Um em cada cinco açorianos com mais de dois anos nunca foi ao dentista ou ao estomatologista, apesar os Açores serem a única região do país que disponibiliza consultas de medicina dentária no serviço público de saúde. Os dados constam do Inquérito Nacional de Saúde 2005-2006, e indicam que a proporção de população das Regiões Autónomas a partir dos dois anos que já alguma vez na vida utilizou consultas de saúde oral é menor do que no Continente. No Continente, 86,3 por cento já foi assistido por estomatologistas, dentistas ou outros técnicos de saúde oral, enquanto na Madeira esse valor desce para os 81,8 e nos Açores para os 78,7 por cento.
Confrontado com estes números, o coordenador regional açoriano do Programa de Promoção de Saúde Oral, Ricardo Cabral, desvalorizou a percentagem mais baixa registada nos Açores, alegando que, há cinco anos, a região "partiu da cauda profunda". Garantiu que os Açores estão a aproximar-se dos indicadores médios nacionais nesta área, com medidas que permitiram "ganhos em saúde" nos últimos anos.
O dentista lembrou que a Região Autónoma dos Açores é a única do país que disponibiliza medicina dentária pública, através de um programa regional com medidas inovadoras ao nível do país. Cada um dos centros de saúde dos Açores, à excepção do da ilha do Faial, já asseguram uma média de duas mil consultas de saúde oral por ano, adiantou à agência Lusa.
Com a este programa, têm-se registado "ganhos em saúde consideráveis", assegurou o especialista, lembrando que os dados do inquérito hoje divulgados coincidem com o início da aplicação do programa.
Em declarações à Lusa, o especialista reconheceu, porém, que "ainda há muito a fazer" nesta área na região, mas salientou que os Açores já se estão a aproximar das médias nacionais. Apontou o exemplo de medidas inovadoras desenvolvidas no arquipélago, como o Boletim Individual de Saúde Oral, disponibilizado às crianças das nove ilhas e que permite registar toda a informação e historial clínico do seu portador.
Este boletim, que pode ser solicitado gratuitamente nos centros de saúde das nove ilhas, constitui mais um contributo para a saúde oral dos açorianos, no âmbito do programa em curso. Segundo disse, entre 2000 e 2005 registou-se uma evolução na saúde oral da população, comprovada, por exemplo, pelo índice de cáries dentárias nas crianças, que passou de 4,5 para 2,1 neste período (indicador internacional). Quanto à percentagem de crianças isentas de cáries aos seis anos (bocas saudáveis), a região passou de 30,8 por cento em 2000 para os 37,3 por cento em 2005, uma evolução positiva, mas ainda longe das metas da Organização Mundial de Saúde.
Ricardo Cabral defendeu que a saúde oral está mais acessível a toda população, com a entrada de novas profissionais em ilhas que não disponham de médicos dentistas.
Confrontado com estes números, o coordenador regional açoriano do Programa de Promoção de Saúde Oral, Ricardo Cabral, desvalorizou a percentagem mais baixa registada nos Açores, alegando que, há cinco anos, a região "partiu da cauda profunda". Garantiu que os Açores estão a aproximar-se dos indicadores médios nacionais nesta área, com medidas que permitiram "ganhos em saúde" nos últimos anos.
O dentista lembrou que a Região Autónoma dos Açores é a única do país que disponibiliza medicina dentária pública, através de um programa regional com medidas inovadoras ao nível do país. Cada um dos centros de saúde dos Açores, à excepção do da ilha do Faial, já asseguram uma média de duas mil consultas de saúde oral por ano, adiantou à agência Lusa.
Com a este programa, têm-se registado "ganhos em saúde consideráveis", assegurou o especialista, lembrando que os dados do inquérito hoje divulgados coincidem com o início da aplicação do programa.
Em declarações à Lusa, o especialista reconheceu, porém, que "ainda há muito a fazer" nesta área na região, mas salientou que os Açores já se estão a aproximar das médias nacionais. Apontou o exemplo de medidas inovadoras desenvolvidas no arquipélago, como o Boletim Individual de Saúde Oral, disponibilizado às crianças das nove ilhas e que permite registar toda a informação e historial clínico do seu portador.
Este boletim, que pode ser solicitado gratuitamente nos centros de saúde das nove ilhas, constitui mais um contributo para a saúde oral dos açorianos, no âmbito do programa em curso. Segundo disse, entre 2000 e 2005 registou-se uma evolução na saúde oral da população, comprovada, por exemplo, pelo índice de cáries dentárias nas crianças, que passou de 4,5 para 2,1 neste período (indicador internacional). Quanto à percentagem de crianças isentas de cáries aos seis anos (bocas saudáveis), a região passou de 30,8 por cento em 2000 para os 37,3 por cento em 2005, uma evolução positiva, mas ainda longe das metas da Organização Mundial de Saúde.
Ricardo Cabral defendeu que a saúde oral está mais acessível a toda população, com a entrada de novas profissionais em ilhas que não disponham de médicos dentistas.
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Com esta notícia chama-se à atenção dos governentes: a quem hoje negam o acesso à saúde irão amanhã ter que pagar obrigatoriamente impostos ?
Gerofil
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