As clínicas Dental Group – que em Agosto foram temporariamente encerradas por má prática – usavam nos doentes implantes ilegais. Os dentes e raízes artificiais eram fabricados numa gráfica em Sintra, sem as mínimas condições de higiene e ao arrepio da lei. Na semana passada, o Infarmed e a ASAE fizeram uma rusga à gráfica, apreenderam o material e fecharam as instalações.
Ao que o SOL apurou, a investigação foi desencadeada por uma denúncia anónima à Ordem dos Dentistas, que a remeteu em Agosto ao Infarmed (a quem cabe regular e fiscalizar os dispositivos médicos). Na busca, efectuada a uma gráfica na zona industrial de Lourel, o Infarmed e a ASAE apreenderam vários implantes dentários (usados na substituição de dentes). O fabrico destes produtos – considerados dispositivos médicos – obedece a regras rigorosas, como a homologação do material e um registo no Infarmed. Ao que o SOL apurou, nenhuma destas condições existia. Os equipamentos foram selados e as instalações fechadas.
O Infarmed confirma a rusga e a apreensão de dispositivos médicos, mas recusa adiantar mais pormenores sobre o caso, que continua em investigação. Mas a lei prevê multas para estes casos, que podem atingir os 44 mil euros, no caso de empresas, e 3.740 euros, no caso de pessoas singulares.
O bastonário dos dentistas, Orlando Monteiro da Silva, considera «gravíssimo que alguém coloque implantes feitos artesanalmente, sem estarem homologados, tal como a lei prevê». O clínico diz que «a falta de higiene, esterilização e o tipo material usado podem trazer riscos para a saúde dos doentes que os utilizam». E que, à semelhança do que acontece com outros dispositivos, quando um implante é colocado na gengiva, o dentista tem de registar a origem e o número de série do material na ficha do doente para prevenir eventuais problemas.
A suspeita de que são utilizados implantes ilegais nas clínicas há muito que circula entre os profissionais do sector, sendo apontada como uma das explicações para os baixos preços praticados pelo grupo do dentista brasileiro Adriano Castro. «Sempre se disse que ele tinha uma fábrica e conseguia fazer implantes a preços abaixo dos praticados no mercado», conta ao SOL um dentista que trabalhou durante alguns meses na Dental Group e que pediu para não ser identificado. «Isso explica o preço cobrado. De outra forma, era impossível ter rentabilidade».
Ao que o SOL apurou, a investigação foi desencadeada por uma denúncia anónima à Ordem dos Dentistas, que a remeteu em Agosto ao Infarmed (a quem cabe regular e fiscalizar os dispositivos médicos). Na busca, efectuada a uma gráfica na zona industrial de Lourel, o Infarmed e a ASAE apreenderam vários implantes dentários (usados na substituição de dentes). O fabrico destes produtos – considerados dispositivos médicos – obedece a regras rigorosas, como a homologação do material e um registo no Infarmed. Ao que o SOL apurou, nenhuma destas condições existia. Os equipamentos foram selados e as instalações fechadas.
O Infarmed confirma a rusga e a apreensão de dispositivos médicos, mas recusa adiantar mais pormenores sobre o caso, que continua em investigação. Mas a lei prevê multas para estes casos, que podem atingir os 44 mil euros, no caso de empresas, e 3.740 euros, no caso de pessoas singulares.
O bastonário dos dentistas, Orlando Monteiro da Silva, considera «gravíssimo que alguém coloque implantes feitos artesanalmente, sem estarem homologados, tal como a lei prevê». O clínico diz que «a falta de higiene, esterilização e o tipo material usado podem trazer riscos para a saúde dos doentes que os utilizam». E que, à semelhança do que acontece com outros dispositivos, quando um implante é colocado na gengiva, o dentista tem de registar a origem e o número de série do material na ficha do doente para prevenir eventuais problemas.
A suspeita de que são utilizados implantes ilegais nas clínicas há muito que circula entre os profissionais do sector, sendo apontada como uma das explicações para os baixos preços praticados pelo grupo do dentista brasileiro Adriano Castro. «Sempre se disse que ele tinha uma fábrica e conseguia fazer implantes a preços abaixo dos praticados no mercado», conta ao SOL um dentista que trabalhou durante alguns meses na Dental Group e que pediu para não ser identificado. «Isso explica o preço cobrado. De outra forma, era impossível ter rentabilidade».
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