quinta-feira, 28 de março de 2013

611. Ao Ex. Sr. Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo

Para pessoas que têm memória curta por interesse próprio

(...) Não me conformo com gestos de moralidade e de o que aconteceu comigo não se voltará a repetir com outra pessoa; pretendo sim que os actos sejam assumidos e as responsabilidades apuradas (actos médicos de medicina dentária ou estomatologia praticados ou que me tenham sido negados) até onde seja possível e exequível a justiça, nem que a mesma venha apenas ter um efeito moralizador dos actos hediondos praticados dentro do Serviço Nacional de Saúde e de que V. Ex.ª jamais deverá permitir que sejam esquecidos ou que se lhe passe um pano por cima deles. Não persigo ninguém; apenas quero entender quem e porquê fui sujeito a determinados cuidados de saúde dentários e fui impossibilitado de ter acesso a outro tipo de tratamentos dentários, pois julgo que fui severamente mal tratado, quando confiei plenamente nos tratamentos que fizeram-me, e que os mesmos se repercutem permanentemente e de forma extremamente negativa sobre a minha actual qualidade de vida.
 
 
A posição ocupada num determinado cargo não pode servir de desculpa alguma para a desresponsabilização civil e criminal de actos médicos praticados, nomeadamente sobre pessoas que à data dos factos eram menores de idade. Ninguém tem o direito de impedir o exercício da justiça quando estão em causa direitos fundamentais do homem.
Portugal ainda é um estado de direito e não se pode permitir determinado tipo de abusos que condicionam e determinam a qualidade de vida de outra pessoa, de forma permanente e para o resto da sua vida; esta situação é ainda mais gravosa por ser praticada sobre crianças.

 

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