quinta-feira, 27 de novembro de 2008

314) Programa da Saúde Oral ao longo do ciclo de vida

Programa da Saúde Oral ao longo do ciclo de vida
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Na gravidez

  • A grávida, ao cuidar da sua saúde oral, está a promover a saúde do seu filho.
  • Uma gravidez programada deverá contemplar os tratamentos dentários da futura mãe

Até aos 3 anos

  • A higiene oral inicia-se com a erupção do primeiro dente
  • A higiene oral é feita com uma gaze, dedeira ou escova macia
  • Os pais devem utilizar uma pequena quantidade de dentífrico fluoretado de 1000-1500ppm

Dos 3 aos 6 anos

  • A criança deve fazer a escovagem dos dentes, com supervisão, pelo menos duas vezes por dia sendo uma delas obrigatoriamente antes de deitar
  • A escova deve ser macia e ter m tamanho adequaado à boca da criança
  • O dentífrico fluoretado deve ter entre 1000-1500 ppm, e a quantidade é idêntica ao tamanho da unha do 5º dedo (mindinho) da criança

Mais de 6 anos

  • A escovagem dos dentes deve ser efectuada pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas obrigatoriamente antes de deitar
  • A escova deve ser macia ou média, de tamanho adequado à boca da criança
  • O dentífrico fluoretado deve ter entre 1000-1500 ppm, e a quantidade é de aproximadamente 1 cm.

Na adolescência

  • A higiene oral faz parte da construção e do reforço positivo da auto-imagem. As expectativas dos jovens acerca dos lábios, da boca e dos dentes, nos planos estético e relacional, são de valorizar

Promoção da Súde Oral em ambiente escolar

No jardim-de-infância

  • Integrar a educação para a saúde e a higiene oral no Projecto Educativo do estabelecimento de educação
  • Efectuar uma escovagem dos dentes no Jardim-de-infância

Na escola do 1º, 2º, 3º ciclo

  • Fazer coincidir as mensagens de promoção da saúde com as práticas da escola
  • Efectuar um bochecho quinzenal com uma solução de fluoreto de sódio a 0,2%
  • Efectuar uma escovagem dos dentes na escola e monitorizar a sua execução e efectividade

Prevenção das Doenças Orais

Em Crianças e jovens de alto risco à carie

  • Selantes de fissura
  • Suplemento de fluoreto de sódio (depois dos 3 anos de idade)
  • Verniz de flúor ou de clorohexidina
  • A avaliação do risco individual deve ser feita por higienista oral, médico estomatologista ou médico dentista.

Diagnóstico precoce e tratamento dentário

Para crianças e jovens em programa

  • No Centro de Saúde
  • Nos serviços de estomatologia dos Hospitais
  • Nos consultórios privados, através de contratualização

