José Sócrates entregou os primeiros
cheques-dentista para crianças
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José Sócrates considerou o programa “cheque dentista”, que deverá abranger 200 mil crianças, como um bom exemplo de “concertação estratégica” entre público e privado e admitiu estender esta experiência a outras áreas do Serviço Nacional de Saúde.
O primeiro-ministro marcou presença numa sessão realizada no agrupamento de escolas Nuno Gonçalves, na Penha de França, em Lisboa, depois de ter entregue os primeiros cheques-dentista a alunos com sete, dez e treze anos, e destacou como principais características do programa “a livre escolha do prestador, garantia de equidade e ausência de listas de espera”. Segundo José Sócrates, com o arranque da atribuição dos primeiros cheques dentista a jovens estudantes, o SNS “deu um passo muito importante”:
“Em qualquer país do mundo desenvolvido, é um desafio para os SNS a questão da higiene e da saúde oral. O SNS “começou a cumprir a sua missão no que diz respeito à saúde oral para toda a sociedade portuguesa” quando o Governo optou pela atribuição de cheques dentista para determinados públicos-alvo, como jovens, idosos e grávidas.
O primeiro-ministro adiantou ainda que a meta do Governo é “mobilizar” as estruturas e os recursos já existentes no país na área da saúde oral “ao serviço do SNS”: “Por isso, o Governo recusou criar mais um serviço dentro do SNS, que fosse alternativa ao sistema privado, decidindo antes utilizar o sistema privado ao serviços dos objectivos públicos”.
“Queremos que todos, independente da condição económica, tenha acesso à medicina dentária. “As famílias que estiverem inscritas neste programa escolherão com total autonomia a que dentista ir. E escolherão sem terem de esperar pelo próximo ano, ou daqui a três ou quatro meses, porque este sistema garante um acesso ao dentista sem lista de espera”, frisou José Sócrates.
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Atrasos nos pagamentos afastam dentistas
dos cheques-dentistas
Mais uma vez primeiro o elogio que a realidade vem depois; para quem não esteja minimamente atento, é bom que comece a pensar nas boas intenções dos governantes que temos. Afinal, para quando primeiro a obra e só depois os elogios?
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