar:
- maior saída profissional para os jovens médicos dentistas;
- maior concorrência entre o sector público e o sector privado, baixando consideravelmente os actuais preços onerosos praticados pelas clínicas e consultórios e melhorando consideravelmente a qualidade dos serviços prestados;
- maior acesso da população a cuidados de saúde oral, traduzido por uma significativa melhoria da saúde oral da população portuguesa.
O facto do rácio de profissionais em Portugal estar acima da média europeia constitui uma mais-valia que ainda não foi traduzida em termos de ganhos para a população, uma vez que os estudos demonstram um significativo desfasamento dos indicadores de saúde oral dos portugueses relativamente aos outros países europeus; assim sendo, existe ainda uma larga lacuna de cuidados de saúde oral a prestar à população portuguesa que pode absorver facilmente todos os profissionais existentes.
A existência de médicos dentistas com idade ainda relativamente jovem é benéfica para o país; pessoas jovens estão sempre mais disponíveis para fazer mais e melhor pela saúde oral da população do nosso país. Cabe-lhes a eles abrir novas perspectivas da prestação de cuidados de saúde oral à população, ultrapassando obstáculos e a inércia de quem já se encontra instalado na área há muito tempo e que apresenta relutância em adaptações, quebrando interesses instalados no sector e colocando a medicina dentária ao serviço daqueles que efectivamente mais precisam de ser atendidos. Tenha a Ordem dos Médicos Dentistas capacidade em investir nestes jovens médicos dentistas e procurar dinamizar o sector da saúde oral no país, apostando em iniciativas inovadoras que valorizem os jovens médicos dentistas e que sejam benéficas para a população – o cooperativismo e o sindicalismo, por exemplo, podem ser vias alternativas que defendam os interesses dos jovens dentistas contra os abusos e explorações dos grandes grupos económicos da área da saúde e do Ministério da Saúde.
Se há largas centenas de dentistas portugueses emigrados, então é porque são-lhe oferecidas condições de trabalho dignificantes que compensa a sua ida para o estrangeiro; a Ordem dos Médicos Dentistas e as outras organizações relacionadas com a saúde oral devem lutar e exigir também a pratica dessas mesmas condições em Portugal.
A Ordem dos Médicos Dentistas deverá providenciar, em primeiro lugar, o acesso de todos os portugueses a cuidados de saúde oral em igualdade de circunstâncias, tanto no sector público como no sector privado; a limitação das vagas para medicina dentária nunca deverá ser prioritário enquanto a própria Ordem dos Médicos Dentistas reconhecer que uma larga maioria da população portuguesa continua impossibilitada em ter acesso a cuidados de saúde oral. Os actuais confrangimentos em termos de saídas profissionais no nosso país residem na falta de regulamentação e na quase completa falta de fiscalização activa do exercício da actividade de medicina dentária no nosso país, permitindo-se que as multinacionais, os grandes grupos económicos e as seguradoras façam toda a espécie de exploração da mão-de-obra, nem qualquer garantia de saúde para os clientes.
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