A dívida total vencida (a mais de 90 dias) do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ascendia a 908 milhões de euros no final de Setembro. O grosso (727 milhões de euros) é da responsabilidade dos hospitais empresarializados (EPE), que constituem cerca de 90 por cento dos hospitais públicos em Portugal, em dimensão financeira e em número de camas.
Foi justamente para "acabar com o drama dos hospitais que não pagam a tempo e horas" e "injectar liquidez na economia" numa altura de crise que o Governo decidiu alargar e activar o fundo de apoio aos pagamentos do SNS (nunca usado, apesar de existir desde 2006).
Os hospitais SPA e serviços centrais resultará de uma realocação de verbas, nomeadamente desactivações e transferências entre programas - usando, por exemplo, o dinheiro que este ano (2008) sobrou dos programas de saúde oral e da procriação medicamente assistida.
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É absolutamente vergonhoso que a actual equipa do Ministério da Saúde “esconda” os programas de saúde oral, aproveitando daí dividendos para pagar dívidas de má gestão, enquanto se nega tratamentos de saúde oral a centenas de milhares de portugueses, nomeadamente crianças e adolescentes, mantendo-os numa ignorância permanente relativamente às suas necessidades de saúde.
Recado à Senhora Ministra da Saúde: afinal, das promessas politicamente correctas à prática real vai uma grande lata; absolutamente demagoga esta evolução da política de saúde oral em Portugal.
Ao menos que enviem este recado à Juventude Socialista para que também se lembre, no Parlamento, do que realmente precisam as nossas crianças nas escolas.
Recado à Senhora Ministra da Saúde: afinal, das promessas politicamente correctas à prática real vai uma grande lata; absolutamente demagoga esta evolução da política de saúde oral em Portugal.
Ao menos que enviem este recado à Juventude Socialista para que também se lembre, no Parlamento, do que realmente precisam as nossas crianças nas escolas.
Gerofil
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