Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluiu que o diagnóstico remoto de problemas dentários em crianças, com base em fotografias, constitui um recurso válido na selecção das que devem ser encaminhadas a um dentista.
A investigação passou por dois momentos avaliativos. A análise, por parte de quatro dentistas, de três fotografias dos dentes (perspectiva frontal, superior e inferior) de 66 crianças com idades entre os 4 e os 6 anos - cada dentista preencheu um questionário baseado na observância das fotos, disponibilizadas no sistema MedQuest, desenvolvido pela FMUP, indicando os problemas orais visionados e se a criança deveria ou não visitar o dentista. Posto isto, a criança foi avaliada numa consulta dentária tradicional. Comparados os resultados dos dois tipos de avaliação, o telediagnóstico (teledentistry) demonstrou ter uma sensibilidade entre 94 e 100 por cento e uma especificidade entre os 52 e os 100 por cento.
Em Portugal, os mais pequenos mostram uma alta prevalência de cáries com apenas 6 anos, sendo que só a partir dessa idade começam as suas visitas dentais. Quanto mais cedo for determinado o tratamento, mais cedo a saúde bucal estará assegurada.
"Os próprios professores tirando fotografias na escola e utilizando as tecnologias disponíveis, aumentam a viabilidade das campanhas de saúde oral a nível escolar, regional e nacional". A longo prazo pode, segundo Rui Amável (Centro de Investigação em Tecnologias e Sistemas de Informação em Saúde-CESIMED, FMUP) e Ricardo Cruz-Correia (Serviço de Bioestatística e Informação Médica da FMUP), autores do estudo, pensar-se numa "casa dental".
A combinação das telecomunicações com a odontologia - teledentistry - veio permitir a troca de informações clínicas e imagens, com o propósito de facilitar o acesso a cuidados primários pediátricos. Apesar deste modelo ser usado com sucesso em várias especialidades médicas, não é tão amplamente aceite e utilizado em odontologia. Mas, segundo os autores "o desenvolvimento do telediagnóstico só vai beneficiar os cuidados dentários, melhorar o diagnóstico e os serviços odontológicos".
O telediagnóstico, através da tecnologia fotográfica digital, apresenta-se como potencial identificadora de problemas bucais e constitui um recurso a explorar.
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
A investigação passou por dois momentos avaliativos. A análise, por parte de quatro dentistas, de três fotografias dos dentes (perspectiva frontal, superior e inferior) de 66 crianças com idades entre os 4 e os 6 anos - cada dentista preencheu um questionário baseado na observância das fotos, disponibilizadas no sistema MedQuest, desenvolvido pela FMUP, indicando os problemas orais visionados e se a criança deveria ou não visitar o dentista. Posto isto, a criança foi avaliada numa consulta dentária tradicional. Comparados os resultados dos dois tipos de avaliação, o telediagnóstico (teledentistry) demonstrou ter uma sensibilidade entre 94 e 100 por cento e uma especificidade entre os 52 e os 100 por cento.
Em Portugal, os mais pequenos mostram uma alta prevalência de cáries com apenas 6 anos, sendo que só a partir dessa idade começam as suas visitas dentais. Quanto mais cedo for determinado o tratamento, mais cedo a saúde bucal estará assegurada.
"Os próprios professores tirando fotografias na escola e utilizando as tecnologias disponíveis, aumentam a viabilidade das campanhas de saúde oral a nível escolar, regional e nacional". A longo prazo pode, segundo Rui Amável (Centro de Investigação em Tecnologias e Sistemas de Informação em Saúde-CESIMED, FMUP) e Ricardo Cruz-Correia (Serviço de Bioestatística e Informação Médica da FMUP), autores do estudo, pensar-se numa "casa dental".
A combinação das telecomunicações com a odontologia - teledentistry - veio permitir a troca de informações clínicas e imagens, com o propósito de facilitar o acesso a cuidados primários pediátricos. Apesar deste modelo ser usado com sucesso em várias especialidades médicas, não é tão amplamente aceite e utilizado em odontologia. Mas, segundo os autores "o desenvolvimento do telediagnóstico só vai beneficiar os cuidados dentários, melhorar o diagnóstico e os serviços odontológicos".
O telediagnóstico, através da tecnologia fotográfica digital, apresenta-se como potencial identificadora de problemas bucais e constitui um recurso a explorar.
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
1 comentário:
Boa tarde,
Solicito a sua ajuda para divulgar a seguinte petição:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N871
Cumprimentos,
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