Fonte: SPP - Sociedade Portuguesa de Pediatria

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

313) Saúde oral nas escolas

As doenças orais constituem, pela sua elevada prevalência, um dos principais problemas de saúde da população infantil e juvenil. Contudo, a cárie e as doenças periodontais, se adequadamente prevenidas e precocemente tratadas, são de uma elevada vulnerabilidade, com custos reduzidos e ganhos em saúde relevantes.
Em Portugal, o número de dentes cariados, perdidos e obturados por criança (CPOD) aos 12 anos de idade é de 2.95, e a percentagem de crianças livres de cárie dentária aos 6 anos é de 33%. A Organização Mundial da Saúde aponta para que no ano 2020, pelo menos 80% das crianças com 6 anos estejam livres de cárie e, aos 12 anos, o CPOD não ultrapasse o valor de 1.5. Atingir estas metas só é possível através do reforço das acções de promoção da saúde e prevenção das doenças orais, as quais exigem um maior envolvimento dos profissionais de saúde e da educação.
Assim, a higiene oral deve ser abordada no contexto da aquisição de comportamentos de higiene pessoal e as aprendizagens deverão relacionar os saberes com as vivências, dentro e fora da escola.
As orientações curriculares para a educação pré-escolar preconizam uma intervenção educativa, em que a educação para a saúde e a higiene fazem parte do dia a dia do Jardim-de-Infância.Da mesma forma, durante a escolaridade obrigatória, as referências à descoberta do corpo, à saúde, à educação alimentar, à higiene em geral e à higiene oral estão integradas no currículo e nos programas escolares do 1º ao 9º ano do ensino básico.
Neste contexto preconiza-se que todas as crianças que frequentam os JI e as escolas do 1º CB façam a escovagem dos dentes no estabelecimento de ensino, conduzindo desta forma à responsabilização progressiva da criança pelo autocuidado da higiene oral.
A execução da escovagem deve ser orientada pelos professores, a quem deverá ser dada formação para esta actividade, e regularmente, pelo menos uma vez por trimestre, supervisionado pela equipa de saúde escolar.
Esta medida preventiva deve no 1º CB, ser complementada pelo bochecho quinzenal com uma solução de fluoreto de sódio a 0,2%. Esta actividade quando feita de forma contínua e quinzenalmente contribui para a redução da cárie dentária em cerca de 26%.
A educação alimentar é também uma das vertentes centrais de um programa de promoção da saúde oral, pelo que é necessário sensibilizar para os aspectos da vida escolar que afectam a saúde oral das crianças, como a qualidade das ementas escolares e dos alimentos disponibilizados no bar ou máquinas de venda automática, a maior parte deles ricos em açúcar e como tal fortemente cariogénicos.
A adopção pelos estabelecimentos de ensino, da escovagem dos dentes dos alunos pelo menos 1 vez por dia, como factor central de um programa de promoção da saúde oral, vai possivelmente encontrar algumas resistências por parte dos educadores de infância e professores que importa ir resolvendo de forma progressiva e de acordo com as dificuldades reais encontradas, que se prendem normalmente com a deficiência das instalações e a dificuldade em vigiar todos os alunos durante a escovagem.
Assim importa que as actividades de promoção da saúde sejam integradasno projecto educativo da escola, dinamizada pelos professores, mas que inclua desde a fase de planeamento, outros parceiros essenciais para a resolução de obstáculos e para a sustentabilidade do projecto, nomeadamente a Autarquia cuja acção é fundamental na solução de problemas relacionados com a estrutura do edifício escolar.De igual forma, os pais devem ser parceiros activos na programação das actividades de modo a participarem na resolução de problemas, assim como são essenciais para que haja em casa um reforço da prática da escovagem.A experiência diz-nos que projectos que foram iniciados sem o envolvimento da comunidade, frequentemente falham na sustentabilidade e continuidade, com o decorrer do tempo.Contudo, nos projectos em que a participação da comunidade é forte, a probabilidade de estes projectos caírem é menor e a eficácia será tanto maior quanto mais continuadas forem as actividades, dando suporte à mudança comportamental e ao reforço da sua manutenção.
Ângela Meneses Alves

domingo, 16 de novembro de 2008

312) Finalmente ?

Parece finalmente que alguém se preocupa seriamente com o problema típico de país do terceiro mundo e que nós ainda temos por cá; falo sobre saúde oral e como tem sido sistematicamente negligenciada por todos os ministros que passaram pela pasta da saúde desde o 25 de Abril de 1974 até ao ex-ministro da Saúde Correia de Campos.
Surge agora a boa notícia por parte da actual Ministra da Saúde, Doutora Ana Jorge, que, finalmente, tem a sensatez e a humildade de encarar o problema e enfrentá-lo de vez, propondo desde já um investimento de mais de 25 milhões de euros em cheques – dentistas, a serem distribuídos às crianças e jovens de quatro, cinco, sete, dez e treze anos em 2009.
Ao contrário de Correia de Campos (que aconselhava os pais a ensinarem os meninos a escovarem os dentes diariamente), Ana Jorge sabe que a cárie dentária é uma doença infecto – contagiosa e que carece de acto médico para ser devidamente tratada. Esperemos, pois, que o Ministério da Saúde crie finalmente todas as condições para inverter o panorama desolador deixado pelos seus antecessores no cargo e que crie condições para tornar a saúde oral um direito de todos os cidadãos deste país, e não apenas destinada a uma burguesia endinheirada com acesso a tudo e mais alguma coisa, fruto das desigualdades sociais criadas e sustentadas por todos os governos nos últimos trinta anos.
Recomendo que a Senhora Ministra Ana Jorge revitalize uma nova postura à frente do seu Ministério e que saiba fazer frente a lóbis instalados, não se deixando vergar a interesses de grupos mais ou menos oportunistas e que apenas têm olhos para os seus próprios umbigos; que tudo faça para que, passados 34 anos após o 25 de Abril de 1974, finalmente todas as crianças e jovens portugueses tenham o mesmo direito de acesso a tratamentos no âmbito da saúde oral no nosso país, independentemente de serem filhos da classe trabalhadora ou das burguesias instaladas e a viver à custa do poder.
Mais, espera-se que esses 25 milhões de euros anualmente canalizados para a saúde oral juvenil sejam efectivamente e integralmente gastos apenas e só em actos médicos; que não permita, Senhora Ministra, um único desvio desse fundo para outros fins, quaisquer que eles sejam, nem para sustentar empregos parasitas de incompetentes instalados em gabinetes de secretarias de estado ou de administrações regionais de saúde que, ao longo dos últimos trinta anos, nada ou quase nada fizeram, em prol da saúde oral e que deixaram chegar a uma negligência a pontos de quase sem retrocesso, sem se preocuparem minimamente com isso.
E uma boa aposta é exactamente dar continuidade ao grupo de trabalho que realizou o Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais 2008; trata-se de rentabilizar sinergias e apostar na criação de verdadeiros programas de saúde oral, completamente fora da alçada de quem foram os grandes responsáveis pela mais completa desorganização pela saúde oral em Portugal com que vivemos até aos nossos dias.
Para mim, infelizmente, estes programas chegam com trinta anos de atraso e já não podem remediar a negligencia e o fechar de todas as portas a que bati para ter tratamentos em devido tempo, depois de ter sido tratado selvaticamente por quem, ao serviço de uma determinada Administração Regional de Saúde, arruinou-me definitivamente a minha vida para sempre; mas isso é outra história que será tratada noutro sido e muito brevemente.
Mas estarei por cá e vou continuar a acompanhar, dia a dia, sobre como vai evoluindo a política de saúde oral em Portugal.
Gerofil

terça-feira, 11 de novembro de 2008

311) Cheques-dentista chegam a crianças e jovens

O cheque-dentista vai passar a ser distribuído às crianças e jovens de quatro, cinco, sete, dez e treze anos em 2009, num investimento de mais de 25 milhões de euros, anunciou hoje a ministra da Saúde. Actualmente, os cheques são distribuídos a grávidas seguidas nos centros de saúde e a idosos que recebem o complemento solidário.
Falando na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, Ana Jorge lembrou que o número de cáries dentárias tem "vindo a diminuir substancialmente" graças ao trabalho que tem sido feito ao nível da prevenção. "Agora, vamos apostar também no tratamento das cáries. Todas as crianças que frequentam a escola pública terão acesso a cuidados de saúde oral e, quando necessário, a cheques-dentista", anunciou.
Segundo as contas da governante, serão abrangidas 190 mil crianças dos sete, dez e treze anos, somando-se ainda mais 20 mil cheques-dentista a crianças de quatro e cinco anos.
RTP

domingo, 9 de novembro de 2008

310) Análise ao Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais 2008 (5ª Parte)

Caracterização sócio - demográfica da população estudada
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O Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais 2008 foi efectuado durante o ano lectivo de 2005/06 e abrangeu uma amostra de 2612 crianças e jovens do ensino público, divididas por três classes etárias: 890 crianças com 6 anos de idade, 837 crianças com 12 anos de idade e 885 jovens com 15 anos de idade, repartidas por sexos e pelas diferentes regiões de saúde do país, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Atendendo ao nível de escolaridade dos pais das crianças e jovens de 12 e 15 anos de idade, constatou-se que a sua maioria tinha a escolaridade obrigatória; os pais com o 12º ano de escolaridade (ou equivalente) e estudos superiores representavam até 28 % do número total de pais.
A análise dos resultados apresentados pelo estudo permite concluir que os pais das crianças com 12 anos de idade têm tendência para apresentar maiores níveis de escolaridade, comparativamente aos pais dos jovens com 15 anos de idade; esta tendência é mais notada na mãe do que no pai.
Um pormenor a referir é o facto de esta conclusão não ter sido mais aprofundada posteriormente na análise dos resultados finais apurados, uma vez que poderia permitir estabelecer uma relação entre a saúde oral das crianças e jovens e o respectivo nível de escolarização dos pais; isto tornaria possível elaborar programas de saúde oral específicos para determinados níveis de escolarização da população portuguesa.
O mesmo se poderá dizer relativamente à profissão dos pais, em que o relatório apenas destaca o facto de que a maioria dos pais exercer profissões de nível intermédio, destacando-se que um quarto das mães das crianças e jovens de 12 e 15 anos de idade serem domésticas.
É evidente que a aplicação de qualquer programa de saúde oral terá de ter em linha de conta o tipo população a que se destina; o universo da população de níveis intermédios de escolarização e/ou precariedade laboral carece de uma intervenção distinta, em termos de programas de saúde oral, da população com elevados níveis de escolarização e/ou profissionalmente estáveis.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

309) Programa «Dente Limpo, Dente Lindo»

Faz agora um ano que, a autarquia Mangualdense deu início ao Programa «Dente Limpo, Dente Lindo», que tinha como objectivo a total erradicação neste concelho das «situações pavorosas de cárie dentária que em pleno Século XXI ainda se observam em grande número nas bocas dos portugueses».
De acordo com a Associação Portuguesa de Saúde Oral (APSO), citada pelo Diário de Viseu, este programa conseguiria o controlo total da Saúde Oral das crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico em apenas 4 anos, com um custo anual per capita inferior ao custo médio cobrado por uma consulta num consultório privado de Medicina Dentária de Mangualde. Estavam envolvidos neste projecto, além da APSO e da Câmara Municipal de Mangualde, o Departamento de Medicina Dentária Preventiva do Curso de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa e todos os médicos dentistas com consultório privado no concelho de Mangualde.
Na verdade, este projecto nunca passou disso. As crianças do 1º ciclo do Ensino Básico de Mangualde nunca tiveram tratamento algum. “Apenas viram o meu filho uma vez e foi lá na escola” relatou um pai ao terreiro. Confrontados com esta situação, fomos informados que o projecto nunca tinha sido posto em prática.
Nenhum aluno, mesmo os que foram primeiramente rastreados pelos alunos do Curso de Medicina Dentária de Viseu, nunca beneficiaram de tratamentos em nenhum consultório privado em Mangualde. António Manuel, pai de uma criança que frequenta o 1º ano do 1º ciclo do ensino básico de uma das escolas de um agrupamento de ensino de Mangualde, pediu para o informarem dos procedimentos a efectuar, no âmbito do projecto “Dente limpo, dente lindo”, para levar a sua educanda a um dos dentista do referido programa de saúde oral.
“Tive a honra, como a carta referenciava, de ser informado que o mesmo estava em reformulação. O projecto que tinha arrancado no transacto ano, Março de 2005 e com duração de 4 anos, passado 12 meses, está em acertos e sem resolução à vista”, comentou.
31 de Março de 2006
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Recebeu o “Terreiro” este esclarecimento por parte do Presidente da Associação Portuguesa de saúde Oral, Dr. António Larcher, Médico Dentista. Muito nos honra a atitude e elevação demonstrada pela APSO. Muito nos apraz registar o agradecimento feito por esta Associação ao “Terreiro”.
Nós é que ficamos agradecidos pela explicação, gostaríamos de ter recebido igualmente, das entidades verdadeiramente responsáveis, tais esclarecimentos e com humildade reconhecerem, que, por vezes os compromissos não se podem cumprir por variadíssimas razões. Mangualde e as nossas crianças só ganhariam com estas atitudes.
"Caro Terreiro Como deve saber, sou Presidente da APSO. Antes de comentar as afirmações que escreve e que atingem a honra da Associação a que presido, agradeço-lhe como cidadão a atenção e exigência de cumprimento das promessas das forças políticas. Se os Portugueses tivessem comportamento semelhante, certamente seríamos melhor servidos.
Esclarecimento sobre o Programa "Dente Limpo, Dente Lindo" Em 2004/2005, como a APSO informou os encarregados de educação dos alunos do 1º Ciclo das Escolas de Mangualde, apenas se iria proceder ao levantamento do estado de Saúde Oral das crianças (determinação do CPOD) para conhecimento efectivo das necessidades reais e custos da implementação da fase seguinte do Programa. Isto foi completamente concretizado com a colaboração do Dep. Saude Oral Comunitária da UCP.
A colaboração da CMM nesta fase foi apenas logística, assegurando transporte dos alunos da UCP às Escolas do Concelho e levando as crianças do Concelho à Clínica Universitária da UCP no âmbito das acções de promoção de Saúde Oral que decorreram naquelas instalações. Não foi possível até agora, por dificuldades de financiamento, que ultrapassam a APSO dar inicio às consultas previstas no Programa. Continuo na esperança de ainda este ano lectivo poder iniciá-las.
Quanto à espécie de projecto da DGS que tanto elogia, devo esclarecer o seguinte. 1º Não é novo! Em Mangualde está em funcionamento há mais de 5 anos. 2º Não é tão abrangente como afirma! Em Mangualde serão vistas cerca de 120 crianças dos 4 aos 16 anos. Só nas escolas do 1º ciclo estão matriculados cerca de 900 alunos. 3º Já deu provas de não funcionar!
Após estes anos todos de PSOCA (Programa Saúde Oral de Crianças e Adolescentes) da DGS, Mangualde apresenta um CPOD total de 3,86, atingindo um valor de 4,35 aos 10 anos. CPOD é o número de dentes definitivos atingidos por cárie numa boca. O valor que dou é a média da desgraça das bocas.
Aos 10 anos, apenas existem 12 dentes definitivos e em média estão mais de 4 com cárie. Estas crianças foram todas beneficiadas pelo programa que tantos elogios tem da sua parte. Eu não sei quem é o Terreiro, mas penso que o Terreiro me conhece. Assim sendo, sabe que politicamente sou suficientemente apartidário para assumir o meu estatuto de "NÃO ELEITOR".
Este esclarecimento final não é portanto qualquer tentativa de desculpar ou culpabilizar qualquer politico ou autarca. Em 2002 foi proposto este programa ao Dr. Fernando Ruas (Viseu - PSD) na sequência do Congresso Internacional de Saúde Oral realizado naquela Cidade. Como conheço pessoalmente o Dr. José Correia, na altura Presidente da CM Nelas (PS), apresentei-lhe o programa, na esperança que este fosse iniciado na minha Terra de origem. A resposta foi igual e portanto penso que se trata de atitudes suprapartidárias: "As Câmaras já têm muito que fazer e a responsabilidade da saúde é do Estado!"
Mangualde sempre foi mais longe: 1º Mostrou interesse! 2º Logo que se arranje dinheiro, poderemos trabalhar. Como certamente concordará o maior entrave à evolução é sempre a modificação de mentalidades. Penso que a abertura tida no nosso Concelho demonstra que pelo menos esta dificuldade estará ultrapassada."
Terreiro (2 de Abril de 2006)
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Política … a sério?
Ainda gostaria de conhecer, pelo menos um jovem, que participou neste projecto! Dizem que é projecto único no panorama nacional … sim deve ser, se a nível nacional não existir gente que tenha imaginação tão fértil, então acredito que seja mesmo único.
Vejamos:
Daremos continuidade ao programa de generalização da Saúde Oral a todos os alunos do 1º Ciclo, através do programa "Dente Limpo – Dente Lindo", em parceria com a Associação Portuguesa de Saúde Oral e a Universidade Católica Portuguesa (programa único no panorama nacional)
Autárquicas 2005 Programa do PSD
Porque tenho uma filha no 1º Ciclo do Ensino Básico, pedi um dia que me informassem sobre este projecto, tive a honra, como a carta referenciava, de ser informado que o mesmo estava em reformulação. O projecto que tinha iniciado em Março de 2005 e com duração de 4 anos, passado 12 meses, estava em acertos e sem resolução à vista porque até hoje nada aconteceu … ou seja; nunca aconteceu nada.
Politica … a sério? Ou políticos de brincar?
Terreiro (3 de Janeiro de 2008)